Palestra discute serviços ecossistêmicos e redução da pobreza

A parceria entre os Diálogos Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) e dos Seminários Novos e Velhos Saberes, coordenado pelos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, trouxe no dia 21 de setembro a Drª. Patricia Pinho, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que discorreu sobre o tema serviços ecossistêmicos e redução da pobreza, apresentando um exemplo da região amazônica. Através de uma análise de conteúdo cronológica de conteúdos das políticas públicas e do conceito de serviços ecossistêmicos, conjuntamente às políticas para a redução da pobreza, construi-se um modelo que pode ser usado na região.

Os debates foram bastante “acalorados”, com quatro blocos de três perguntas cada, e duração de aproximadamente uma hora e meia. O foco girou entorno da aplicabilidade das práticas e metodologias apresentadas pela palestrante (caso da Amazônia), da sustentabilidade destas e possibilidade de gerarem politicas públicas estruturantes. Outras questões levantadas pelos presentes foram: a sustentabilidade ambiental e os serviços ecossistêmicos; o sistema de bens agrícolas e a segurança alimentar; a “monetarização” da natureza X a questão do valor social; a desigualdade e injustiça socioambiental na apropriação dos bens difusos pelo capital em beneficio da mais valia; as politicas públicas e os programas governamentais; a função e o trabalho do Inpe e sua significância para a conservação ambiental no pais.

Estudantes e professores do Instituto de Biologia, bem como técnicos da Sema e do Inema, e uma plateia externa a estas duas instituições estiveram presentes, junto com a Diretora do Deama (Diretoria de Estudos Avançados em Meio Ambiente da Sema) e o Kitty Tavares e de Eratóstenes Lima, técnico da Sema.

Diálogos Ambientais e Seminários Novos e Velhos Saberes – Edição de Setembro

Agora com frequência mensal haverá uma edição dos Diálogos Ambientais da Sema com os Seminários Novos e Velhos Saberes da Ufba. Para o dia 21 de setembro será desenvolvido o tema: “Serviços ecossistêmicos para redução da pobreza: perspectivas para sustentabilidade regional”. Drª. Patrícia Pinho, (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe), será a palestrante. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos, e doutorada em Ecologia Humana pela Universidade da Califórnia Davis, tem atuado na área de manejo de recursos pesqueiros e Florestais e na Biologia da Conservação na Amazônia Brasileira, com ênfase em arranjos institucionais coletivos e estratégias de manejo de recursos ameaçados com a participação das comunidades tradicionais. Mais recentemente passou a se interessar pela adpatação e vulnerabilidade frente a eventos relacionados a mudanças ambientais globais. O seminário acontecerá na sala 124 do Instituto de Biologia da Ufba, às 14h30.

Mesa Redonda: Aconselhamento Genético nos Seminários Novos e Velhos Saberes

Seminários Novos e Velhos Saberes

Mesa Redonda: A formação profissional no exercício de ações e serviços no Aconselhamento Genético e em outras atividades nas áreas de Genética e Saúde

