Finalização do curso de introdução à montagem e manutenção de computadores

O curso de Introdução à montagem e manutenção de computadores realizado pelo instrutor Rodrigo Correia na Faculdade de Educação da UFBA (FACED), integrante do projeto, foi finalizado com sucesso.

Tinha-se como objetivo passar os fundamentos básicos do funcionamento de um computador (composição, contexto histórico, etc), bem como a realização de sua manutenção.

As aulas foram modularizadas de acordo com as funções dos computadores. Você pode conferir o material digitalizado clicando nos links abaixo!

Aula Processadores

Aula Placa Mãe

Aula Memoria

Aula HD

Abertas as inscrições para diversos cursos na FACED!

São três opções em diferentes dias e horários. INSCREVA-SE CLICANDO AQUI

1. Ilustração com desenho vetorial e manipulação de imagens, com  Aurélio Heckert
Dias 21, 26 e 28 de novembro –  9h às 12H – Laboratório 1

2. Fundamentos da montagem e manutenção de microcomputadores, com Rodrigo Correia e Leonardo Gama
Dias 25, 27 e 29 de Novembro e dias 02, 04 e 06 de Dezembro –  9h às 12H – Sala do ÉduCANAL/Rádio FACED

3. Comunicação visual científica: Projeto gráfico e diagramação de poster, folder e afins, com Karina Menezes
Dias 20, 25 e 27 de Novembro – 14 às 17H – Laboratório 1

INSCREVA-SE CLICANDO AQUI

 

OFISEG – A Oficina sobre Segurança na Internet

O Projeto Tabuleiro Digital 2.0, em parceria com o Programa Onda Digital, estará realizando no próximo dia 23 de Outubro, oficinas de orientação sobre o uso seguro da Internet, as chamadas Oficinas Itinerantes sobre Internet Segura (OFISEG).

Mas por que “Itinerantes” ?

Usamos esta nomenclatura por se tratar de um ciclo de ações pontuais sobre um mesmo tema, em  diferentes locais da nossa cidade.

O fato de estar sozinho atrás da tela de um computador enquanto se navega pela Internet, traz a falsa ideia de que o anonimato é garantido, de que as informações sobre cada internauta não é facilmente acessada por terceiros, ou que não existem pessoas mal intencionadas por lá. Então, a OFISEG vem justamente com a ideia de desmitificar e criar um espaço para discussão sobre todas essas crenças, dando uma noção a todos os participantes de como se comportar no mundo virtual, sem estar vulnerável ou comprometendo a sua integridade moral.

Esta ação contará com o apoio da SaferNet http://www.safernet.org.br/.

As inscrições estão abertas até o dia 20 de outubro. Você pode se inscrever preenchendo o formulário a seguir.

Para acessar o formulário, clique AQUI.

