Suje suas mãos, meu velho!

"Suje suas mãos", artigo de Nelson Pretto – professor da Faculdade de Educação da UFBA. Tempo de férias para a meninada. As famílias mais pobres aproveitam para incorporar toda a turma à labuta para uma graninha extra. Aquelas em melhores condições financeiras, ficam a buscar o que fazer com os que não estão na escola.

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Educação não é uma coisa fechada. A Tarde, 13.06.2010

Olhando assim, é como se Nelson De Luca Pretto, 55, já tivesse chegado ao horizonte que criou, em que educação, cultura, ciência e tecnologia viram uma coisa só. Como a engenhosidade de um dado redondo, que encontrou na Inglaterra enquanto fazia o mais recente dos seus pós-doutorados. Ainda falta muito, mas isso não o desestimula. Seu lema é pensar grande e depois fazer o que der. Professor há 36 anos, começou ensinando geografia e física,em que se graduou.“Quando comecei a dar aula, era muito menos preparado, mais rígido, porque tinha uma ideia de que a educação era salvacionista, tinha que consertar. E a educação não tem que consertar nada, tem é que atrapalhar“.Tornou-semestre em educação pela Ufba e doutor em ciências da comunicação pela USP. No dia 1º, Pretto lançou o livro Do MEB à Web: A Rádio na Educação, organizado em parceria com a professora Sandra Pereira Tosta, da PUC de Minas. Ele também está envolvido com a Ripe–Rede de Intercâmbio de Produção Educativa,que incentiva professores e alunos de cinco escolas baianas a produzirem conteúdos “culturais e científicos“. O professor, por duas vezes diretor da Faculdade de Educação da Ufba, onde hoje ensina,espera agora seu “auxílio pé na cova”. “Eu já estou com tempo de aposentadoria, mas não vou deixar de ser um ativista“.

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Salve o velho rádio, em A Tarde de 22.05.2010

O Rádio está presente na vida dos brasileiros de forma intensa. São mais de 90% dos domicílios com rádio correspondendo a cerca de 38 mil casas com os tais aparelhinhos que encantam a todos, inclusive o dramaturgo alemão Bertold Brech que, na decada de 20 de século passado já acreditava que se em cada residência existisse um aparelho de rádio capaz de enviar e receber mensagens, estariam dadas as condições para se instaurar uma esfera pública cidadã sustentada pela infraestrutura técnica. E Brecht não tinha visto nada!

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