Quebre a corrente das lendas virtuais

Matéria sobre Internet

Quebre a corrente das lendas virtuais
A Tarde 26/05/2004
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Professor diz que o internauta precisa desenvolver o senso crítico e analítico no trato com as informações que circulam na internet

O diretor da Faculdade de Comunicação, Nelson Pretto, diz que as pessoas deveriam ter uma postura mais responsável com relação à avalanche de informações que circulam na web, principalmente aquelas não comprovadas, mais parecidas com boatos.

É o mesmo que acreditar em um desconhecido que oferece, no meio da rua, uma sacola cheia de dólares, diz Pretto. “A pessoa deve ter uma postura questionadora, e o mesmo vale no mundo virtual”, avalia.

O que o internauta tem de entender, comenta o professor, é que ninguém ficará rico a um simples clique de um link na internet, assim como a pessoa, ao receber e-mails cujo apelo emocional fale mais alto, deve resistir à tentação de repassar a mensagem. “E-mail tipo hoax deixa qualquer um mais suscetível e afoito em atender aos pedidos, sem tomar os devidos cuidados”, analisa.

Pretto dá um conselho: o princípio fundamental para filtrar as informações que se lê ou se recebe diariamente é sempre ir atrás de referências, ver se a pessoa existe mesmo. Ser um leitor na web é ter senso crítico, analítico, recomenda o estudioso.

As correntes, frisa, sempre existiram, mas só vão adiante se o internauta quiser. “Evite passar um e-mail para mais de 10 pessoas, simultaneamente. Se quiser ajudar alguém, há inúmeras instituições para isso”, aconselha.

A falta de senso crítico impede uma avaliação correta das informações que circulam na rede e decorrem de uma educação formal que não privilegia a análise crítica do que se recebe, do que se repassa etc. De certa forma, esse quadro, comenta Pretto, colabora para o que estudiosos em comportamento definam como analfabetismo funcional. O leitor não vai fundo na leitura e não consegue avaliar com discernimento as informações.

O problema é educacional, analisa Preto. “Temos que enfrentar, como educadores, e não rechaçar a internet. A rede proporcionou o contato com publicações que talvez jamais seriam acessíveis aos internautas, que estão lendo e escrevendo mais”, completa. (Regina de Sá)

Este post tem 2 comentários

  1. Anônimo

    Internet
    Olá Professor Preto.
    gostei da sua matéria….e penso que os internautas deve mesmo refletir sobre o envio e o recebimento de emails……..
    muitas vezes parece que querem se livrar de uma mensagem e enviam para mais 10 ou 20 pessoas…..
    são as \”malditas\” correntes que se propagam…..
    Acho que realmente como educadores…devemos repensar muitas atitudes ao trabalharmos na internet…
    Naum precisa ninguem ficar preocupado que naum vai secar um perna ou coisa assim.se naum enviar aquel mensagem.ou \”quebrar a corrente\”.
    Concordo também que o nevio tornou-se insignificante…o que leva muitos a naum abrirem seus emails e apenas excluí-los..
    Valeu um abraço
    Marcos marcos@itake.com.br

  2. Anônimo

    Internet
    Olá Professor Preto.
    gostei da sua matéria….e penso que os internautas deve mesmo refletir sobre o envio e o recebimento de emails……..
    muitas vezes parece que querem se livrar de uma mensagem e enviam para mais 10 ou 20 pessoas…..
    são as \”malditas\” correntes que se propagam…..
    Acho que realmente como educadores…devemos repensar muitas atitudes ao trabalharmos na internet…
    Naum precisa ninguem ficar preocupado que naum vai secar um perna ou coisa assim.se naum enviar aquel mensagem.ou \”quebrar a corrente\”.
    Concordo também que o nevio tornou-se insignificante…o que leva muitos a naum abrirem seus emails e apenas excluí-los..
    Valeu um abraço
    Marcos marcos@itake.com.br

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