Salão Nobre do Instituto de Biologia da Ufba

Dia 19 de setembro, às 9h00

Os recentes avanços tecnológicos na área da Genética Humana, nas últimas décadas, possibilitaram um grande aumento no conhecimento do genoma humano e a prevenção de diversas doenças hereditárias. A aplicação da genética na área de saúde permitiu a implantação de novos e mais precisos métodos para o diagnóstico de doenças genéticas e o crescimento do Aconselhamento Genético como uma especialidade que permite a aplicação dos conhecimentos da genética para a população. Aconselhamento genético é o processo pelo qual aspectos genéticos de uma doença ou de uma condição hereditária são avaliados e explicados por profissionais treinados àqueles que apresentam riscos reais ou potenciais de ter ou de transmiti-los à sua prole. Este processo inclui informações sobre o diagnóstico, o tipo de herança e riscos de repetição da doença, se há testes genéticos disponíveis e quando estes são aplicáveis, além de eventuais tratamentos.No Brasil, de acordo com a Constituição vigente desde 1988, a saúde é considerada um direito de todos e um dever do estado, entretanto, entre as dificuldades de incluir os serviços de genética para a população, está a falta de profissionais capacitados e o debate entre a qualificação profissional necessária. Enquanto que em países como Estados Unidos, Canadá e Austrália, a profissão de conselheiro genético é regulamentada, com conselho e associação de classe, no Brasil a maioria dos profissionais que atuam nesta área é de formação médica e em quantidade abaixo de duas centenas. Profissionais não médicos atuam prioritariamente em universidades, de onde surgiu esta especialidade. Os Conselhos Federais de Biologia, Biomedicina e Enfermagem, contemplam esta atividade entre os seus profissionais. Considerando a necessidade da inclusão da genética nas ações para a promoção da saúde, serão feitas considerações sobre os desafios para a universalização da genética no Brasil e as medidas do Conselho Federal de Biologia na regulamentação do Aconselhamento Genético e exames clínicos e genéticos.”

Coordenação: Profª Drª Lilia M. Azevedo Moreira, professora-titular do Instituto de Biologia da Ufba, graduada em História Natural (Ufba), mestre em Genética (Usp), doutora em Genética (Usp), fundadora e coordenadora do Programa Genética & Sociedade, com vasta experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Humana, Citogenética, Mutagênese, Bioética e Educação Inclusiva.

Profª. Drª. Maria Concepción Novoa (Geneticista), Bióloga, com licenciatura junto ao Mount Marty College, mestrado em Genética Humana pela Universidade Federal do Paraná e Doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (2008), geneticista humana autonôma credenciada pela Proteção Médica a Empresas Ltda., atende nos consultórios da Promédica, possui ainda experiência na área de Medicina, com ênfase em Genética Humana/Médica.

Prof. Cesar Roberto Góes Carqueija (Conselho Regional de Biologia), bacharel em Ciências Biológicas pela Ufba, mestre em Ecologia e Biomonitoramento pela Ufba e doutorando em Biotecnologia (UFC). Professor assistente do Centro Universitário Jorge Amado e da Faculdade de Tecnologia e Ciências. Atua nas linhas de pesquisa em Biogeografia, Taxonomia e Ecologia de de crustáceos decápodes, com ênfase em Ecologia Aplicada. Conselheiro Vice-presidente do Conselho Regional de Biologia 5ª Região.

 

Congresso de Ecologia de Paisagens reverbera na Ufba

A realização do II Congresso Brasileiro de Ecologia de Paisagens, que teve participação direta do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento na sua organização, entre os dias 10 e 12 de setembro, reverteu em ganhos acadêmicos para a Ufba. No fim de semana anterior ao evento, dois mini-cursos, cada um com 17h, de carga horária foram realizados, Introdução à Ecologia de Estradas, com os pofessores: Dra. Simone R. Freitas (UFABC), Dr. Milton Cezar Ribeiro (Unesp), MSc. Giordano Ciocheti (Ufscar) e – Geração, análise e aplicação de paisagens neutras, com os professores: Dr. José Garcia Vivas Miranda (Ufba), MSc. Elaine Cristina Cambui Barbosa (Ufba), MSc. Rodrigo Nogueira de Vasconcelos (Ufba), correspondendo a disciplinas optativas do doutorado em Ecologia e do mestrado acadêmico em Ecologia e Biomonitoramento. Ambos cursos tiveram alta demanda por vagas, o primeiro ainda ofereceu um número extra de vagas aos técnicos do Dnit, que vieram a convite da rede dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Biologia da Ufba, de Brasília para participarem exclusivamente do curso.

