Alterações de curto e longo prazo na evolução costeira brasileira nos Seminários Novos e Velhos Saberes

Alterações de curto e longo prazo na evolução costeira brasileira

No dia 11 de dezembro, quinta-feira, a partir das 9h00, o Prof. Dr. Augusto Minervino, professor do curso de Oceanografia, do Instituto de Geociências, fará a palestra: Alterações de curto e longo prazo na evolução costeira brasileira. Prof. Minervino é professor  adjunto no Instituto de Geociências, onde leciona as disciplinas Geologia Marinha e Introdução à Oceanografia. Atua nas áreas de geologia costeira e sedimentar, carbonatos de ambiente marinho raso e gerenciamento ambiental.

caravelas_nasaA atividade integra-se dentro dos Seminários Novos e Velhos Saberes, acontecendo no Salão Nobre do Instituto de Biologia da Ufba, com entrada livre, e faz parte da disciplina Ecologia e Manejo de Ecossistemas Aquáticos Costeiros, oferecida conjuntamente pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento e o Colegiado do Curso de Oceanografia, com colaboração do Projeto Tamar.tamar35anosverdebarra_novos_e_velhos_saberes

 

Mini-Simpósio e Seminários Novos e Velhos Saberes

CABEÇALHOtamar35anosverdeO mestrado profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental homologado pelo Conselho Nacional de Educação, através da Portaria Mec 1398, de 13/12/2010, funciona de forma integrada dentro da estrutura do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento da Ufba. Nos dias 8 e 9 de dezembro (mesmo sendo feriado, no primeiro dia), o mestrado profissional, no âmbito da disciplina Mini-Simpósio I, oferecerá uma séries de palestras para os alunos matriculados, também abertas ao público em geral, em colaboração com o Projeto Tamar e os Seminários Novos e Velhos Saberes. Todas as atividades ocorrerão no Anfiteatro 131, do Instituto de Biologia da Ufba, e a entrada é livre, sem a necessidade de inscrição.

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Café Científico e Seminários Novos e Velhos Saberes na Acta2014

 

acta2014O Café Científico e os Seminários Novos e Velhos Saberes apresentam dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (Acta2014) a palestra da Drª. Maria João Feio do Imar (Universidade de Coimbra, Portugal) intitulada: “A experiência europeia com a Directiva Quadro da Água e a monitorização ecológica dos ecossistemas aquáticos”, a ser realizada no dia 17 de outubro às 10h00, no Instituto de Biologia, sala 1. Para assistir não é necessário a inscrição prévia.
Imagem 120A avaliação da saúde dos ecossistemas aquáticos é atualmente um processo
integrador que pressupõe o reconhecimento da sua importância e a preocupação
com o efeito dos impactos humanos sobre os mesmos. Nesse sentido foi
desenvolvida pela Comissão Europeia a Directiva Quadro da Água (DQA), de
2000, que tem vindo a ser implementada em todos os países da União Europeia
com o objectivo máximo de proteger e recuperar todo o tipo de massas de água
superficiais (rios, estuários, lagos) da Europa. A DQA prevê uma série de passos
que vão desde a definição de objectivos ambientais específicos para cada massa
de água, revisão dos impactos humanos, programas de monitorização ecológica
propriamente ditos até programas de medidas de mitigação e recuperação.
Embora com um carácter mais técnico a DQA levou a grandes avanços científicos
nomeadamente no desenvolvimento do conhecimento (estrutura e padrões) dos
ecossistemas aquáticos europeus em larga escala, melhoria dos conhecimentos
sobre alguns elementos biológicos indicadores de qualidade, ferramentas de
monitorização (índices, modelos) e definição de condições referencia.

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Seminários Novos e Velhos Saberes na Acta2014: Ecologia e Desenvolvimento Social

Seminários Novos e Velhos Saberes na Acta 2014

Como tem acontecido em anos anteriores, os Seminários Novos e Velhos Saberes, atividade de extensão continuada coordenada integradamente pelo mestrado profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental e os programas de pós-graduação do Instituto de Biologia da Ufba: Diversidade Animal, Ecologia e Biomonitoramento e Genética e Biodiversidade, junto com a Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação, este ano ainda com o Mini-Simpósio, apresentam a sua programação dentro da Acta2014 (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia).

A lista de nossos candidatos é extensa é passa pelos professores Danilo Boscolo (Usp), Joel Creed (Uerj), Ruy Kikuchi (Ufba), Claudio Pinheiro (Sephis, FGV), Breno Pascal (Ufba) e Francisco Barros (Ufba), Antoine Leduc (Ufba), Roberto Brazileiro (Ufba), Leandro de Freitas (Jardim Botânico do Rio de Janeiro), Pedro Rocha (Ufba), Francisco Kelmo (Ufba), Eder Carvalho (Ucsal) e Igor Cruz (Ufba), e não há segundo turno. Palestras e mesas-redondas ocorrerão no Salão Nobre do Instituto de Biologia, e não é necessário inscrição para assistir às atividades.acta_2014_base_final1acta_2014_base_final

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Microalgas nocivas no litoral brasileiro ou a maré não está para peixe!

Microalgas Nocivas no Litoral Brasileiro e Perspectivas Futuras

No dia 19 de setembro de 2014 (sexta-feira) às 10h30, no Salão Nobre do Instituto de Biologia, receberemos o Prof. Luis Proença, do Instituto Federal de Santa Catarina (Itajaí, SC), o qual proferirá a palestra “Microalgas Nocivas no Litoral Brasileiro e Perspectivas Futuras“. Prof. Proença possui graduação em Oceanografia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1985), mestrado em Oceanografia Biológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1990) e doutorado em Oceanografia – University of Southampton (1994). Presidente da Sociedade Brasileira de Ficologia (2004/2006 2006/2008), respresentante junto ao COI/UNESCO no Programa Algas Nocivas e membro do Comite Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Molucso Bivalves de SC. Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Interação entre os Organismos Marinhos e os Parâmetros Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: algas nocivas, ficotoxinas, fitoplâncton, aquacultura e dinoflagelados. O professor tem se encontra na Ufba, para ministrar o curso “Microalgas Marinhas: Aspectos Ecológicos e Efeitos Nocivos.

