A gente vai concretizando as transformações no mundo do trabalho quando vai acompanhando de perto a automação de muitas coisas do nosso cotidiano. No Brasil já vivemos isso com os bancos on line, as caixas automáticas, nos leitores de código de barra etc. Claro que muitas dessas coisas facilitam a vida do trabalhador como no mercado aqui da Suécia onde você põe os produtos em cima da esteira e ele passa sozinho por uma espécia de leitor meio scanner e já registra o produto. Mas tem outra que é melhor e isso tem a ver com a confiança no consumidor. Você entra no supermercado, passa seu cartão de crédito numa maquinas e pequena uma espécie de máquina pistola com um leitor de código de barras e leva consigo no carrinho. A medida que você pega um produto, já lê o código de barra e pronto. Na saída e só dar baixa no tal trequinho e com isso sua nota já sai impressa e o graninha sai do cartão… Curioso… Não parece que ninguém dá cano no mercado mas… quem vai saber, né?! No aeroporto de Umeå, por exemplo, já não tem mais ninguém nem para receber as malas.. Você mesmo faz o checkin, diz a mala, pesa e sai a fitinha para prendere na dita cuja. Depois vai para uma daquelas posições de entrega de bagagem e um único sujeito lá só faz recebe-la e pedir um documento. No fundo, é mais pela questão da segurança para saber quem tá enviando o que do que para ajudar qualquer coisa… Trabalho não falta, galera, o que não vai ter mais é emprego, cada vez mais vemos isso…
Trabalho não falta
Olá professor Nelson.
Tenho passiado, sempre que posso, pelo seu blog. Concordo com o sr. quando alerta nossa juventude para a questão da permanência dos postos de trabalho e cada vez mais da necessidade de estarmos preparados para assumirmos estes postos. Mais uma vez a educação disponta como base inegável para que o acesso ao trabalho seja mantido. A robotização industrial, comercial e de serviços, que já é realidade aí na Europa, vem aos poucos se imiscuindo no nosso país. Eis nosso desafio como educador: preparar toda uma geração para que além de apertar botões, possam ir além na construção de uma sociedade igualitária para todos. Abraços.
Valtuir
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