Linha “Filosofia e Teoria Social”

 


Daniel Tourinho Peres

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Campo de Atuação: Kant, filosofia política, Habermas.
Projeto Individual de Pesquisa no Programa de Filosofia: A política nos limites da simples razão.
Resumo do Projeto: A pesquisa tem como tema certos aspectos da filosofia prática de Kant e do seu legado. Objeto primeiro é a filosofia política kanatiana, e isso no que ela possui de vínculo sistemático tanto com a sua filosofia da história como com a sua antropologia. Investiga-se assim o formalismo kantiano, analisando justamente os momentos de passagens (Übergangen) que se vão construindo no interior do sistema, quando então conceitos práticos, representações refletidas e discursivas, encontram sua via de aplicação ao empírico. Não seria de todo equivocado ver nessa pesquisa um outro objetivo: estabelecer as bases para uma análise da filosofia política contemporânea, principalmente em relação à vertente que, nela, reivindica uma pertença à família kantiana. E aqui pensa-se sobretudo em Rawls, Habermas e Apel, ou seja, nos autores liberais-democráticos e em sua polêmica com os comunistaristas, de matriz eminentemente hegeliano-aristotélica.


Genildo Ferreira da Silva

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Campo de Atuação: História da Filosofia Moderna, Filosofia Política e Ética.
Projeto Individual de Pesquisa no Programa de Filosofia:Democracia, Moral e Contratualismo Moderno
Resumo do Projeto: Nesta pesquisa, procura-se desenvolver uma análise conceitual do projeto de fundação do Estado idealizado pelos principais pensadores do Contratualismo moderno, buscando identificar nas suas obras (com destaque para Rousseau) a concepção de liberdade, democracia e moral. A tese contratualista é conhecida como a doutrina que identifica como alicerce do Estado uma convenção ou pacto entre seus membros. Esse pacto não é somente um pacto de governo que controla as relações entre um governante e o seu povo, é um pacto no sentido mais largo, como elo que está na fundamentação de toda comunidade e que torna os indivíduos o mais sociáveis possível. O contratualismo é, antes de mais nada, uma teoria indicativa acerca da melhor ordem política e é inegável a sua influência sobre a contemporaneidade. É uma teoria que ainda não saiu de cena e representa um profundo poço com conceitos fundamentais a serem estudados.

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Jarlee Oliveira Silva Salviano

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 Campo de atuação: Ética, Teoria do Conhecimento e Metafísica

Projeto individual de pesquisa:  As Filosofias da Vontade e a questão do niilismo: Schopenhauer e Nietzsche

Resumo do projeto: O projeto pretende analisar a inquietante proposta de Schopenhauer de uma metafísica imanente, fundada em um princípio ontológico representado pelo conceito de Vontade de Vida (Wille zum Leben), uma força irracional, indiferente a qualquer teleologia, subvertendo assim a tradição racionalista da filosofia. Em seguida, analisar a concepção de Vontade de Potência (Wille zur Macht) de Nietzsche e sua tentativa de posicioná-la distante de todo discurso metafísico, incluindo a filosofia schopenhaueriana, pela qual é fortemente influenciado. E ainda investigar a crítica feita por Nietzsche à ideia da Negação da vontade de Schopenhauer (o niilismo passivo, dirá o primeiro), verificando a extensão e eficácia desta crítica.


José Crisóstomo de Souza

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Parecer_sponsor_Crisostomo_2015

Campo de Atuação: Jovem Marx; Jovem Hegelianismo; Sujeito e Crítica da Modernidade.
Projeto Individual de Pesquisa no Programa de Filosofia:Pragmatismo, Filosofia e Política, no debate Richard Rorty & Jürgen Habermas (tomados esses autores como desenvolvimentos contemporâneos do pragmatismo e do hegelianismo, como filosofias da práxis).
Resumo do Projeto: O assunto é debate de Rorty e Habermas, na elaboração de uma posição filosófica prático-democrática, “desinflada” com relação a ambições metafísicas e fundacionistas da razão, justamente por um ponto de vista diesseitig, citerior, civil, prático. Tomo aí a “pista” de Habermas de que estamos ainda no marco dos esforços jovem-hegelianos de entender criticamente e confrontar praticamente a Modernidade. E sua sugestão – que é também de Rorty – de que o pragmatismo seja entendido como uma variante, democrática, de tais esforços. O debate será, assim, considerado essencialmente em sua dimensão prático-política (e não epistemológica) e junto com seu “entorno”, onde outros interlocutores enfrentam o mesmo conjunto de questões.


José Lourenço Araújo Leite

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Campo de Atuação: Ética, filosofia francesa contemporânea.
Projeto Individual de Pesquisa no Programa de Filosofia: A Melancolia como sintoma do mal-estar de nossa civilização moderna contemporânea, sobretudo a que se porta na urbanidade desde o século XIX, identifica-se pelo “non-sens”, como bem afirma Camus em O Mito de Sísifo. Todavia, a causa primordial que orientará a pesquisa será aquela da tradição órfica e a do mito adâmico e prometéico, ou seja, a ausência ou falta do absoluto no cotidiano da existência. A Melancolia, se de um lado se elege sua causa na tradição órfica e de outro na herança prometéica, têm-se, igualmente, uma experiência primordial da transcendência que, ao se distanciar dela, o homem sente-se abandonado e posto em um total vazio de sentido. Ter acesso ao conhecimento gera um quinhão muito elevado a se pagar, ou seja, a condenação divina é viver no Rés-do-chão, como afirmara Aristóteles. O filósofo, portanto, é aquele que vive sem saber por que vive, vive apenas na experiência do esvaziamento. Com efeito, será Kierkegaard quem iniciará a construção dessa fisionomia do homem em desespero diante de si mesmo e diante do Infinito. Mas vale ressaltar que Goethe, no seu Fausto, apresenta-nos inúmeras características dessa falta de transcendência. O descontentamento de Fausto diante de sua existência é algo tão monumental, que depois dele não se pode mais pensar a solidão do ser outro como mera excentricidade. A questão está posta e não pode mais ser rejeitada. Crê-se que Hamlet de Shakespeare inicia esse questionamento de maneira magistral. O limite da existência não é mais a própria vida plantada no ethos. Resta ao homem a única condição que lhe é inteiramente própria e autêntica, a de ser puramente humano. Contudo, a marca indelével do sagrado no mundo e no interior do próprio homem não fora apagada nem extinta. Seu sintoma, concernente ao estado de espírito que essa presença-ausência denota é a Melancolia.

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Juliana Ortegosa Aggio

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Linha de pesquisa: Filosofia e Teoria Social

Campo de atuação: História da filosofia antiga, ética e psicologia moral.
Projeto individual de pesquisa: Teoria do desejo segundo os escritos psicofísicos de Aristóteles
Resumo do projeto: O projeto consiste em pesquisar quais são os fatores psicofísicos que determinam a natureza do objeto de desejo segundo Aristóteles. O cerne da investigação consiste em conceber como um objeto pode se tornar objeto de desejo, ou seja, como certo objeto, sensível ou noético, pode ser tomado sob a forma de um bem de modo a se tornar o fim da ação humana ou do movimento dos animais. Certamente, não basta ser um objeto percebido pelos sentidos ou concebido pelo intelecto para que ele seja desejado. Sendo assim, se desejar significa produzir um objeto condicionado a certos fatores físicos e psicológicos, investigaremos se a sua existência pode ser dita real ou deve ser dita apenas intencional. Para tanto, analisaremos as seguintes obras do corpus aristotelicumFísica VIII 4-5De motu animalium 6-11De Anima III 9-11 e alguns tratados dos Parva Naturalia, como o De memoria e o De Insomnis.


Mauro Castelo Branco de Moura

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Campo de Atuação: Marxismo, filosofia da economia, ética, filosofia política, filosofia da cultura e epistemologia das ciências sociais..
Projeto Individual de Pesquisa no Programa de Filosofia: Karl Marx e o Enigma da Riqueza Abstrata
Resumo do Projeto: A crítica da economia política representa um projeto teórico muito mais abrangente do que o sugerido por sua denominação. Não se limita à disciplina científica que tem por objeto o domínio econômico, mas espraia-se como uma crítica percuciente à própria sociedade contemporânea como um todo. Seu traço heurístico crucial é que está constitutivamente eivada pelo simulacro, pois as relações sociais que a enformam só se apresentam dissimuladamente, num fenômeno denominado por Marx de fetichismo mercantil e que resulta das figuras em que sucessivamente se desdobra a forma valor dos produtos do trabalho social: a tríade fetichóide (mercadoria, dinheiro e capital). Este grandioso projeto, que perpassa a maior e mais relevante parcela do legado teórico de Marx, apresenta-se, também, como a crítica a uma dogmática que se manifesta como paradoxal religião laica e que, no âmbito da socialidade burguesa, a um só tempo, emana da vida prática e a preside. A decifração do enigma da riqueza abstrata constitui o âmago do projeto crítico, cuja dificuldade principal repousa em que o valor, enquanto propriedade social crucial dos objetos práticos nas sociedades mercantis é, a um só tempo, objetivo e extra-sensorial.

Amostra da produção:
O Mundo Encantado dos Energúmenos do Capital
A proposal for science

Capital e barbárie
Para uma teoria da cultura
Sobre o projeto de crítica da economia política de Marx
Una paradoja filosófica


Wilson Silva Gomes

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Campo de Atuação: Teorias da Democracia e da Esfera Pública; Ética do Discurso; Habermas e Kant; Filosofia da Linguagem (história e problemas); Teoria do Conhecimento.
Projeto Individual de Pesquisa no Programa de Filosofia:Política e Democracia na “Idade Mídia”.
Resumo do Projeto: A pesquisa examina a prática política contemporânea das sociedades democráticas de massa, assumindo o pressuposto de que parte substancial da política hodierna se compreende tendo em vista seus enlaces com as linguagens, instituições e formatos enunciativos dos grandes meios de comunicação social. Interessa particularmente a compreensão das relações entre a mudada configuração da arte política e os fenômenos e funções fundamentais da experiência democrática moderna, particularmente aqueles designados pelos termos “esfera pública política” e “opinião pública política”. A pesquisa examina, assim, o destino dos fenômenos da esfera da discussão pública política e da opinião política, desde a sua configuração liberal até o advento de uma sociedade centrada na mídia, o sentido e as conseqüências de uma esfera pública editada pela mídia e o alcance da opinião política transfigurada em política de imagem.