Archive for the 'artista' Category

DANIEL ROZIN

Arte interativa

Daniel Rozin é artista e educador, dedicado à arte digital. Ele se concentra na a imagem ao vivo do visitante, ou melhor, participante de suas instalações. Em algumas você se torna parte do conteúdo da instalação e em outras você é atraído a participar ativamente da criação da peça.

Suas instalações sempre envolvem a imagem do visitante gravada ao vivo e a manipulação ou releitura desta imagem no “espelho” digital ou mecânico à sua frente. Ele é Diretor de Pesquisa e professor do Interactive Telecommunications Program (ITP), da Universidade de Nova York, onde ele pesquisa software, mecânica e eletrônica, ensina, e orienta várias instalações de estudantes. Ele está explorando ao máximo a idéia da presença do visitante transformada em alguma outra coisa. Os pixels podem ser de madeira, de lixo, de lâmpadas, de discos. Ou podem ser de luz, na tela. Um de seus espelhos de “software” esteve na exposição Emoção Art.ficial 3.0, que aconteceu até o dia 24/9 no Itaú Cultural em São Paulo.

Em seu primeiro trabalho, Rozin construiu em 1999 o Wooden Mirror (Espelho de madeira) composto por: 

830 quadrados (peças de madeira), 830 servo motores, controle eletrônico, câmeras de vídeo, computadores, moldura de madeira.

Esta peça explora a linha entre o mundo mecânico e o digital, utilizando um material quente e natural, como madeira, para retratar a noção de resumo digital dos pixels.

Amazing Wooden Mirror

http://www.youtube.com/watch?v=HCSbk9JDwPY

[Postado em 31/10/2008 por Carmi Silva]

Polémicos Gilbert & George com retrospectiva na Tate

Paula Lobo

Chamam-lhes “instituição” britânica mas ainda não conquistaram a crítica. Provocadores por natureza, eles dizem que o público os adora e que continuam a ser outsiders. Desconcertantes, irónicos, explícitos, Gilbert & George têm agora honras de retrospectiva na Tate Modern, em Londres. Quase 40 anos depois de terem começado como dupla, na arte e na vida.Ocupando todo o quarto piso da galeria, esta é a maior exposição do género realizada pela Tate. Com curadoria de Jan Debbaut e Ben Borthwick, cerca de 200 obras de grandes dimensões ajudam, até 7 de Maio, a traçar o percurso de George Passmore (nascido em Plymouth, em 1942) e de Gilbert Proesch (nascido em Itália, em 1943), os artistas que em 2005 representaram a Grã–Bretanha na Bienal de Veneza. E que, três anos antes, fizeram no CCB uma retrospectiva com 77 trabalhos.Venerados como “consciência” da nação ou renegados como “blasfemos, pervertidos e pederastas”, como recordou Laura Cumming no The Guardian, o certo é que Gilbert & George constituem um valor seguro no mercado da arte: as suas obras começam nos 60 mil euros e podem atingir os 300 mil.

Apesar da aparência pacata – usam sempre fatos idênticos e parecem saídos de uma qualquer série televisiva inglesa (George é o mais alto e tem óculos) -, G&G não páram de provocar desde que, em 1969, se estrearam com The Singing Sculpture, a performance em que dançavam e cantavam Underneath the Arches (uma conhecida canção sobre o prazer de dormir ao relento).

“Arte para todos” tem sido o seu lema. Eles, que dizem que não trocam o mundo à porta de sua casa pelos quadros de Velázquez que a National Gallery mostrou, auto-intitulam-se “esculturas vivas”. De fato e gravata ou completamente nus a exibir os genitais, G&G são, há muito, as principais personagens dos seus painéis fotográficos, que têm sido comparados a vitrais medievais pela composição e uso da cor.

Crucifixos, tótemes, anúncios, posters, títulos de jornais, dejectos de pássaros, excrementos humanos, fluidos corporais ampliados ao microscópio, mapas ou graffiti são algumas das imagens combinadas em obras com títulos como Son of God, Shitty Naked Human World ou The Dirty Word Pictures.

