Procurando a tal Inclusão Digital

alguns incluídos são mais incluídos do que os outros! é o que nos coloca Buzato*. E, como a inclusão e a exclusão são formas simultâneas de ser/estar no mundo, venho aqui colocar algumas questões para desnaturalizar conceitos e ajudar a construir algumas idéias (que assim como a identidade, se constroi com o outro):
pendendo para o lado da construção das políticas públicas ou mesmo da tomada de decisões: se o telecentro é de todos, foram todos que decidiram que a empresa de rh recrutaria os voluntários?
Na primeira leitura tive a sensação de haver uma desconexão entre o telecentro, que, na minha visão deveria ter alguma coisa a ver com educação, e a empresa de rh, bastante corporativista. Sim, a empresa tem um foco corporativo, mas alguém disse que um telecentro não pode se transformar em um ambiente corporativo? como fazer para que este espaço torne-se uma zona de contato entre culturas, linguagens e tecnologias?
de q é que todos precisam? se todos precisam, estamos incutindo em uma padronização na tentativa de promover a igualdade? se todos não são iguais, como as políticas públicas podem chegar a todos? se não chega a todos, temos um governo de poucos? como pretendemos atingir a multiculturalidade através de políticas que devem ser para todos? ou não devem ser para todos?
outra coisa que me chamou a atenção no texto e comecei a lembrar dos tantos lugares que vi isto, foi o quadro de avisos: o que tinha dentro dele era aquela regra dura, dizendo o que NÃO pode; fora dele, tinha o quer era LEGAL, o que todos (sic) usam, o que pareceu significativo para quem realmente participa do processo. É mais ou menos isso que acontece com o tabuleiro?
o telecentro é uma forma de paternalismo? onde o governo coloca um espaço para os “coitadinhos” poderem acessar o site do governo, renovar o cpf e descobrir q tem poder de compra em mais este espaço? e que neste espaço pode entrar todos, desde que não desmanchem a ordem ali posta?
tem horas que me sinto incluída, tem horas que me sinto completamente excluída da compreensão deste tema. talvez seja necessário mais daquele movimento de “sair para ver-se dentro e entrar para ver-se fora”. E é para que não seja apenas o incluído que fala do excluído é que acho o máximo  poder compartilhar o sentimento de exclusão, ter voz e, quem sabe, força, para criar outras zonas de aproximação entre inclusão/exclusão.
Adriane
* Tese, ainda no prelo, utilizada pelo grupo para discussão e que é trazida aqui para ampliar o debate.

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Cultura e pensamento 2007

Começam no próximo dia 20/08 o novo ciclo de debates cultura e pensamento 2007.   Este mesmo ciclo  acontecerá em Salvador no mês de setembro…. Aos que se  interessarem as conferências de aberrtura no Rio serão transmitidas on line.
maiores informações sobre a programação e transmissão em:
www.culturaepensamento.com.br
Por falar em cultura e pensamento os novos projetos para 2007 que contemplam produção de revistas, ciclo de debates e produção de conteudos digitais já foram divulgados e encontram-se disponíveis no mesmo sítio.
abs
Dôri

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Governo e os programas de inclusao sóciodigital

Segue link com notícia e referências para dados de pesquisa sobre o assunto:

http://www.softwarelivre.org/news/9738

Aproveito para postar algumas questões que penso ser pouco abordadas e me afligem:
– Não seria o caso de definir camadas de atuação e descentralização de recursos onde as diferentes esferas de governo teriam atribuições específicas em ações para inclusão sóciodigital????
– E se o governo federal focasse suas ações para viabilizar banda a todos os municípios e conexão a escolas e telecentros, garantindo custos subsidiados para as conexões domésticas àqueles com menor poder aquisitivo… delegando recursos e outras responsabilidades a outros atores. Avançaríamos????
Essas são apenas algumas reflexões…(;)-=)))
Abraços
Dôri
 

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Cibercultura no século XXI

Na próxima quarta (15/08) as 19h , O Geothe Institut (ICBA) e a Universidade Federal da Bahia dão continuidade aos ciclos de debates sobre Cibercultura no século XXI. Dessa vez os debates estão em torno das mídias locativas.
Mesa redonda: Locative Mídia – TICs e espaços urbanos no século XXI
Mediador: Prof. José Carlos Ribeiro
Palestrantes: Prof. André Lemos – UFBA
Profª. Lúcia Leão – PUC/SP
Prof. Rodrigo Firmino – PUC/PR
abraços..
Sule

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Um pouco de muita música

Estava cá rascunhando um texto para falar das alternativas de música on-line para uma ou outra dica quando em deparei com um artigo sobre isso e, bom.. a coisa cresceu. O meu destaque é para o site LastFm.com que, de forma colaborativa, oferece uma quantidade enorme de música de todos os tipos e para todos os gostos. Você monta sua própria rádio, seleciona as música, cantores, compositores e arranjadores, aqueles que ôcê mais curte e, com isso, o sistema vai te colocando junto com aqueles que circulam pelo mesmo pedaço. É como se você encontrasse sua tribo ao ir ao show de rock ou de reagge e depois, passasse a encontrar essa galera para ouvir música…
Além desse, gosto muito e tenho escutado sempre o Jamendo que tem muita música boa, cds inteiro postado pelas próprias bandas…
Então, ao estar finalizando essas notinhas, num voo de volta do Rio, leio o artigo de Gulherme Weneck na revista de bordo da Gol, um cara que tem uma coluna também na Trip, justamente denominada de “música à la carte” e, claro, além da indicação da Lastfm, mais duas dicas que já fui conferir e são, de fato muito legais. A primeira, e que me agradou muito pelo jeitão do site, é o Musicovery. A apresentação dos resultados das buscas é muito parecido com um site de busca que eu gosto muito, o Kartoo, que tem uma apresentação visual com os links entre os grupos e as músicas, numa espécie de “mapa conceitual” da sua busca/preferência.
A outra dica é o Hype Machine, que, como ele mesmo diz “é uma estação de rádio novidadeira”.
Enfim, boas buscas e boas audições…
Nelson Pretto, 12/08/2007.

