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Sotaques, Forum da Internet e REA
Por Handerson Damasceno
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E viajei novamente! Dessa vez, diferente dos caminhos feéricos, oblíquos e distantes pelos quais enveredava a minh’alma, fui a um lugar muito querido do meu coração e amante dos meus olhos e ouvidos: Recife e Olinda.
Ao partir, imaginei que tudo fosse corroborar para que a viagem/estadia/congresso fossem fluidos: o céu exacerbadamente anil, flocos de algodão disfarçados de nuvens e a tepidez interior, me mostrando como eu fiz bem em segurar as rédeas da minha vida e galopar, em direção ao meu sonho (acadêmico).
A única surpresa incômoda foi a chuva torrencial que me recebeu ao chegar no aeroporto dos Guararapes, bem como o frio que passeava, maroto, por aquelas terras.
E ao chegar, meus ouvidos logo ficaram felizes em ouvir aquele sotaque cadencioso, gostoso e displicente, dos pernambucanos: as palavras bem cantadas, as ortoepias e prosódias me fazendo os ouvidos orgasmarem naquela delícia linguística que é o falar de Pernambuco… (Decerto me peguei, várias vezes, espiando a conversa alheia, não pelo conteúdo, mas pelos manjares auditivos proporcionados pelo “prosear”… nem sei do que falavam, na realidade…)
Mas o intuito mor de minha ida não foi somente me fartar dos prazeres de ouvir o sotaque pernambucano! Fui a fim de participar do II Forum da Internet noBrasil, evento organizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)e ampliar o leque de saberes, aprofundar conhecimentos e recolher elementos que contribuíssem na escrita da minha pesquisa do mestrado.
E o evento foi um exemplo, pra mim, no que tange à organização: tudo muito limpo, bem feito, boas mesas e temáticas bem distribuídas. Valeu! (apesar da conexão com a internet ser muito ruim…isso mesmo!)
Participei da trilha “Como estimular conteúdos e plataformas nacionais na rede mundial” e, apesar da atualidade do tema, me senti meio frustrado com a representante da Academia, uma profa da USP, que em seu discurso, apresentou a tecnologia (e seus instrumentos) como mero adorno para “atrair” a atenção dos alun@s e fazê-los participar das atividades de maneira mais proativa, ou seja, explicitamente uma visão um tanto quanto tecnicista sobre as tais.
Na mesa estava também o professor Nelson Pretto (meu orientador), que, ovacionado pelo seu discurso (e postura ativista), assinalou a necessidade de uma rede de qualidade e acessível para todos e sinalizou a necessidade de uma política de formação de professores que seja fecunda.
No dia seguinte, aconteceram as “desconferências”, espaços criados para que houvesse ampliação e socialização de saberes, a partir de terminado tema e com um processo de colaboração maior por parte de que assistia. Nesse sentido, e já interessado nas discussões sobre REAque ultimamente tenho participado enquanto membro do GEC (Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologias), da UFBA, me interessei em participar desse espaço e ficar mais sabido.
Muito legal ter conhecido a Lilian Starobinas, uma das escritoras que contribuem para o livro “Recursos Educacionais Abertos: Práticas Colaborativas e Políticas Públicas” (organizado pela Bianca Santana, Carolina Rossini e Nelson Pretto).
Na apresentação,que além da Lilian, se fazia presente a Bianca Santana, pude ver bastante elucidados os conceitos que tenho me apropriado no referido grupo de pesquisa e não intento, logo, reproduzir o que foi discutido na mesa, mas registrar a minha preocupação, mediante a fala de um senhor da plateia, que se mostrava um tanto quanto incômodo em crer nos rea como um possível intensificador do fim do livro impresso e da qualidade dos materiais produzidos.
Penso que as experiências exitosas apresentadas no livro supracitada dão conta de uma discussão embrionária sobre o tema. Sendo assim, vale ler as impressões dos autores e buscar em sites e publicações, vestir-se de conhecimento sobre REA. Penso que a única coisa a ser abortada é a visão capitalista e neoliberal que nutre e aduba o processo editorial do livro no nosso país.
E concluo: essa discussão não está concluída…rs.Ps: O evento contou com a participação de gente de todo o país: coletivos, ONG’s, professores, pesquisadores, ativistas, empresas privadas, simpatizantes, estudantes da educação básica e universitários, mas não vi/ouvi falar de senhor ninguém do MEC…Também acho…
(Texto de Handherson Damasceno, mestrando do Programa de Pós-graduação em Educação – FACED/UFBA; Bolsista do Programa Um Computador Por Aluno; Membro do GEC/UFBA.)
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