George “The Cunt” e Gilbert “The Shit”, como se apresentaram em 1969, trabalham abertamente sobre temas como religião, homossexualidade, sida (série The New Horny Pictures), crime, segregação racial, terrorismo ou política.

Fascinados pela linguagem das ruas (é hábito fotografarem o movimento e as palavras de ordem escritas nas paredes perto de casa, no East End), o seu trabalho mais recente é Six Bomb Pictures, série inspirada nos bombardeamentos de Londres e dedicada às vítimas dos atentados de Julho de 2005. “Não fazemos arte para vender, mas para confrontar as pessoas”, disse Gilbert em entrevista ao The Guardian.

Artista francês, Marcel Duchamp nasceu em Blainville, França, a 28 de julho de 1887, e morreu em Nova York, EUA, em 2 de outubro de 1968. Irmão do pintor Jacques Villon (Gastón Duchamp) e do escultor Raymond Duchamp-Villon. Freqüenta em Paris a Academie Julian, onde pinta quadros impressionistas, segundo ele, “só para ver como eles faziam isso”.

Em 1911-1912 suas obras “O rei e a rainha cercados de nus” e “Nu descendo uma escada” estão na confluência entre o Cubismo e o Futurismo. São quadros simultaneistas, análises do espaço e do movimento. Mas já se destacam pelos títulos, que Duchamp pretende incorporar ao espaço mental da obra.

Entre 1913-1915 elabora os “ready-made”, isto é, objetos encontrados já prontos, às vezes acrescentando detalhes, outras vezes atribuindo-lhes títulos arbitrários. O caso mais célebre é o de “Fonte”, urinol de louça enviado a uma exposição em Nova York e recusado pelo comitê de seleção. Os títulos são sugestivos ou irônicos, como “Um ruído secreto” ou “Farmácia”. Detalhe acrescentado em um “ready-made” célebre: uma reprodução da Gioconda, de Leonardo da Vinci, com barbicha e bigodes.

Segundo o crítico e historiador de arte Giulio Carlo Argan, os “‘ready-mades’ podem ser lidos como gesto gratuito, como ato de protesto dessacralizante contra o conceito ‘sacro’ da ‘obra de arte’, mas também como vontade de aceitar na esfera da arte qualquer objeto ‘finito’, desde que seja designado como ‘arte’ pelo artista”.

Esses “ready-mades” escondem, na verdade, uma crítica agressiva contra a noção comum de obra de arte. Com os títulos literários, Duchamp rebelou-se contra a “arte da retina”, cujos significados eram só, segundo ele, impressões visuais. Duchamp declarou preferir ser influenciado pelos escritores (Mallarmé, Laforgue, Raymond Roussel) – e não pretendia criar objetos belos ou interessantes. A crítica da obra de arte se estendia à antítese bom gosto-mau gosto.

Entre 1915 e 1923 o artista dedicou-se à sua obra principal, “O grande vidro”, pintura a óleo sobre uma placa de vidro duplo dividido em duas seções. A parte superior chamou de “A noiva desnudada pelos seus celibatários, mesmo”; e a inferior, “Moinho de chocolate”. Toda a obra é um pseudomaquinismo: a “noiva” é um aparato mecânico, assim como os “celibatários”. Contendo vários níveis de significação, várias hipóteses foram formuladas pela crítica para descobrir o sentido de sua complicada mitologia.

Para Giulio Carlo Argan, “O grande vidro” foi desenvolvido “em torno de significados erótico-místicos, joga com a transparência do espaço, com o significado alquímico e simbólico, com o conceito de ‘andrógino’, inato em todos os indivíduos”.

Coincidir arte e vida

Após “O grande vidro”, Duchamp dedicou-se aos mecanismos ópticos – que chamou de “rotorrelevos”. Em 1941 executa uma “caixa-maleta”, contendo modelos reduzidos de suas obras, e, em 1943, a “Caixa verde”, contendo fotos, desenhos, cálculos e notas.

A partir de 1957 vive em Nova York, dedicando-se à sua paixão pelo jogo de xadrez. Seu silêncio parece uma redução da capacidade inventiva, mas após sua morte descobre-se que o artista estivera trabalhando secretamente na construção de um “ambiente”: um quarto fechado onde repousa uma figura em cera, cercada de vegetações. O ambiente só pode ser visto, por determinação do artista, por um orifício da porta.

