O fascínio e a espetacularização como pedagogias corporis no World of Warcraft

Julio Cesar Gomes Santos. O fascínio e a espetacularização como pedagogias corporis no World of Warcraft. 2016 (julioparsifal@yahoo.com.br). Orientador: Edvaldo Couto. (Baixar PDF)

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Artemídia e Educação na UFRB: mapeando mudanças no contexto educacional a partir da cultura digital

Marilei Cátia Fiorelli. Artemídia e Educação na UFRB: mapeando mudanças no contexto educacional a partir da cultura digital. 2016 (marifiorelli@gmail.com ) Orientador: Nelson Pretto. (Baixar PDF)

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Cultura digital e juventudes do campo: vivências no Assentamento Terra Vista

Caio Marcelo Formiga. Cultura digital e juventudes do campo: vivências no Assentamento Terra Vista. 2016. Orientadora: Maria Helena Bonilla. (Baixar PDF)

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App-Learning: experiências de pesquisa e formação

Edvaldo Couto; Cristiane Porto; Edméa Santos (Org). App-Learning: experiências de pesquisa e formação. Salvador: EDUFBA, 2016. (Baixe o livro em pdf)

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Cibercrimes – proteste

Cibercrimes – proteste

por Nelson Pretto

Se já não bastassem todos os problemas que estamos vivendo no país, a cada momento recebemos noticias de outros movimentos absurdos no Congresso Nacional. A última foi a publicação no último dia 30 de março do relatório da CPI de crimes cibernéticos (veja aqui)

Censura. fonte: https://www.change.org/p/congresso-nacional-congresso-nacional-diga-n%C3%A3o-%C3%A0-censura-da-internet-n%C3%B3s-defendemos-a-liberdade-na-internet

Uma rápida analise do referido Relatório dá ideia da dimensão do proposto, transformando todo o cidadão em potenciais criminosos/culpados, implantando um regime de censura jamais visto.

O ITS já lançou um abaixo assinado pela internet (assine aqui) e o texto do mesmo
dá ideia clara do que ali está proposto.
Um artigo de Ronaldo Lemos na Folha de hoje também explica detalhes do Relatório e de suas consequências (aqui)
Tenho informações através das nossas redes de que os movimentos IBIDEM e Coding Rights também elaboraram um documento bastante aprofundado sobre as discussões que aconteceram na CPI (veja aqui), documento esse que está sendo atualizado constantemente.
Há um forte movimento de ativistas, entre os quais nos incluímos, para barrar essa tramitação e a discussão desse relatório. Vários documentos e ações da sociedade civil (Intervozes, IDEC, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Coletivo Ciranda, Instituto Bem Estar Brasil, entre muitos outros) estão em andamento e está sendo pedido uma audiência na CPI dos Crimes Cibernéticos para ainda esta semana, anteriormente à votação do relatório que está agendada para a próxima quinta feira, dia 7 de abril.
 