No dia 11 de setembro, aproveitando o II Congresso Brasileiro de Ecologia da Paisagem, contamos com a presença da Profª. Drª. Rozely Ferreira dos Santos, professora associada da Universidade Estadual de Campinas, que ministrou a palestra “Ecologia da paisagem: um caminho para tomada de decisão”. A professora falou da importância do planejamento nestes estudos e da necessidade de identificação dos serviços ecossistêmicos que se pretende preservar. Destacou ainda que é fundamental conhecermos o histórico de uso do solo para os trabalhos de ecologia da paisagem, e que tais informações auxiliam na tomada de decisão sobre o uso futuro do solo e, inclusive, na solução de conflitos de interesse. A professora mostrou ainda alguns estudos de caso sobre a aplicação destes conhecimentos.

As próximas edições do Seminário já estão marcadas, no dia 19, os Seminários Novos e Velhos Saberes, trazem com atração a mesa-redonda: A formação profissional no exercício de ações e serviços no Aconselhamento Genético e em outras atividades nas áreas de Genética e Saúde. A atividade será coordenada pela Profª Lilia M. Azevedo Moreira, e contará com a participação da Profª. Maria Concepción Novoa Santos (Geneticista) e do Prof. Cesar Roberto Góes Carqueija (Conselho Regional de Biologia) e – coordenadora ( UFBA). No Salão Nobre do Instituto de Biologia, às 9h00.

Já no dia 21 de setembro de 2012, em parceria com os Diálogos Ambientais da Sema, receberemos a Drª. Patrícia Pinho, do Instituto de Pesquisas Espaciais, que nos apresentará a palestra: Serviços ambientais para redução da pobreza : perspectivas para sustentabilidade regional.

A Ecologia da Paisagem nos Seminários Novos e Velhos Saberes

No dia 11 de setembro, aproveitando o II Congresso Brasileiro de Ecologia da Paisagem, que ocorre em Salvador, entre os dias 9 e 12 de setembro, estaremos recebendo a Profª. Drª. Rozely Ferreira dos Santos, que ministrará a palestra:

“Ecologia da paisagem: um caminho para tomada de decisão”

Profª. Rozely possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1975), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Ciências Biológicas (Ecologia Vegetal) pela Universidade de São Paulo (1988). Atualmente é professora associada da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Planejamento Ambiental e Ecologia da Paisagem. Sua palestra versará sobre um problema básico que existe dentro da Ecologia da Paisagem, qual seja, a sua aplicação na gestão de problemas ambientais, algo questionado pelos próprios ecologistas de paisagem. A palestra pretende mostrar estratégias práticas de aplicação de medidas de mudanças da paisagem e métricas que avaliam conectividade e fragmentação. Um prato feito para nós que estamos sempre buscando ligar a teoria ecológica à gestão ambiental.

A palestra ocorre no dia 11 de setembro, às 18h30, na sala 4 do Instituto de Biologia da Ufba, no Campus de Ondina.

Diálogos Ambientais e Seminários Novos e Velhos Saberes em edição histórica

A sala 04, com seus 122 lugares, foi pequena para o público que compareceu para assistir a palestra do Prof. Ricardo Ribeiro Rodrigues da Esalq (Usp), sobre “O Código Florestal e a Restauração de Áreas Degradadas“, no último dia 21 de agosto, às 18h30. Com uma linguagem clara e firme o professor mostrou como, tanto o Poder Legislativo, como o Poder Executivo, conseguiram sempre piorar o texto que não era inadequado para a manutenção da biodiversidade, e apresentou diretrizes sobre a restauração, com exemplos de sucesso e falha. A parceria entre o Núcleo da Mata Atlântica do Ministério Público do Estado da Bahia, a Secretaria de Meio-Ambiente do Estado da Bahia (Sema) e os Seminários Novos e Velhos Saberes fez com que esta palestra fosse possível, contando com a cooperatividade do Prof. Ricardo R. Rodrigues.

Fotos da esquerda para a direita (parte superior): Prof. Ricardo Rodrigues, Kitty Tavares, diretora do Deama e Eduardo M. da Silva, Ufba, coordenador dos Seminários Novos e Velhos Saberes; (parte inferior): plateia do seminário.