As atividades do Tabuleiro Digital no Litoral Sul

BOLETIM DE ATIVIDADES DO TABULEIRO DIGITAL NO TERRITÓRIO DO LITORAL SUL

1º Mutirão Audiovisual

Entre os dias 21 a 24 de junho aconteceu o 1º Mutirão Audiovisual do Terra Vista, uma ação apoiada pelo Tabuleiro Digital1 e realizada pelo assentamento Terra Vista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, ponto de cultura Casa do Boneco de Itacaré – CBI e por oficineiros com experiência em produção audiovisual. Participaram da atividade jovens e algumas crianças do assentamento, representantes da CBI, integrantes do NEEPA, representantes do Onda Digital, do GEC e de alguns militantes do MST, totalizando 30 pessoas. O projeto Tabuleiro Digital busca promover apropriação das tecnologias da informação e comunicação, através de processos educativos para produção de conteúdo digital em software livre, favorecendo a inclusão sociodigital não apenas na cidade mas também no meio rural.
O assentamento Terra Vista possui grande relevância cultural, social e política para o território. Esta posição de destaque é fruto da filosofia educacional construída ao longo de vinte e três anos e um sonho coletivo das militantes e moradores do lugar “de que os filhos e filhas dos assentados e assentadas saíssem do assentamento como doutores.” Desde a ocupação ao latifúndio e estruturação do acampamento o que antes era pasto para os bois e capoeira abandonada foi sendo transformado em uma comunidade camponesa de exercício da cidadania. Não é a toa que o assentamento oferece diversos cusros para crianças, jovens e adultos de todo o território Litoral Sul, com destaque para o ensino fundamenal I e II, ensino médio profissionalizante, curso técnico em Agropecuária, ensino superior no curso de Agronomia para beneficiários da Reforma Agrária e a especialização em Agroecologia para Agricultura Familiar.
Durante os três dias de mutirão os participantes puderam refletir sobre a linguagem audiovisual, reelaborar práticas e princípios de produção colaborativa e contribuir com demandas de comunicação no território do Litoral Sul.Na cultura camponesa o mutirão é convocado para realizar alguma ação que sozinho seria inviável, assim os vizinhos e vizinhas a realizam em coletivo. No caso do mutirão audiovisual o trabalho era de organizar o material filmado durante a 1ª Jornada de Agroecologia da Bahia, realizada em Dezembro de 2012, e produzir pequenos vídeos para contar um pouco da história do que foi o encontro a partir do discurso dos índigenas, quilombolas e camponeses, todos produtores rurais e princípais sujeitos presentes na Jornada de Agroecologia.
Os participantes do mutirão audiovisual se dividiram em dois grupos de trabalho: o primeiro teve por objetivo selecionar os vídeos, catalogá-los e construir um roteiro e montar 5 curtas de com este material; o segundo grupo colocou em prática todo o processo de produção, desde o registro imagético e audiovisual, decupagem, roteiro e edição. Foi formada também uma turma de crianças, que não estava no planejamento inicial, mas quando nos deparamos com a quantidade de crianças e de adolescentes que permaneceram “colados” nas atividades, ficou clara a necessidade de preparar momentos adequados a esses participantes especiais, cheios de desejo de aprender. Esta turma construiu uma animação que narrou um dia de brincadeiras no assentamento. A animação foi feita usando a técnica de stop motion que usa uma sequência de fotos e gravação de audio para transformá-lo num curta.

http://www.youtube.com/watch?v=LPnJYliXOR0

1. Criado e implementado pela primeira vez em 2004, pelo Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC), vem, ora se expandindo pelo Estado da Bahia, ora enfrentando sérias dificuldades, pela falta de recurso para manutenção e reposição de equipamentos, e para a permanência dos agentes de inclusão digital em seus espaços formativos. Recentemente, numa dessas dinâmicas, o projeto foi reestabelecido após aprovado pelo MEC, no edital MEC SESU 2013, como programa “Tabuleiro Digital: formação para cidadania” uma parceria entre o Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias (NEEPA), Onda Digital e GEC.

Além de atividades práticas o mutirão possibilitou espaços de roda de conversa visando a reflexão dos participantes sobre o poder da linguagem audiovisual na construção de um discurso. A linguagem audiovisual esteve presente desde o início da trajetória dos movimentos sociais do campo, seja nas mãos da classe burguesa com um discurso enviesado, negativo e parcial das ações e práticas dos movimentos, ou pela produção dos parceiros dos movimentos, que buscando se contrapor a tal enviesamento, propunham produzir a versão audiovisual dos trabalhadores, à serviço dos movimentos sociais. O avanço tecnológico da última década, somado às conquistas dos movimentos sociais na área de comunicação e cultura, proporcionou ao povo maior acesso aos meios de produção audiovisual. Uma vez conquistados o desafio é a apropriação da técnica e linguagem audiovisual e, a partir dai, o passo seguinte é construir não só uma linguagem, mas uma prática audiovisual que fosse realizada pelo povo e não apenas pelas organizações parceiras. “Em poucas palavras, se a história é nossa deixa que nois escreve.”

