Boletim de atividades do Tabuleiro Digital no Litoral Sul

1º Encontro de Comunicação Comunitária e Produção Audiovisual

Entre os dias 19, 20 e 21 de Julho aconteceu no Assentamento Terra Vista, localizado no município de Arataca-BA, o “Encontro de Produção Audiovisual e Comunicação Comunitária” uma ação promovida pelo Tabuleiro Digital e realizada num esforço de estruturar a comunicação em suas comunidades, contribuindo na luta das organizações populares.

O encontro envolveu os moradores do assentamento, militantes do MST, representantes do ponto de cultura Casa de Boneco, representantes de comunidades Quilombolas de Lagoa Santa e Itacaré, juventude indígena da Aldeia Caramuru-Catarina Paraguaçu de Pau Brasil. Além destes importantes sujeitos do território Litoral Sul, estavam presentes membros do Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias (NEPPA), do Grupo de Ação Interdisciplinar em Agroecologia (GAIA), da Rede Mocambos e integrantes do projeto Tabuleiros Digitais, totalizando 50 pessoas.

Dentre as rodas de conversa os participantes debateram a importância da comunicação como ferramenta de luta social, sendo que divulgar a visão do movimento social de suas ações é compromisso mínimo que os comunicadores populares devem assumir. Para isso é necessário construir, dentro dos movimentos e organizações, novas perspectivas de luta, protagonizando a participação da juventude, muitas vezes destituída do direto a palavra, sendo estes os sem vozes dentre os sem voz.

Nesta perspectiva os movimentos e organizações presentes destacaram a centralidade de espaços de aprendizado onde os membros das organizações tenham a cultura digital em foco. Sendo uma demanda partilhada, foi feito o encaminhamento de consolidar um coletivo de comunicadores populares formado por diferentes movimentos e organização reunidos no evento, cujo o objetivo principal é consolidar-se enquanto uma instância pedagógica de formação de multiplicadores por todo o território. Foi definido que a apropriação da linguagem audiovisual como uma estratégia central, mas que o coletivo não seria restrito a uma única temática, cabendo rádio, blogagem, assessoria de imprensa, comercialização, mobilização de recursos e outras. Este coletivo foi chamado de Brigada Audiovisual dos Povos.

Ficou claro porém, que cursos, mini-cursos e oficinas quando desarticulados do acesso aos meios de produção digital (computadores, gravadores de áudio, filmadoras, câmeras fotográficas, a banda larga de qualidade) não são efetivos. A apropriação de qualquer tecnologia demanda a experimentação, a itinerância, o percurso, os erros, acertos. Não adianta falar de inserir a juventude como protagonista da cultura digital, com o desafio de desconstruir a deturpada ideia que a grande mídia construiu referente a luta popular, sem o acesso destes jovens as ferramentas e saberes necessários a esta edificação de contra valores dentro e fora das das organizações sociais.

Diante destes desafios foi construído coletivamente os princípios e objetivos da Brigada na perspectiva da produção audiovisual. De acordo com a carta, “no mundo novo que queremos construir, não há lugar para as velhas opressões (racismo, machismo, homofobia) e, diante disso, nos propomos a construir nossa prática, a partir da educação popular e da vivencia comunitária. Queremos criar uma ferramenta contra-hegemonica em relação ao modelo imposto, construindo assim uma linguagem cinematográfica que promova o diálogo com a sociedade a partir dos anseios das organizações que atuam nas lutas populares”.

Além da carta de princípios da Brigada de Audiovisual, durante o encontro foi encaminhada a criação de um espaço virtual de organização interna e um calendário de 2 meses de ações da Brigada de Áudio Visual dos Povos restrito aos membros do coletivo. Dentre os resultados em termos de produtos/conteúdos digitais destacamos as duas postagens em blogs (Casa do Boneco e Voz do Movimento) e um folder de divulgação do evento (1ª imagem no topo deste post).