A obra de Duchamp, reduzidíssima, foi menos obra do que uma atitude, um gesto crítico radical, mas em muitas declarações o artista recusou-se a ser visto como um destruidor. A atitude crítica de Duchamp ainda repercute, tantos anos depois de suas criações radicais.

Na opinião de Giulio Carlo Argan, “talvez a obra de Duchamp alquímica por excelência seja toda a sua vida, que serve de modelo para todas as novas vanguardas do segundo pós-guerra, do ‘New Dada’ às experiências de recuperação do corpo como expressão artística, na intenção de fazer coincidir arte e vida”.

Fontes:

- Enciclopédia Mirador Internacional
- “Arte moderna”, Giulio Carlo Argan, Editora Cia. das Letras.

http://educacao.uol.com.br/biografias/Marcel-Duchamp.jhtm - 22/10/2008

Biografia

Eder José dos Santos Júnior
(Belo Horizonte MG 1960)

Santos é graduado em belas-artes e comunicação visual pela UFMG. Criou em Belo Horizonte a produtora Emvídeo, onde produziu a maior parte de sua obra. Seus vídeos integram hoje os acervos permanentes do MoMA, Nova York, e do Centre Georges Pompidou, Paris, e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres). Realizou diversas videoinstalações para eventos como Videobrasil (São Paulo) e ForumBHZVideo (Belo Horizonte). Trata-se de uma das obras videográficas mais densas e poéticas já produzidas no Brasil.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Eder Santos talvez seja o mais conhecido e difundido dos atuais realizadores brasileiros de vídeo. Esse fato chega a ser surpreendente, porque talvez não exista atualmente no Brasil uma obra audiovisual mais difícil e desafiadora do que a dele. Entre as razões principais da dificuldade, podemos citar o fato de tais obras serem constituídas predominantemente de ruídos, interferências, “defeitos”, distúrbios do aparato técnico e, às vezes, roçam mesmo os limites da visualização. Em Enredando as Pessoas (1995), por exemplo, há uma referência metafórica a “civilizações controladas pelas imagens”, que se deixam invadir por elas, contaminar-se por elas, mobilizar-se por elas, como as religiões lograram concretizar até algum tempo atrás. Na direção contrária, uma obra como Janaúba (1993) mostra o ideal que Santos busca incansavelmente: recuperar a energia primordial das artes visuais, restabelecer o sentido e a força das imagens, que se teriam perdido no atual oceano de imagens industriais. Inspirado remotamente num filme antigo e mitológico do cinema mudo brasileiro (Limite, de Mário Peixoto), Janaúba é quase um retorno às origens do audiovisual, na tentativa de retomar valores que a civilização olvidou.

Na videoinstalação The Desert in My Mind (1992), outro exemplo instigante, os espectadores caminham sobre as imagens, com toda a carga semântica desmistificadora que pode existir no ato de pisar nas imagens. Não satisfeito com isso, Santos introduz ainda manchas de luz pulsantes sobre a superfície da tela, ruídos visuais simulando os arranhões característicos dos velhos filmes cinematográficos, compromete a estabilidade da imagem por meio de interferências sobre o sinal de controle vertical ou de uma câmera “tremida”, que lembra os exercícios ingênuos dos amadores. Embora tudo isso seja, na verdade, resultado de processamento da imagem em sofisticadas máquinas de efeitos digitais, o que se vê na tela não lembra nem de longe os produtos assépticos que normalmente se obtêm com tais recursos. Em alguns casos, Santos reprocessa inúmeras vezes uma mesma imagem para que, ao longo das sucessivas gerações de cópias, o sinal figurativo original obtido pela câmera entre em processo de degeneração. A verdade é que, pelo menos nos casos limítrofes, quase nada sobra para se ver, a não ser pálidos vestígios de imagens.