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Paris Saint-Germain lança WEB TV



Paris Saint-Germain lança sua web tv

O Clube francês Paris-Saint-Germain acaba de lançar sua Web TV (www.psg.tv). Ao custo de 2,5 euros por semana ou 5,50 por mês, pode-se ter acesso a resumo diário e informações sobre o clube. Para ter informações mais completas, os torcedores desembolsam 39,30 euros, que dão direito a todos os jogos do campeonato e acesso  à partida da noite, comentada por jornalistas esportivos. Há ainda uma zona gratuita.
Depois de Bordeaux, Nice e Sochaux, o Paris Saint-Germain é a quarta web tv de clube implantada pela Sportive, do grupo Lagardère, empresa responsável na Europa e Estados Unidos, dos direitos de retransmissão das partidas. O objetivo é atrair cerca de 10 mil pagantes para reduzir os custos de retransmissão dos jogos com satélites e outros equipamentos. Em setembro deverá ser lançada a plataforma web tv de  outro clube, o Stade Rennais.
Fonte: Le Monde: 11/08/2007
http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0@2-3236,36-943755@51-896198,0.html
Por Rosa Meire

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Internautas editores

Ao ler o e-mail da lista da nossa Lista de discussão do GEC, chamou-me atenção essa matéria publicada na Rio Midia. E mais ainda, que diante de tantas desigualdades entre sul e nordeste, em se tratando de inserção de conteúdos na web, a região Nordeste nessa pesquisa, aparece com 48%, contra 41% das regiões Norte e Centro Oeste, e por incrível que pareça a região Sul e Sudeste com 40%.
Vejam a reportagem na integra:

Internautas editores
Pesquisa realizada em março deste ano revela que os jovens de 16 a 24 anos são os que mais acessam a internet. E mais: 42% do total de internautas já publicaram algum tipo de conteúdo na web. O levantamento, divulgado no dia 30 de julho, foi feito pelo Datafolha, que ouviu, nos dias 19 e 20 de março deste ano,  2.166 pessoas de todo o território nacional.
Além dos jovens, a pesquisa indica que os grupos que têm maior nível de escolaridade e os que pertencem à classe A e B também são os que mais acessam a Rede Mundial de Computadores. Outro dado curioso é que a conexão é feita, principalmente, em espaços públicos, como lan houses, escolas e bibliotecas (22%). Em seguida, são citados: os domicílios (19%), a casa de parentes ou amigos (16%) e o ambiente do trabalho (13%).
Questionados sobre o hábito de inserir conteúdo na web, 42% declararam que já publicaram algum documento, seja texto, foto, música ou filme. Na comparação entre as regiões do país, o destaque fica com o Nordeste (48%). As regiões Norte e Centro Oeste representam 41% e Sul e Sudeste, 40%.
Segundo a pesquisa, 33% dos internautas publicaram conteúdos com o objetivo de relacionar-se com outras pessoas/amigos; 7% com a intenção de divulgar um trabalho; e 5% para contar um fato, uma história ou uma notícia. O que chama bastante atenção é o fato de que 70% da faixa etária dos 35 aos 44 anos não acessam a internet.
Clique aqui e veja a pesquisa na íntegra
Endereço da reportagem: http://www.multirio.rj.gov.br/portal/riomidia/rm_materia_conteudo.asp?idioma=1&v_nome_area=Materias&idMenu=3&label=Materias&v_id_conteudo=68918
Bjinhos
Sule
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O mundo tem outro lado

Muito divertido esse sítio …
Todo o momento a gente fala no outro lado do mundo, tanto em sentido figurado como em sentido explicito. Vou fazer um buraco e vou sair no Japão e coisa e tais…
Pois você quer saber, exatamente onde fica o outro lado do mundo?
Olhe que legal esse site: http://www.zefrank.com/sandwich/tool.html
Escolha o local onde você está (ou quer saber!) com o mouse e na janela direita aparece o tal outro lado do mundo…
Um bela dica enviada pela amiga Catarina Artiza, de Portugal.

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CIBERCULTURA TECNOLOGIA, SOCIEDADE E CULTURA NO SÉCULO XXI

Na próxima quarta (20/06) continuam as atividade do ciclo de debates, teremos:
Mesa redonda: CIBERCULTURA REMIX CULTURA LIVRE NO SÉCULO XXI
Mediador: Prof. Messias Bandeira – UNICOM – Salvador-Ba
Palestrantes: Prof. Pedro A. D. Rezende – UNB-DF
Prof. Guilherme Kujawski – Itaú Cultural – SP
H. D. Mabuse C.E.S.A.R./UFPE

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Podcast da Rádio FACED Web disponível

Fruto da pesquisa e do meu trabalho de conclusão de curso, o Podcast da rádio já se encontra disponível em http://www.radio.faced.ufba.br.
Usando os links de “Arquivos para ver ou ouvir:” encontrados nos posts do é possível escutar ou assistir as produções no próprio navegador.
O objetivo é disponibilizar as produções da rádio: programas, vinhetas etc, além de outras produções livres. Os arquivos devem ser menores que 10Mb.

Espero que gostem e usem.
Saudações livres,
por Mônica Paz

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