Relato de formação: AVLINUX – Como escolhemos esta distribuição.

por Cássio Leal
Chegamos em Itabuna umas 8h. No terminal rodoviário para pegarmos o ultimo ônibus que nos levaria ao destino final, um assentamento próximo a Arataca, passamos por outro perrengue. Novamente, não queriam nos permitir levar os monitores CRT. Falavam que apenas se eles estivessem em uma caixa. O funcionário nos orientou a procurarmos caixas nos supermercados das proximidades, já que o nosso ônibus só ia chegar às 9h.
Formiga ficou de olho nas bagagens, as meninas foram tomar café e eu fui atrás das
caixas. Fui em supermercados, mas não consegui nenhuma. Passei por feirinhas, armazéns, padarias, oficinas, e ninguém tinha caixas de papelão. Fui me distanciando cada vez mais, perdendo as esperanças de encontrar duas simples caixas de papelão.
Perguntei numa loja de motos e me indicaram um outro supermercado. Fui no supermercado, e ainda estava fechado. Continuei andando… entrei em mais dois
estabelecimentos de comércio de grão, mas sem sucesso. Fui à um depósito de cacau e falei com um senhor, numa piscada de olhos, sumiu de minhas vistas. Tinha ido lá nos fundos, voltou trazendo uma caixa grande e umas outras dobradas. Fiquei contente. Agradeci, coloquei-as debaixo do braço e parti. Dez minutos de caminhada e finalmente chego ao terminal. Formiga balançou a minha mão e fez aquela pressão; “Você é o cara, man!!!”.
Pegamos nosso ônibus, e nessa viagem, com duração de aproximadamente uma hora e
meia, todos dormimos, assim como na anterior.
Uma ou duas horas depois, chegamos no assentamento. Formiga e as meninas foram falar com o pessoal enquanto Luciana e eu esperávamos nos jardins do local.
Deixamos os computadores lá e Bob nos acompanhou até a casa aonde iríamos nos
abrigar. Fomos ao rio experimentar um banho e depois de voltar pra casa, sequei-me e fui deitar. Apaguei, como há muito tempo não fazia. Foi um cochilo de duas horas equivalente a uma noite inteira de sono. No fim da tarde fomos para o assentamento (chamo de assentamento a estrutura principal que há por aqui). Conheci a sala de informática, a cozinha, o auditório, refeitório, jardins, banheiros e a escola ali próxima, com acesso à Internet sem fio.
Noite à dentro, nós conversávamos sobre o cronograma do Mutirão Audiovisual. Fiquei muito próximo de Boby. Preparamos os PCs para receber os sistema que ele sugeriu, o AVLinux, uma distribuição livre, leve e fantástica. Ideal para o trabalho que iríamos realizar. Não foi necessário usar o UbuntuStudio ou a outra versão que eu havia levado. De qualquer forma, ambas são mais pesadas e de instalação mais demorada.
Na sala de informática, haviam seis computadores de bom desempenho, mas apenas
um estava funcionando bem. Os outros cinco estavam defeituosos. A noite foi muito
produtiva, e conseguimos deixar o saldo de três computadores funcionando, contra três ruins.
Sem contar os dois que trouxemos de Salvador, que nos fim das contas, sequer foram
utilizados, pois apresentaram problemas quando ligamos eles e optamos por não investir
tempo nestes, mas sim, tentar reformar os outros três no dia seguinte.
Levantamos cedo, às 6:30. Manuela ficou encarregada de despertar o grupo, e me
acordou facilmente, dessa vez. Tomamos café no refeitório e em seguida começamos os trabalhos. Na sala de informática, consegui fazer mais uma máquina funcionar. E agora contávamos com quatro computadores, com sistema AVLinux instalado. Que fique claro que a distribuição AVLinux, eu conheci através de Boby, e ela é bastante completa e voltada pra edição de imagens e vídeos, com interface simples e leve. Foi uma tremenda duma mão na roda! Tanto, que na auto avaliação do grupo, o nome “Boby” esteve nos “trendtopics”.
A distribuição se comportou muito bem nas máquinas e com os testes de vídeos que
fizemos. Não foi necessário instalar nenhum tipo de drive, e para minha surpresa, nem plugins, codecs, nada. O AVLinux foi capaz de reconhecer todos os componentes do computador e osformatos dos arquivos de áudio e vídeo que foram trabalhadosa. Em geral, eram vídeos em formato MOV ou AVI, e arquivos MP3. O trabalho com imagens também ocorreu normalmente.
As “especialistas” em imagem e vídeo, Manuela e Luara, deram uma aula show. Luara
nos mostrou quais são as etapas para se editar um vídeo, dicas de roteiros e acompanharam o trabalho das duplas, que se juntaram para trabalhar em um tema específico. Os vídeos usados foram das gravações realizadas em 2012, na 1a Jornada de Agroecologia da Bahia.
Os conhecimentos delas, somados à experiência e paciência de Boby, em relação ao
uso do software e do próprio AVLinux, fizeram com que os participantes, que apresentavam perfil de leigos em informática ou com conhecimento básico apenas, tivessem uma rápida familiarização com programas como o Cinerella e o sistema operacional.
O software de edição Cinerella é ótimo, leve e trás muitas ferramentas interessantes
para editar vídeos sem ficar devendo nada na questão de qualidade da arte final e
desempenho. Os resultados superaram minhas expectativas.
No dia seguinte, às 6:30h já estávamos de pé. Depois do café, retomamos os trabalhos
e continuamos a editar os vídeos. Afinal, edição leva tempo. E o que mais me chamou a
atenção, foi a duração da oficina. Ela se prolongou e ficamos até 01 da manhã, editando
insaciavelmente, em busca de uma arte perfeita, que transmitisse a ideia que nós queríamos passar. Alguns ficaram até as 23h. Estavam todos empenhados em cumprir sua missão.
Depois que se domina o programa, fica muito mais gostoso trabalhar com ele. Neste caso, aprendi em dois dias a utilizar muitos recursos, como por exemplo, inserção de legendas, temporizadores, créditos, imagem, transações, cortes e emendas, ajuste de brilho, contraste, áudio e outros.
O AVLinux poderia ser mais intuitivo, com botões e opções que trouxessem informações com maior clareza, mas ainda assim, ele é incrível, com suas quatro janelas flutuantes, sua interface black & green e tantos recursos e tutoriais espalhados pela web.

