12/01 Carlos Petrovich

Carlos Petrovich

Nascido no Rio Grande do Norte, em 1936, e falecido em Salvador, em 2005, foi aluno da primeira turma da Escola de Teatro da UFBA e a partir de 1972 professor da mesma escola. Ele se definia como um “Índio tupiniquim comedor de camarão das margens do Potengi, domesticado na Bahia”. Teve como principais interesses e atividades o Teatro, a Educação, a Cultura, a Arte e a religião afro-brasileira, sendo Ogan de Ogum do Ilê Axé Opô Afonjá.
Ator e arte-educador, nomeado Diretor do Teatro Castro Alves em 1970, encarnou personagens marcantes, tanto no teatro quanto no cinema. São exemplos, o Gregório de Matos (1996) peça de teatro escrita por Cleise Mendes; o Antonio Conselheiro em Canudos: Uma história sem fim, direção de Paulo Dourado; Don Quixote, em Um tal de Don Quixote, direção de Márcio Meirelles e, o Anjo Rebelde (1980) em Idade da Terra, filme de Glauber Rocha.

Carlos Petrovich em foto extraída de Correio
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Carlos Petrovich em foto extraída da Revista Repertório (http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revteatro/index)
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Márcio Meirelles e Carlos Petrovich em foto extraída da Revista Repertório (http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revteatro/index)
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Carlos Petrovich em foto extraída da Revista Repertório (http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revteatro/index)petros 3

Relata Cleise Mendes:

Trata-se de uma cena real, à qual pude assistir após o último espetáculo da temporada. Ele retirava a maquiagem e chorava. Estranhei a cena, mas alguém do nosso elenco, não lembro quem, talvez o próprio Harildo, disse: “É assim mesmo, coisa de Petrô: ele está se despedindo da personagem.”

Eu também era atriz do elenco, e essa imagem nunca me saiu da mente.
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