A parceria dos Diálogos Ambientais com os Novos e Velhos Saberes continuará com uma edição mensal, face ao sucesso alcançado, diz a Diretora do Deama (Diretoria de Estudos Avançados em Meio Ambiente da Secretaria do Meio Ambiente.

A próxima edição do evento será no dia 21 de setembro de 2012, com a Drª. Patrícia Pinho, do Instituto de Pesquisas Espaciais, com a palestra: Serviços ambientais para redução da pobreza : perspectivas para sustentabilidade regional.

Os Diálogos Ambientais e os Seminários Novos e Velhos Saberes

SEMA noticias
Sex, 24 de Agosto de 2012 10:30
Código florestal e a restauração de áreas degradadas em pauta no Projeto Diálogos Ambientais da Sema
A restauração de áreas degradadas diante do novo Código Florestal Brasileiro será o assunto em discussão no Projeto Diálogos Ambientais, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), na próxima terça-feira (28). A iniciativa ganha o reforço da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e do Ministério Público Estadual, que estarão trazendo o doutor em Biologia Vegetal pela Unicamp, Ricardo Ribeiro Rodrigues, especialista no tema em pauta na primeira edição do projeto, deste ano, que será realizará no Instituto de Biologia, Campus Ondina.Segundo a diretora de Estudo Avançados de Meio Ambiente da Sema, Kitty Tavares, a parceria com a Universidade Federal da Bahia e o Ministério Público Estadual une o projeto Seminários Novos e Velhos Saberes, do Instituto de Biologia da UFBa, ao Diálogos Ambientais, da Sema com o objetivo de difundir o conhecimento ambiental. “Nossa proposta é a interação entre diversos segmentos e atores sociais, visando a sustentabilidade socioambiental na Bahia, afirma Tavares.Diálogos – O Projeto Diálogos Ambientais é uma série de debates, aberto ao público, com o objetivo de estimular na sociedade a discussão sobre temas relacionados ao Meio Ambiente. Foi criado pela Sema, a partir da fusão dos programas: o Quintas-Feiras Ambientais, que era desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o Diálogo das Águas, uma realização do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá).

Com as mudanças ocorridas na reestruturação da Sema, no início de 2011, das duas autarquias, IMA e Ingá, foi formado o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Em ambos programas o principal objetivo era a promoção do conhecimento mediante a troca de informações técnico-científicas e a interação de diversos segmentos e atores sociais. As palestras são gratuitas.

Fonte: Nasa

Ricardo Ribeiro Rodrigues é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas, onde também fez mestrado e doutorado em Biologia Vegetal. Em 1999, recebeu o título de pós-doutor pela Universidade de São Paulo, onde, atualmente, é professor.

Serviço:
O quê: Palestra “Código Florestal Brasileiro e a restauração de áreas degredadas”
Local: Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBa), Campus de Ondina.
Horário: 18h30