http://www.youtube.com/watch?v=m7jjltFXAaI

Estavamos construíndo narrativas sobre a 1ª Jornada de Agroecologia da Bahia e debatendo sobre o poder da linguagem audiovisual num espaço plural, com universitários, profissionais do cinema, jovens do assentamento, quilombolas e indegenas, quando os questionamentos se o Tabuleiro Digital estaria restrito ao assentamento Terra Vista ou se poderiam apoiar toda o território foram feitos. Alguns dos presentes destacaram que as demanda da comunicação eram similares em toda o território, permeado todos aqueles sujeitos. Assim, um dos desafios colocados para um projeto de extensão no território do Litoral Sul, como o Tabuleiro Digital, era de relizar ações que possam convergir em melhorias para o território e não apenas no assentamento Terra Vista como estava previsto inicialmente.

Uma dos frutos da Jornada foi a consolidação de uma rede de agroecologia chamada de Teia de Agrecologia dos Povos da Cabruca e da Mata Atlântica, como um movimento que envolveria indigenas, sem terras, pequenos agricultores, quilombolas e todas aquelas que tinha como desafio difundir o modo de vida agroecólogico e promover unidades a partir das ações práticas. Assim, o Tabuleiro Digital precisaria mais tempo para pensar como seriam ações que atendessem as demandas de tantos sujeitos, quais suas prioridades e que práticas pedagógicas usar com cada grupo, mas o desafio estava lançado, e ficaria para o próximo encontro dar resposta a essas demandas.

Como resultado do mutirão, destacamos a realização de 18 horas de oficinas, produção de quatro vídeos com materiais gravados na 1ª Jornada de Agroecologia, realizada em dezembro de 2012 no assentamento. Além de duas novas produções, um vídeo sobre o ciclo de produção agroecologico do cacau fino, um dos principais produtos do assentamento e uma animação do tipo stop motion, trabalho dos sem-terrinha. Além de publicação de 3 materias em blogs e a crianção de um canal de divulgação de vídeos na internet.

http://www.youtube.com/user/audiovisualdospovos

XII Caruru de Ibeji e as Pedagogingas: para celebrar, aprender e partilhar novos modos de vida e beleza!

A Casa do Boneco de Itacaré – Bahia realizou, durante os dias 25 a 29 de setembro, o XII Caruru de Ibeji e as Pedagogingas. Evento maior da entidade, que acontece todos os anos, é um momento de celebração para as crianças e tem como foco a ancestralidade africana a partir da convergência de trocas de saberes entre todas as gerações, provocando outra perspectiva educacional. A Casa então disponibiliza para os visitantes aquilo que ela já é: um território de aprendizados, de axé, de vivência profunda e de convite a pensar caminhos que construam modos de vida com mais dignidade e afirmação identitária.

Nessa imersão entre práticas tradicionais e de ancestralidades, as tecnologias de informação e comunicação também estavam presentes. Integrantes do Tabuleiro Digital e componentes da Brigada Audio Visual promoveram oficinas de fotografia e técnicas de audio-visual. Destaca-se que, dentre os mediadores, estavam jovens do assentamento Terra Vista que passaram pelos processos formativos promovidos pela equipe do Tabuleiro Digital.

Confira a matéria completa sobre o Caruru de Ibeji está disponível em Casa do Boneco.

Boletim de atividades do Tabuleiro Digital no Litoral Sul

1º Encontro de Comunicação Comunitária e Produção Audiovisual

Entre os dias 19, 20 e 21 de Julho aconteceu no Assentamento Terra Vista, localizado no município de Arataca-BA, o “Encontro de Produção Audiovisual e Comunicação Comunitária” uma ação promovida pelo Tabuleiro Digital e realizada num esforço de estruturar a comunicação em suas comunidades, contribuindo na luta das organizações populares.

