A radiodifusão universitária vem experimentando forte expansão no Brasil ao longo dos últimos 20 anos, consolidando-se como relevante segmento do campo público das indústrias da comunicação e da cultura. Mais de uma centena de emissoras AM/FM e web rádios vinculadas a instituições de ensino superior estão em operação no país, oferecendo às suas audiências uma alternativa em termos de informação e educação em âmbito local e regional e assegurando espaços de representação para manifestações artísticas e culturais muitas vezes às margens da grande mídia privada.
Cumprem também um importante papel formativo, propiciando atividades práticas para estudantes de cursos de graduação de Comunicação (Jornalismo, Rádio e TV, Publicidade e Propaganda, Mídias Digitais), bem como de outras áreas de conhecimento, numa perspectiva de divulgação científica e tecnológica e de maior interlocução entre universidade e sociedade. Ainda assim, é escassa a produção acadêmica sobre rádios universitárias no país. Raros são os eventos científicos que tratam do tema, entre os quais destacam-se o I Fórum de Rádios e TVs Universitárias, realizado durante o 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, promovido pela Intercom em Curitiba, em 2017, e o II Fórum, realizado em Joinville, em 2018, ocasião em se constituiu a Rede de Rádios Universitárias do Brasil (RUBRA).
Nesse contexto, convidamos pesquisadores(as) de rádio e mídia sonora a contribuírem com capítulos para obra coletiva que busca sistematizar reflexões derivadas das experiências de ensino-aprendizagem desenvolvidas no âmbito de emissoras vinculadas a instituições de ensino superior públicas, privadas ou confessionais. Tópicos de interesse incluem (mas não estão restritos a) os seguintes temas:
O papel social e cultural das rádios universitárias;
A programação das rádios universitárias – Instrumentos de participação das comunidades interna e externa;
Desafios à gestão de emissoras universitárias;
Regulação da radiodifusão universitária;
Experiências de ensino-aprendizagem em rádio e mídia sonora – O caráter formativo das emissoras universitárias;
História de rádios universitárias;
Inovação em radiodifusão universitária – Experimentação de novos formatos e linguagens
A coletânea, editada pela Comissão Científica da RUBRA, será publicada em formato e-book pela Editora CCTA-UFPB e em papel em editora a ser confirmada. O prazo para entrega dos textos completos é 31 de janeiro de 2019. O envio deve ser feito por email, tendo no assunto “Livro da RUBRA” e o sobrenome do/a(s) autor/a(es), para os seguintes endereços: olgatavares@hotmail.com e nanealbuquerque@hotmail.com.
FORMATAÇÃO:
Os textos devem ter até 35 mil caracteres, incluindo títulos, tabelas, figuras, mapas e referências. Não incluir resumo e palavras-chave. Informações de autoria devem vir abaixo do título, acompanhadas de currículo resumido, com extensão máxima de três linhas por autor/a. O arquivo deve estar em Word e a formatação do texto deve seguir estes pontos: Fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento 1,5; Margens superior/inferior – direita/esquerda = 2,5 cm; Parágrafo com recuo na primeira linha 1,25; notas de rodapé: fonte Times New Roman, em corpo 10, espaçamento 1,0. O negrito deve ser usado, exclusivamente, para destacar subtítulos ou divisões do trabalho, sempre no mesmo corpo 12, em caixa alta e baixa.
A elaboração do texto deve seguir as seguintes indicações: título; nome do/a autor/a; instituição à qual está vinculado/a, texto incluindo considerações finais e referências, se for o caso. Referências bibliográficas devem ter os dados completos e seguir as normas da ABNT 6023 para trabalhos científicos. Ilustrações podem ser inseridas no corpo do texto. Citações diretas com até três linhas devem estar entre aspas duplas, no corpo do texto. Acima de três linhas, devem ser destacadas no texto com recuo de 4cm, espaçamento simples, fonte corpo 10 (dez), seguindo o modelo de citação “(AUTOR, data)”.
Os/as autores/as devem encaminhar autorização de veiculação assinada, conforme modelo da organização.
Olga Tavares (UFPB) e Eliana Albuquerque (UESC)