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Leitura obrigatória

Fui prestigiar e já devorei um dos oito livros do novo selo João Ubaldo Ribeiro, lançado pela Fundação Gregório de Matos. Meu primeiro foi Alzira está morta, de Goli Guerreiro, e já estou partindo para os demais.
Como educador, tenho que destacar a importância dessa iniciativa da FGM liderada por Fernando Guerreiro, ao colocar na cena baiana um conjunto de obras escolhidas por uma ilibada comissão julgadora, a partir de edital público, resultando na publicação de obras de diversos gêneros literários e faixas etárias, indo dos escritores iniciantes aos consagrados.
A tiragem inicial da coleção foi de dois mil exemplares impressos, incluindo áudio-livros e versão em braile. Tudo para ser distribuído nas bibliotecas públicas da cidade, constituindo-se em um importante material de leitura para a juventude soteropolitana. Mas além da versão impressa, os livros podem ser acessados e baixados no site da Fundação (http://bit.ly/colecaojur). Mais um ponto para projeto. O seu único pecado é não ter dado a devida atenção ao licenciamento das obras. Não há nada escrito sobre isso nas fichas bibliográficas dos livros e, claro, não custava nada ter por lá um Creative Commons (ou outra licença similar) e, com isso, garantir juridicamente toda a distribuição e uso desse rico material. Nada que desabone a iniciativa, apenas algo a ser atentado nas próximas edições, desde a escrita dos editais até a publicação dos livros.
Comecei pelo livro de Goli Guerreiro. Que deliciosa narrativa pela nossa Bahia de ontem e de hoje e, principalmente, pelo continente Africano. Uma verdadeira viagem aos antepassados negros dessa São Salvador da Bahia que tanto deve aos povos africanos. As idas e vindas de Alzira, uma personagem criada para a “ficção histórica do mundo negro do atlântico”, como diz o subtitulo do livro, vai nos levando por conhecer um pouco a personagem, suas nações, cidades, culturas e, junto com ela, um pouco de tantas pessoas que aqui conhecemos e convivemos.
Alzira é o terceiro livro da trilogia Terceira Diáspora, composta por livro impresso, blog e muito mais (veja o blog dela aqui).
Esse agora é um romance, e lhe asseguro, deve ser leitura obrigatória para nos fortalecermos na luta contra a intolerância. Ao caminhar com Alzira, vamos vendo o quanto a população africana foi discriminada no mundo todo e o quão rica foi – e continua sendo – sua contribuição para a formação cultural do planeta.
Ao passar de um capítulo ao outro – ou de um frame a outro, como gosta Goli – o que vemos é uma verdadeira lição a não ser seguida, apresentando as diversas lutas colonialistas que sufocaram violentamente as culturas africanas. Com isso, além do resgate histórico do continente Africano, vamos aprendendo, de página em página, como é importante valorizar e enaltecer as diferentes culturas, deixando de lado a ideia de superioridade de uma sobre outra.
O selo João Ubaldo Ribeiro está aí e veio para ficar. Baixe os livros e comece a leitura por qualquer um deles. O meu próximo já está sendo A devoção do Diabo Velho, de Ordep Serra, justo para não correr o risco, como ele mesmo “ameaçou” no convite, do dito cujo me pegar!

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Uma riqueza de saberes e conhecimentos sobre Honduras – Apresentação de Cinthia Sabillón na Reunião do GEC em 21/01/2016

Lá educación es el alma de loa pueblos libres” – Francisco Morazán, foi com essa frase que Cinthia, estudante do mestrado, natural de Honduras e residente no Brasil em decorrência do projeto de internacionalização das universidades brasileiras, iniciou sua apresentação no GEC. Ela trouxe aspectos importantes sobre a educação no seus país, falou também da cultura e do turismo. Ao relatar sobre a educação, deixou claro a aculturação que sofre o Náhuatl – um dos dialetos indígenas da sua terra – perante a ciência, de acordo com ela, esse dialeto foi avaliado como impróprio para expressar conceitos filosóficos, assim, diante dessa impedância, os indígenas (com a sabedoria que lhes são própria) foram aprender o espanhol para participarem ativamente na construção de seus conhecimentos. Esse relato reforça a importância da educação para a emancipação dos grupos historicamente excluídos.

Por: Luciana Oliveira, Luciana Lago e Salete Noro

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O desejo na formação de professores frentes às tecnologias na escola

POR JUCILEIDE SANTOS

A proposta de inserção das tecnologias digitais nas escolas públicas e privadas tem sido um dos maiores desafios da educação nas últimas décadas. Pois não se trata apenas da inserção de elementos tecnológicos e internet, mas sim da mudança de paradigmas nas práticas educativas.

Diversas propostas de inserção das tecnologias corroboram com as ideias previstas no livro verde Sociedade da Informação no Brasil onde toda proposta de educação que envolve tecnologia está baseada em atender as necessidades do mercado, assim como os primeiros programas de inclusão de tecnologias.