O encontro envolveu os moradores do assentamento, militantes do MST, representantes do ponto de cultura Casa de Boneco, representantes de comunidades Quilombolas de Lagoa Santa e Itacaré, juventude indígena da Aldeia Caramuru-Catarina Paraguaçu de Pau Brasil. Além destes importantes sujeitos do território Litoral Sul, estavam presentes membros do Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias (NEPPA), do Grupo de Ação Interdisciplinar em Agroecologia (GAIA), da Rede Mocambos e integrantes do projeto Tabuleiros Digitais, totalizando 50 pessoas.

Dentre as rodas de conversa os participantes debateram a importância da comunicação como ferramenta de luta social, sendo que divulgar a visão do movimento social de suas ações é compromisso mínimo que os comunicadores populares devem assumir. Para isso é necessário construir, dentro dos movimentos e organizações, novas perspectivas de luta, protagonizando a participação da juventude, muitas vezes destituída do direto a palavra, sendo estes os sem vozes dentre os sem voz.

Nesta perspectiva os movimentos e organizações presentes destacaram a centralidade de espaços de aprendizado onde os membros das organizações tenham a cultura digital em foco. Sendo uma demanda partilhada, foi feito o encaminhamento de consolidar um coletivo de comunicadores populares formado por diferentes movimentos e organização reunidos no evento, cujo o objetivo principal é consolidar-se enquanto uma instância pedagógica de formação de multiplicadores por todo o território. Foi definido que a apropriação da linguagem audiovisual como uma estratégia central, mas que o coletivo não seria restrito a uma única temática, cabendo rádio, blogagem, assessoria de imprensa, comercialização, mobilização de recursos e outras. Este coletivo foi chamado de Brigada Audiovisual dos Povos.

Ficou claro porém, que cursos, mini-cursos e oficinas quando desarticulados do acesso aos meios de produção digital (computadores, gravadores de áudio, filmadoras, câmeras fotográficas, a banda larga de qualidade) não são efetivos. A apropriação de qualquer tecnologia demanda a experimentação, a itinerância, o percurso, os erros, acertos. Não adianta falar de inserir a juventude como protagonista da cultura digital, com o desafio de desconstruir a deturpada ideia que a grande mídia construiu referente a luta popular, sem o acesso destes jovens as ferramentas e saberes necessários a esta edificação de contra valores dentro e fora das das organizações sociais.

Diante destes desafios foi construído coletivamente os princípios e objetivos da Brigada na perspectiva da produção audiovisual. De acordo com a carta, “no mundo novo que queremos construir, não há lugar para as velhas opressões (racismo, machismo, homofobia) e, diante disso, nos propomos a construir nossa prática, a partir da educação popular e da vivencia comunitária. Queremos criar uma ferramenta contra-hegemonica em relação ao modelo imposto, construindo assim uma linguagem cinematográfica que promova o diálogo com a sociedade a partir dos anseios das organizações que atuam nas lutas populares”.

Além da carta de princípios da Brigada de Audiovisual, durante o encontro foi encaminhada a criação de um espaço virtual de organização interna e um calendário de 2 meses de ações da Brigada de Áudio Visual dos Povos restrito aos membros do coletivo. Dentre os resultados em termos de produtos/conteúdos digitais destacamos as duas postagens em blogs (Casa do Boneco e Voz do Movimento) e um folder de divulgação do evento (1ª imagem no topo deste post).

Juventude Sem Terra na Bahia investe na formação da Brigada de Audiovisual

Entre os dias 21 a 24 de junho, a Brigada de Audiovisual da Bahia realizou o 1º Mutirão de Audiovisual no Assentamento Terra Vista, em Arataca, sul do estado.

Com o objetivo de capacitar e formar os jovens nessa área, a atividade durou três dias. Os participantes foram divididos em dois grupos de trabalho: o primeiro selecionou as imagens da 1º Jornada de Agroecologia que aconteceu no assentamento no final do ano passado e as editou.

Confira a matéria completa no blog do NEPPA – Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias