Fiquei emocionado com a emoção de José Miguel Wisnik em sua sempre magnífica coluna em O Globo de hoje.
Wisnik veio à Bahia conhecer o trabalho do maestro Ricardo Castro no Núcleo de Criação do Teatro Castro Alves, administrado por Moacyr Gramacho e Rose Lima.
É, de fato, absolutamente fantástico o trabalho de Ricardo Castro e as orquestras Neoojibá e as possibilidades que eu chamo de revolucionários se não tratamos a arte apenas como apêndice da educação formal.
Lembro bem de um pró-reitor de pesquisa aqui na UFBA que num seminário estudantil de pesquisa, na cerimônia de abertura, compos a mesa e anunciou uma apresentação musical. Terminada a apresentação e os agradecimento (sempre embevecidos, paternalísiticos como bem diz Wisnik em seu texto!) anuncia as falas e o que para ele era o “início do seminário”! Ora bolas, o seminário de pesquisa havia começado desde a a presentação musical. A arte ali, era ciência, como ciência sem arte é uma mera reprodução de conhecimentos instituídos, sem um maior significado.
Enfim, não me alongo. Sugiro que leia direto Wisnik, no pdf que coloco aqui da página 2 de O Globo de hoje, dia 27.19.12.
Tem um vídeo no Youtube que é simplesmente sensacional do Orquestra. Veja clicando aqui.