Esses programas visam prioritariamente à distribuição de elementos tecnológicos, mas deixam para posterior às questões relacionadas à infraestrutura, internet e formação do professor. O Proinfo é um desses programas que visa à inclusão de tecnologias nas escolas através das parcerias com os estados e municípios para que o programa dê certo.

As propostas podem até ser motivadoras, mas a sua implantação deixa alguns aspectos de lado, o que influencia diretamente nos resultados na escola. Entre eles, a formação tecnicista para o uso dos elementos tecnológicos e a ausência de infraestrutura.

Embora toda a falta de infraestrutura permita a continuidade da ausência dos elementos tecnológicos na sala de aula, precisamos dizer que a mudança de prática pedagógica está além de qualquer formação, pois faz parte da subjetividade de cada sujeito. Dessa maneira as possibilidades de formação continuada precisam também contar com a disponibilidade dos educadores para essa prática.

Aliada a formação do professor, o desejo e a infraestrutura são fundamentais para que os educadores incluam as tecnologias digitais em suas práticas.

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Esse texto foi adaptado do parecer de Jucileide Santos para a o trabalho de conclusão de curso de Iraildes Palmeira, intitulado “INSERÇÃO DO COMPUTADOR NA SALA DE AULA: COMO ESTÃO SENDO FORMADOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS PARA A SUA UTILIZAÇÃO? apresentado em novembro de 2015, na Faculdade de Educação da UFBA.

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E se as tecnologias portáteis fossem OBRIGATÓRIAS na escola?

E se a gente pensar o projeto de Lei 104/15 ao contrário?
[…]

“Art. 1º Torna OBRIGATÓRIO o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula dos estabelecimentos de educação básica e superior”.

Pronto! Isso significa que TODOS deveriam ter acesso a essas tecnologias, todas as escolas deveriam ter conexão de qualidade, todos os professores e gestores deveriam ter formação para tal e ainda contar com o apoio técnico necessário para que as atividades pedagógicas e não pedagógicas acontecessem de acordo com a lei. Isso irá envolver os pais e estudantes, pois trará modificações para o projeto político pedagógico das escolas, e as políticas públicas terão que fornecer os subsídios necessários para que isso seja real.  Adultos, jovens e crianças terão que se implicar juntos em compreender a papel dessas tecnologias e suas potencialidades educacionais. A escola teria um bom acesso wi-fi, com alcance além de seus muros, podendo se configurar como um local de convergência e integração da comunidade. E, se considerarmos que a escola é a instituição de maior abrangência pelo nosso território, aquela pequena escola localizada próxima a regiões de conflito ofereceria uma rede de comunicação através da qual seria possível pedir socorro, se necessário.
Claro que esse é um contexto idílico e bastante idealizado, mas com isso quero mostrar que a proibição não traz avanços, só deixa tudo como está.

As ações de inserção de tecnologias móveis na educação ainda permanecem individualizadas e isoladas. Dependem ou do estudante, ou do professor, de uma ou outra escola, dependem de um grupo específico dentro das secretarias de educação ou do MEC. Falta articulação, falta diálogo, faltam intenções claras e compartilhadas entre os envolvidos – estudantes, pais, professores e gestores. Diferentemente do que pode parecer, essa proibição de uso das tecnologias móveis na escola não vem como apoio aos professores e aos educadores, mas coloca neles a responsabilidade que deveria ser de toda a sociedade.
Ler completo em Restringir o uso de portáteis na escola é deixar tudo como está…
Foto de Salete Noro Cordeiro

Foto de Salete Noro Cordeiro


 
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Fundamentos e agenda da inclusão digital na educação brasileira: aspectos teóricos, metodológicos e conceituais

Bárbara Coelho Neves. Fundamentos e agenda da inclusão digital na educação brasileira: aspectos teóricos, metodológicos e conceituais. 2015 (babi.coelho7@gmail.com). Orientador: Edvaldo Couto. (Baixar PDF)

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