Fonte: Ascom Sema

O Código Florestal e a restauração de áreas degradadas: uma rede dentro da rede

O Seminário Novos e Velhos Saberes é uma atividade continuada, resultante da atividade em rede dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia, nomeadamente, Ecologia e Biomonitoramento, Diversidade Animal e Genética e Biodiversidade. Para a próxima edição, programada para o dia 28 de agosto, às 18h30, no Instituto de Biologia da Ufba, essa rede foi alargada com a inclusão da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), Núcleo Mata Atlântica do Ministério Público do Estado da Bahia, e os Diálogos Ambientais, programa promovido pela Sema, aberto ao público,  com o objetivo de estimular na sociedade a discussão sobre temas relacionados ao Meio Ambiente, e programou o seminário do Prof. Ricardo R. Rodrigues, professor-titular do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq/Universidade de São Paulo, e coordenador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal www.lerf.esalq.usp.brEm sua palestra o Prof. Ricardo enfocará aspectos do Novo Código que interferem nas bacias hidrográficas, onde suas zonas úmidas e várzeas, zonas altamente produtivas foram drenadas, a complacência da sociedade face ao avanço do agro-negócio, e os serviços ecológicos oferecidos pelas florestas. Ainda analisará aspectos negativos da nova proposta, onde o florestal do código, significa, desflorestar. No dia 29 de agosto, ainda no Instituto de Biologia haverá uma oficina de trabalho sobre o tema “Restauração Ecológica em Áreas Degradadas”, com representantes da academia, membros do Ministério Público do Estado da Bahia e técnicos da área de meio ambiente. Solicitamos que a confirmação de comparecimento ao evento seja feita por meio do endereço eletrônico numa@mp.ba.gov.br ou pelo telefone 71-3103-6482 com a Sra.
Tatiana Galrão ou ainda com o Prof. Eduardo Mariano (marianon@gmail.com).

Relatório de Atividades – Seminário Novos e Velhos Saberes Ano 10

Os Seminários Novos e Velhos Saberes, no seu décimo ano, está estabelecido como uma atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia: Ecologia e Biomonitoramento, Diversidade Animal e Genética e Biodiversidade. Realizada normalmente nas primeiras e terceiras sexta-feira de cada mês, a atividade é entremeada com edições extras, e nesse semestre, alguns seminários foram realizados no turno noturno, gerando um novo tipo de público. Esse primeiro semestre contou com o patrocínio da Millennium Inorganic Chemicals, que permitiu a vinda e estadia de pesquisadores nacionais e internacionais.

Antes mesmo da abertura do semestre letivo de 2012.1, no dia 07/03/2012, em colaboração com a Fiocruz, o Prof. Dr. Michael Begon, da University of Liverpool (Inglaterra), iniciou a série de seminários referentes ao ano de 2012, com a palestra, Predicting plague outbreaks in Kazakhstan. Dr. Begon é um dos ecólogos de maior importância no mundo, e seu livro-texto Fundamentos em Ecologia, Colin R. Townsend, Michael Begon e John L. Harper (Ed. Artmed), é um dos mais usados em todo o mundo na área da Ecologia. Dando continuidade no dia 12/03/2012, tivemos a primeira atividade com o Prof. Dr. Celso F. Martins , da Universidade Federal da Paraíba (PB), o qual apresentou a palestra “Competição por exploração entre Apis mellifera africanizada e abelhas nativas e ecologia da polinização de Spondias mombini L. (Anacardiaceae). Ainda no mês de março tivemos a oportunidade de ter mais quatro palestras, duas delas com convidados internacionais, a do Dr. Ulrich Kitron e do Dr. Juan León, ambos da Emory University (Geórgia, EUA), os quais discorreram sobre “Ecologia e Epidemiologia de Doenças Tropicais: Parceiros & Parcerias” e “Ecologia e Epidemiologia de Doenças Tropicais: Parceiros & Parcerias, respectivamente. O tema manguezal, intimamente ligado ao Estado da Bahia, foi abordado na palestra de Prof. Dr. Juarez Jorge Santos , no seminário “Manguezal: origem, características e situação atual”, ex-professor do Departamento de Botânica da Ufba, enquanto que a Profª. Drª. Renata Pardini, da Universidade de São Paulo, apresentou a palestra “Ecologia da Conservação”.

