Na próxima quinta feira, dia 19 de abril de 2018, completo 40 anos como professor da Universidade Federal da Bahia.
Minha carteira profissional foi assinada no dia 18 de abril de 1987, mas desde o começo de março daquele ano eu já estava no Instituto de Física como professor colaborador (esse era o nome dos professores temporários, hoje os substitutos).
Como aluno de graduação entrei na UFBA em 1974 e desde aquele ano comecei a dar aulas de Física no ensino Médio em diversas escolas de Salvador (Lourdinha, Social, Escola Nobre, Maristas, UCA, Universitário e mais alguns que nem lembro bem o nome) e em Feira de Santana (Capuchinhos).
Pois tão logo me formei, em1978, fui convidado pelo colega e amigo Cláudio Guedes, professor do Instituto de Física, para dar aulas de Física Geral e Experimental I.
Aceitei no ato e lá me fui para enfrentar um novo desafio que, mal sabia, seria o lugar por onde me estabeleceria para sempre. De lá, com um fenomenal apoio dos meus queridos colegas, pude dar voadas sensacionais, passando pelo ensino de ciências, pela divulgação científica, educação no sentido mais geral, comunicação e… bom, muita coisa aconteceu e ainda vai acontecer.
Era um tempo que podíamos ser contratados para o magistério superior ainda sem Mestrado ou Doutorado, coisa impensável nos dias de hoje.
Pois ali fui abrigado com muito carinho e não seu louco de tentar nominar a todos e todas que me receberam e sempre me apoiaram.
Ao longo desses próximos dias, vou tentar contar um pouquinho de cada coisa que eu for lembrado, ajudado pelas imagens que for coletando em meus baús e nuvens.
Começo logo com uma, anterior à minha entrada na UFBA, quando sai em folia com a minha turma de alunos do Ensino Médio do Instituto Social da Bahia (ISBA) para um belo dia de passeio na Ilha de Itaparica. Imagino que isso seja por volta de 1976 ou 1977. Fazíamos muito isso, pois tive sempre uma intensa relação com todos os meus alunos.
Minha entrada na UFBA foi triunfal pois me colocou logo no Instituto de Física, o centro das mobilizações em defesa da universidade púbica, bandeira que sustentamos cotidianamente até os dias de hoje, quem sabe, até mais necessária do que ontem. Pois foi ali que refundamos o nosso Sindicato, a APUB.
E foi ali que, creio que em 1982, organizamos uma greve sensacional em termos de mobilização. Ocupamos a mídia, a cidade e o Campo Grande. Mereci tempo para escrever e contar tudo que foi aquela mobilização. Veja as fotos
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