Juventude Sem Terra na Bahia investe na formação da Brigada de Audiovisual

Entre os dias 21 a 24 de junho, a Brigada de Audiovisual da Bahia realizou o 1º Mutirão de Audiovisual no Assentamento Terra Vista, em Arataca, sul do estado.

Com o objetivo de capacitar e formar os jovens nessa área, a atividade durou três dias. Os participantes foram divididos em dois grupos de trabalho: o primeiro selecionou as imagens da 1º Jornada de Agroecologia que aconteceu no assentamento no final do ano passado e as editou.

Confira a matéria completa no blog do NEPPA – Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias

O Projetosoftwarelivre – Bahia, na sua 2ª Edição da Cartilha de Software Livre, em Abril de 2005 faz algumas considerações a respeito do Tabuleiro Digital, demostrando a importância desse projeto no âmbito da Inclusão Digital.

Tabuleiro Digital

Projeto desenvolvido na FACED/UFBA com o Liceu de Artes e Ofícios. Trata-se de um modelo de móvel que representa mais do que uma simples bancada para suporte de computadores – inspirado em soluções do cotidiano das trabalhadoras do acarajé. O Tabuleiro Digital é reto, sem encostos, sem almofadas, projetado para uso rápido e ágil como o do tempo de comer um bom acarajé ou ler e responder meia dúzia de e-mails.

Por que um tabuleiro digital?