No mês de abril cinco palestras foram realizadas, sendo a primeira do Prof. Dr. Charles Eugene Zartman, do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa), botânico, que apresentou o tema “Briófitas: um grande pulo na evolução de plantas terrestres”. O Prof. Charbel Niño El-Hani, professor-associado do Instituto de Biologia, apresentou a palestra “Comunidades de prática e interação”. Um dos grandes problemas relativos à perda de biodiversidade em ambientes marinhos foi apresentado pela Profª. Drª. Cristiane F. da Costa, da Universidade Federal da Paraíba, que enfocou o tema: “Corais: Eventos de branqueamento, doenças e síndromes”, em uma atividade realizada no turno noturno. O Prof. Dr. Pascal Sirois apresentou duas palestras “The growth-survival paradigm in fisheries science” e “Towards predictive management of recreational fisheries in Quebec: understanding mortality during early life history of fishes”, resultado de seus trabalhos realizados na Université du Québec à Chicoutimi, Canadá. A Profª. Drª. Vera Nisaka Solferini, da Unicamp, apresentou a palestra “O uso de marcadores moleculares no estudo da biodiversidade”. Recebemos ainda nesse mês, a visita da pesquisadora da Ufba, Profª. Drª. Aldina Barral, que ministrou a palestra: Estudo da eco-epidemiologia da Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia whitmail e da Lu. intermedia no estado da Bahia, tema de alta relevância na área da saúde, com forte inserção ambiental.

Em maio recebemos a visita de outro professor da Université du Québec à Rimouski, Prof. Dr. Jean-Claude Brêthes , o qual apresentou duas palestras: “Snow crab (Chionoecetes opilio) fishery in the Gulf of St Lawrence (Canada) Ecological constraints and management challenges) e The St. Lawrence estuary: a complex oceanographic system. Os dois professores do Canadá estiveram no Brasil através de uma parceria entre o Serviço de Cooperação Internacional do Canadá (Association Internationale d’Etudes Quebecoises) e a Ufba.

Ainda no mês de maio, recebemos o Prof. Dr. Marcelo Tabarelli, professor de Ecologia da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador da Área de Biodiversidade da Capes, o qual ministrou duas palestras, uma enfocando um tema de interesse ecológico, “Ganhadores e perdedores: Prospectos para a conservação da biodiversidade em florestas tropicais” e, uma outra para relativa à nova área criada pela Capes, quando diversos coordenadores e professores de programas de pós-graduação da área de Biodiversidade do Estado da Bahia foram convidados e estiveram presentes, denominada “Tudo o que V. queria saber sobre a nova área Biodiversidade da Capes e nunca pode perguntar”.

Em julho, o Prof. Dr. Miguel Simó, da Universidad de La República (Uruguai), aproveitando sua estadia para um exame de doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento, ministrou uma palestra “Arácnidos del Uruguay: uma encrucijada biogeográfica.

Tivemos ainda a visita da Engenheira Aline Pimenta, Coordenadora Geral de Meio Ambiente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), a qual ministrou a palestra: Licenciamento Ambiental e Gestão Ambiental de Rodovias: perspectivas atuais e desafios juturos. A última palestra do semestre foi do Dr. Alejandro Rozenfeld, que desenvolveu o tema: Redes complexas à genética de populações. O Dr. Rozenfeld está ligado ao Departamento de Biodiversidad y Biologia Evolutiva Del Nuseu Nacional de Ciencias Naturais (Madrid) e seu trabalho mostrou uma forte conectividade entre pesquisa básica e aplicada.

Redes Complexas Aplicadas à Genética de Populações

Na última edição do que chamamos primeiro semestre letivo de 2012, receberemos o Dr. Alejandro Rozenfeld, do “Departamento de Biodiversidad y Biología Evolutiva del Museu Nacional de Ciencias Naturales (Madrid)” http://www.ibiochange.mncn.csic.es/people/group-members/dr-alejandro-rozenfeld

Dr. Rozenfeld graduou-se e doutorou-se em Física, em 1998 em 2003, respectivamente pela Universidade Nacional de La Plata (Argentina), e especializou-se em redes complexas na Bar Ilan University (Israel). Desde 2008, ele é membro do LINC Global (International Laboratory on Global Change), executando simulações numéricas e modelando cenários ambientais para avaliar os impactos de mudanças globais em macro-ecologia, e está em Salvador por conta das atividades do projeto Inomep/Pronex, coordenado pelo Prof. Charbel El-Hani.