E viu a Universidade, na arte sacra, o ponto de fusão em que a cultura européia, via Portugal, unia-se ao gênio brasileiro que, mesmo reduzido na época colonial a uma expressão quase que apenas intuitiva, revela-se desde então através da santaria. Projetado o Museu, consegue o Reitor Edgard Santos encontrar o local que melhor se adaptaria ao propósito, resultando disso um convênio (entre a Universidade e a Mitra Metropolitana do Salvador) que permite restaurar o antigo Convento de Santa Teresa dos Padres Carmelitas Descalços, clássica construção do arquiteto beneditino Frei Macário de São João, cuja primeira pedra foi lançada em 1666 (…) Em 10 de agosto de 1959, mal se iniciava o IV Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, foi o Museu de Arte Sacra inaugurado em ato solene, permanecendo, a partir de então, como exposição permanente da arte sacra brasileira.
Fonte: Notícia Histórica da Universidade da Bahia, Departamento Cultural da UFBA, 1966.
Jardim lateral interno do Museu de Arte Sacra. Projeto original desenvolvido por Burle Marx.
Foto: Célia Aguiar
Fonte: Arquivo da ASCOM-UFBA
Fragmento de forro (Século XVII, Antiga Igreja da Sé) – Museu de Arte Sacra. Madeira dourada. Foto: Célia Aguiar. Fonte: ASCOM-UFBA. Museu de Arte Sacra
Senhora Santana (Século XVII) – Museu de Arte Sacra. Madeira policromada e dourada. Foto: Célia Aguiar. Fonte: Arquivo da ASCOM-UFBA
Conjunto de imagens (Século XVIII) – Museu de Arte Sacra
Da esquerda para a direita: (1) Santa Luzia, (2) São João, (3) Nossa Senhora do Parto, (4) São Gonçalo, (5) São Pedro.
1, 3, 4 e 5: Madeira policromada e dourada.
2: Terracota policromada e dourada.
Foto: Célia Aguiar. Fonte: Arquivo da ASCOM-UFBA
Frontão de altar (Seminário Belém de Cachoeira; Século XVII) – Museu de Arte Sacra. Argamassa policromada (imitando mármore). Foto: Célia Aguiar. Fonte: Arquivo da ASCOM-UFBA.
Santana Mestra (Frei Agostinho da Piedade; Século XVII) – Museu de Arte Sacra. Terracota policromada e dourada. Foto: Célia Aguiar. Fonte: ASCOM-UFBA
Nossa Senhora das Mercês (Século XVIII) – Museu de Arte Sacra
Madeira policromada e dourada. Foto: Célia Aguiar. Fonte: Arquivo da ASCOM-UFBA.
Conjunto de azulejos da Capela de Nossa Senhora das Mercês (Século XVIII) – Museu de Arte Sacra
Foto: Célia Aguiar. Fonte: Arquivo da ASCOM-UFBA.