É simples de montar e pode não ter grandes sofisticações de acabamento. Foi desenvolvido para poder ser construído a partir de uma folha padrão de compensando, utilizando-se da sabedoria da baiana de acarajé. Basta cortar, lixar e pintar com verniz naval fosco as peças. Após a montagem, os tabuleiros podem ser dispostos em “ilhas” (agrupamento de tabuleiros isolados). É um modelo prático para adoção em espaços de acesso à internet, como infocentros, telecentros, ciberparques.

Inclusão digital é mais do que ter acesso às máquinas. É o exercício da cidadania na interação com o mundo da informação e da comunicação. O Tabuleiro Digital, tal como os tabuleiros de acarajé da cidade de Salvador da Bahia de Todos os Santos, espalha-se para proveito da comunidade universitária.

Baixe aqui a Cartilha Completa.

Prêmio ARede 2007 – Tabuleiro Digital | Na Bahia, não tem só acarajé.

ARede nº31 novembro 2007

O tabuleiro da baiana também serve para fazer inclusão digital com um projeto desenvolvido em software livre.

O tabuleiro da baiana também serve para fazer inclusão digital com um projeto desenvolvido em software livre.

O projeto está na rede. Como foi desenvolvido em software livre, é só copiar. Mas um aviso aos navegantes: o grande bizu para implementá-lo é conseguir financiamento. É uma das lições que ensinou a experiência do Tabuleiro Digital, projeto gerido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced-UFBA), escolhido como o melhor na categoria Setor Público Federal do Prêmio ARede 2007. Iniciado em 2004, a idéia do projeto era acabar com o mito reinante no imaginário da meninada de que cibercultura, ciberespaço eram coisas sofisticadas, o reinado dos terminais de aço escovado e quetais, como conta seu responsável, Nelson Pretto, diretor da Faced. Essas idéias afastavam as comunidades do entorno da universidade do acesso à internet. Daí, era escolher alguma expressão forte da cultura local, o tabuleiro onde a baiana vende o acarajé.

“Isso é a cara da Bahia”, destaca Pretto, acrescentando que o móvel foi escolhido justamente para desmistificar a idéia de sofisticação. “Quando navegamos desse jeito, mostramos à meninada e, sobretudo aos futuros professores — os licenciandos da UFBA — que quem entra no mundo digital, não muda de planeta”, acrescenta. A escolha do nome e imagem Tabuleiro Digital também expressa os conceitos de informalidade e rapidez que caracterizam o projeto, que se define como uma experiência de articulação educação-cultura-ciência-tecnologia. Os objetivos do Tabuleiro são favorecer a inclusão sóciodigital da comunidade acadêmica da UFBA e da população do seu entorno, em Salvador, e da comunidade do município de Irecê; criar condições para a construção de uma cidadania plena, e para o uso das tecnologias como elemento de redução das desigualdades. E mais: possibilitar aos jovens vindos das camadas populares acesso pleno ao universo da cibercultura.

O tabuleiro funciona nos pátios da Faced, em Salvador, e em Irecê, em local construído pela prefeitura. Na capital, o projeto sofreu uma “deturpação positiva”, relata Pretto: a meninada do entorno da faculdade tomou os tabuleiros. Resultado: como o acesso com conexão rápida à internet (óptica, da RNP) é livre e gratuito, os 20 computadores distribuídos em ilhas de quatro ou duas máquinas não dão para o gasto de licenciandos, funcionários da faculdade e alunos de escolas das proximidades. “A disputa é ferrada, mas todos sabem que, se quebrar, não tem mais.”