Nas três obras em que essa postura existencial está mais bem colocada – Não Vou à África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991) e Enredando as Pessoas (1995) -, uma interferência deliberada sobre o dispositivo técnico (wipes sucessivas e muito rápidas, simulando perda constante do sincronismo vertical dos frames) faz com que as imagens oscilem o tempo todo diante do olhar do espectador, tornando difícil – às vezes impossível – a visualização. Já em Poscatidevenum (1993), espetáculo multimídia concebido em conjunto com o músico Paulo Santos (do grupo Uakti) e para o qual Eder Santos criou as imagens projetadas e um vídeo de documentação (se é que se pode dizer isso de um vídeo de Santos), a imagem se reduz a puros grafismos nervosos, riscos e manchas destituídos de qualquer homologia com formas conhecidas do mundo visível. Nesse trabalho, como também em muitas das suas instalações mais recentes, Santos opera como um Pollock da era eletrônica, fazendo uma arte em que a imagem é mais um gesto iconizado do que o índice de alguma coisa reconhecível em termos de verossimilhança. Ademais, a indiferenciação técnica entre imagens videográficas e cinematográficas (eletrônicas e fotoquímicas) produz uma desconcertante variação de texturas plásticas, no lugar da convencional e reconfortante homogeneidade da imagem industrial a que estamos habituados. O resultado disso tudo é o envolvimento do espectador numa situação de desconforto visual que será fundamental para o seu enfrentamento da temática proposta.

Fonte:http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Eder+Santos

Luigi Russolo

Luigi Russolo nasceu na cidade de Portogruaro, Itália em 1885. Foi um pintor e um compositor italiano futurista. Morre em 1947 em Cerro. O maior contributo que deu ao futurismo foi no campo da música. Onde em 1913 publica o manifesto L´Arte dei Rumori (Arte de Ruídos). Inspirado na revolução industrial, no período pré-guerra, na era das máquinas e da velocidade, Russolo sente a necessidade de criar e mudar novos instrumentos musicais que dessem resposta aos anseios dos compositores, visto que, segundo ele, a revolução industrial deu ao homem a capacidade de apreciar sons mais complexos.

Para os futuristas era muito mais divertido e entusiasmante ouvir combinações de ruídos como os dos carros, dos carris, das máquinas, das multidões, dos motores a trabalhar. Por esse motivo, Russolo inventa novos instrumentos por ele denominados intonarumori com o intuito de transpor os ruídos do quotidiano para a música.

Ver toda a matéria}}} http://futurismo1909.wordpress.com/protagonistas/luigi-russolo-musico/

Manifesto – A Arte dos Ruídos

A Arte dos Ruídos (L’arte dei Rumori) é um manifesto futurista escrito em 1913 por Luigi Russolo numa carta ao seu amigo o compositor futurista Francesco Balilla Pratella. Pedra fundadora do movimento do ruído, é considerado como um dos textos mais importantes e mais influentes da estética musical do século XX, como afirma Robert Philippe ao seu propósito: “Um grande ruído elétrico formado por ondas da placa: aí está o que as bases do renascimento musical do vigésimo século em parte assemelharam-se” Russolo defende a idéia de que a orelha humana se familiarizou com a velocidade, a energia e o barulho do ambiente sonoro urbano e industrial, e que esta nova escala sonora necessita uma abordagem renovada dos instrumentos e da composição musical. Ele expõe diversas conclusões nas quais descreve a maneira como a eletrônica e outras tecnologias permitirão aos músicos futuristas de “substituir o número limitado de sons que possui a orquestra de hoje pela infinita variedade de sons contida nos barulhos, reproduzidos com a ajuda de mecanismos adequados”. A Evolução do somO ensaio de Russolo explora as origens dos sons criados pelo homem. “A vida antiga foi apenas de silêncio”

Russolo estabelece que o barulho só nasceu no século XIX, após a invenção das máquinas. Anteriormente, o mundo era um lugar calmo, silencioso. Tomamos como exceção as tempestades, as quedas d’ água e os sismos. O barulho que vinha interromper este silêncio não era nem intenso, nem prolongado, nem variado.