Em Irecê, o Tabuleiro tem apoio do pessoal do Ponto de Cultura Anísio Teixeira/Faced Fundamental no projeto é a auto-gestão comunitária. Na Faced, não há um setor de    gerenciamento do uso. Quando necessário, os monitores, vinculados ao Projeto Permanecer, da UFBA, atuam como orientadores. Em Irecê, face à proximidade com o Ponto de Cultura, monitores e voluntários gerenciam o andamento do Tabuleiro. Por tudo isso, destaca Pretto, a arrumação dos tabuleiros está longe de sugerir uma sala de aula. Os usuários são levados a fuçar, cutucar para aprender a usar. Mas descobriu-se um “escorregão”: um banco por tabuleiro é pouco, deviam ser dois, porque os usuários — os meninos, em particular — gostam de fazer juntos, socializar suas experiências no Orkut, jogar.
Em Irecê, a prefeitura dá guarda total ao Tabuleiro, que tem 1,2 mil usuários cadastrados e 50 computadores em ilhas de seis máquinas. Funcionam como na capital, mas com conexão menos rápida. Sob demanda, os tabuleiros também são utilizados pelas 34 escolas de ensino fundamental da localidade. O espaço conta com a colaboração dos Agentes Cultura Viva, numa ação do Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira/Faced, que formou 50 jovens (16 a 21 anos) no primeiro semestre. Em convênio com a adminstração, por três anos (que estão se encerrando) foi ministrado um curso de graduação em Pedagogia para cerca de 150 professores em atividade no município. Segundo Pretto, foi um projeto de formação com currículo não-rígido (hipercontextual), com software livre a distância (com ajuda do Ciberparque). Uma luta da Faced, diz seu diretor, é formar um campus avançado da UFBA em Irecê. Mas, enquanto o sonho não vira realidade, o Tabuleiro já deu filhotes: duas localidades do município já foram atrás para implantar seus tabuleiros.

Do total de usuários do Tabuleiro Digital na Faced, uma pesquisa apontou que 90% se declaram negros ou afro-descendentes; a faixa etária vai de 14 a 29 anos, e a maioria reside no entorno da universidade. Os estudantes representam 93% do total: 63% cursam o ensino superior; 25% o médio. A maioria freqüenta escolas/universidades públicas; dos universitários, 58% são alunos da UFBA. Os parceiros do projeto são a Petrobras (equipamentos, recursos para a produção dos móveis e instalações), Liceu de Artes e Ofícios da Bahia (desenho e produção dos móveis), Prefeitura de Irecê (espaço, climatização, despesas de consumo e pessoal), Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira (implantação em Irecê, monitoramento, manutenção).

Os resultados apontados incluem a popularização do uso de software livre (a distribuição Kurumim, adaptada ao projeto, e apoio ao desenvolvimento de novas versões e plataformas.“Na UFBA, com os tabuleiros, os pátios viraram ponto de encontro. É um rico burburinho com o entorno da universidade, um laboratório vivo para a formação dos professores que têm, por exemplo, que lidar com a presença de alunos do ensino médio que estão matando aula para usar os tabuleiros”, conta Nelson Pretto. E o desenvolvimento de uma grande intimidade com a internet, do espírito de solidariedade e de colaboração passa a ser patrimônio dessa humanidade que freqüenta o Tabuleiro Digital, arremata ele.

Conexões Conflituosas

Tabuleiro Digital: Conexões Conflituosas

Vídeo produzido e apresentado pelos estudantes, da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas ministrada pela Professora Salete Cordeiro na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia Faced/UFBA, no ano de 2010.

A proposta desse vídeo, é demostrar de forma sistematizada as relação de uso das maquinas do Tabuleiro Digital, no âmbito em que ele se encontra, por parte dos Usuário Externos (Não estudantes da UFBA, na sua maior parte são moradores dos bairros ao entorno da Faced) e os Usuários Internos ( Estudantes da Faced). É notório a divergência, sobretudo ideologia, no que diz respeito a inclusão sociodigital e de acesso livre a internet. Sites de relacionamento, de jogos, de entretenimento, ainda são vistos como futilidades por grande parte dos Professores e dos Estudantes.

Se adequar as transformações tecnológicas, ou se utilizar das mesmas em prol do compartilhamento de informações e conhecimentos, tendo em vista que a o Ciberespaço, estando em rede, se torna a forma mais eficiente e facial para conseguir as transformações socioeducacionais, por mais ínfima que parece, a repercussão se torna global. É necessário que saber extrair as coisas produtivas do novo, e não nos assustar e repudiar!