Intonarumori (entoador de ruídos)

São instrumentos mecânicos criados por Russolo capazes de traduzir uma realidade sonora que engloba toda uma gama de ruídos, além de obter sonoridades pouco usuais dos instrumentos de corda. Apesar de ainda não serem eléctricos, as invenções de Russolo contribuíram para um desenvolvimento do pensamento musical da era moderna, que só se concretizaria posteriormente com o auxílio da electricidade e o gravador de fita.

Russolo (a esquerda da foto) com algumas de suas criações.

intonarumori

Futurismo 

O Futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Felippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e no desenvolvimento tecnológico do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.

Futurismo no Brasil

O futurismo influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, eles tiveram contacto com o Manifesto Futurista com Marinetti em viagens à Europa já em 1912. Após uma interrupção forçada pela Grande Guerra, o contato foi retomado. Foi certamente uma das influências da Semana de Arte Moderna de 1922, e seus conceitos de desprezo ao passado para criar o futuro e não à cópia e veneração pela originalidade caiu como uma luva no desejo dos jovens artistas de parar de copiar os modelos europeus e criar uma arte brasileira. Oswald , principalmente, apercebeu-se que o Brasil e toda a sua multiplicidade cultural, desde as variadas culturas autóctones dos índios até à cultura negra, representavam uma vantagem e que com elas se podia construir uma identidade e renovar as letras e as artes.

Manifesto do Futurismo

“Le Figaro”

1. Nós pretendemos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e a intrepidez.

2. Coragem, audácia, e revolta serão elementos essenciais da nossa poesia.

3. Desde então a literatura exaltou uma imobilidade pesarosa, êxtase e sono. Nós pretendemos exaltar a acção agressiva, uma insónia febril, o progresso do corredor, o salto mortal, o soco e a bofetada.

4. Nós afirmamos que a magnificiência do mundo foi enriquecida por uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um carro de corrida cuja capota é adornada com grandes canos, como serpentes de respirações explosivas de um carro bravejante que parece correr na metralha é mais bonito do que a Vitória da Samotrácia.

5. Nós queremos cantar hinos ao homem e à roda, que arremessa a lança de seu espírito sobre a Terra, ao longo de sua órbita

6. O poeta deve esgotar a si mesmo com ardor, esplendor, e generosidade, para expandir o fervor entusiástico dos elementos primordiais.

7. Excepto na luta, não há beleza. Nenhum trabalho sem um carácter agressivo pode ser uma obra de arte. Poesia deve ser concebida como um ataque violento em forças desconhecidas, para reduzir e serem prostradas perante o homem.

Ver todo o manifesto}}} http://futurismo1909.wordpress.com/manifesto/

 Pintura de Russolo

Russolo Pintura

[Postado em 19/10/2008 por Carmi Silva]

ulrich rosenbachBiografia da artista >>> 

  • Nasceu em 1943 na cidade alemã Bebington .
  • 1964-69 estudou escultura na Academia Arte Dusseldorf, foi aluna do mestre Joseph Beuys.
  • 1972 primeiro trabalho em vídeo e, desde então, continuou trabalhando com vídeo, instalações e performances.
  • desde 1989 é professora de artes e novas mídias na Escola de Belas Artes de Sarre, Saarbruecken, Alemanha.  Vive em Colônia, Alemanha.

Ulrike Rosenbach é a mais renomada artista alemã, seus trabalhos de vídeo, performances e instalações são conhecidos internacionalmente.

Ela foi uma das primeiras artistas na Alemanha a utilisar o vídeo não só como registro, e sim com as possibilidades experimentais da imagem eletrônica. Seus vídeos traziam uma abordagem crítica sobre a representação tradicional da mulher. Sua obra possibilitou uma construção de identidade da mulher a partir da perspectiva feminista.

Segundo Rosenbach “o vídeo não é uma arte pré-histórica como a pintura”. Fundou, junto a Klaus vom Bruch e Marcel Odenbach, o grupo de produção independente ATV [ http://www.youtube.com/watch?v=k86ee3EOIeo ], explorando a mídia alternativa de diversas formas.                                           

 _traduzido da página:   http://www.medienkunstnetz.de/artist/rosenbach/biography/

homepage da artista: http://www.ulrike-rosenbach.de/

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postado por [ana pi]  17-10-2008