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Um prato feito (feijão, soja, grão-de-bico, amendoim, ervilha, ingá e tamarindo): reconstruindo a sistemática filogenética das leguminosas

Um prato feito (feijão, soja, grão-de-bico, amendoim, ervilha, ingá e tamarindo): reconstruindo a sistemática filogenética das leguminosas

Dando prosseguimento aos Seminários Novos e Velhos Saberes, teremos no dia 18 de julho, a palestra do Prof. Domingos Cardoso, do Departamento de Botânica da Ufba. Prof. Domingos é biólogo, com doutorado em Botânica, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), contando com experiência internacional, sendo no momento. Em 2013, recebeu o Prêmio Capes de Tese 2013, pela melhor tese de doutorado do Brasil na área de Biodiversidade.

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Sua palestra versará sobre as leguminosas (Leguminosae ou Fabaceae), reconhecidamente uma das famílias de angiospermas mais diversas e importantes ecológica e economicamente, com representantes bem conhecidos, a exemplo do tamarindo, ingá, amendoim, ervilha, grão-de-bico, soja e feijão, ou seja, um verdadeiro prato feito! Tradicionalmente são divididas nas subfamílias Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae, uma classificação que tem sido amplamente adotada em catálogos de floras, inventários ecológicos e organização de coleções em herbário. Ao longo dos últimos 20 anos, a revolução proporcionada pelo uso de marcadores moleculares em reconstrução filogenética revelou a necessidade de revisar a classificação de subfamílias, tribos e diversos gêneros morfologicamente heterogêneos em Leguminosae, de modo a reconhecer somente grupos monofiléticos. Por exemplo, devido ao parafiletismo das Caesalpinioideae, uma mudança dramática no número de subfamílias para seis ou doze deverá ser proposta em breve. As leguminosas representam um prato feito não somente em nossa mesa, como também para delimitação biogeográfica de biomas globais e estudos de evolução floral. Dentre as ca. 13.800 espécies de Papilionoideae, as flores acançam sua diversidade máxima nas linhagens basais e parecem ter fixado um padrão geral papilionado (flores bilaterais altamente especializadas com pétalas diferenciadas em estandarte, alas e carena) somente no grande clado acumulador de aminoácido não-protéico. Reconstruir a filogenia das Papilionoideae basais é, portanto, essencial para entender onde as flores papilionadas contribuíram como inovação-chave e para revelar a evolução da diversidade morfológica espetacular das leguminosas.

 

 

Oficina sobre modelagem em Ecologia

Modelos e modelagem: um outro olhar sobre o mundo
Os Seminários Novos e Velhos Saberes, juntamente com o Programa de Pós-Graduação em História, Ensino e Filosofia das Ciências e o Projeto Inomep/Pronex apresentam a oficina:
Modelos e modelagem: um outro olhar sobre o mundo
A oficina ocorrerá nos dias 22 e 23 de abril, na sala 106 (Sala de Vídeo Conferência do CPD, na Ufba, no primeiro dia pela manhã), e no Salão Nobre do Instituto de Biologia da Ufba, nas outras datas. Diversos cientistas nacionais e internacionais apresentarão seminários sobre o desenvolvimento de modelos e suas aplicações na resolução de problemas ambientais, bem como as oportunidades para estudantes de graduação e pós-graduação de se integrarem nos projetos que ora se desenvolvem e que estão por serem desenvolvidos. Estudantes de Ciências Biológicas e das áreas de Ciências Físicas, Matemática e Tecnologia, são bem vindos para vivenciarem novas oportunidades de trabalho dentro de suas carreiras. No primeiro dia será dada uma visão geral sobre a modelagem e as oportunidades existentes, e no segundo dia, Dra. Irene Martins vai realizar uma oficina prática sobre a modelagem da eutrofização em ecossistemas costeiros. A entrada é livre, e os estudantes que participarem da oficina de Drª. Irene, terão um certificado de participação, equivalente a 8,5 horas (0,5 créditos). Para esta oficina, é necessário que os estudantes tragam os seus computadores portáteis.

Modelos em estudos de eutrofização e mudanças climáticas em ecossistemas costeiros

O uso de modelos ecológicos no estudo de processos de eutrofização e simulação de efeitos de alterações climáticas em ecossistemas costeiros & School of Ocean Sciences, Bangor University (Reino Unido) como centro internacional de excelência para o estudo e pesquisa em Ciências do Mar

Na próxima quarta-feira terça-feira, dia 16 de abril 22 de abril (em decorrência da greve dos policiais militares), estaremos recebendo no Anf. 132, às 18h30, Dra. Irene Martins, que vai apresentar a palestra: “O uso de modelos ecológicos no estudo de processos de eutrofização e simulação de efeitos de alterações climáticas em ecossistemas costeiros & School of Ocean Sciences, Bangor University (Reino Unido) como centro internacional de excelência para o estudo e pesquisa em Ciências do Mar”

A palestra terá duas partes, na primeira, Dra. Irene vai discorrer sobre a questão da modelagem em estudos de eutrofização em ecossistemas costeiros, incluindo a questão das mudanças climáticas no desenvolvimento de tais modelos. Já na segunda parte, Dra. Irene fará uma apresentação sobre a School of Ocean Sciences (Bangor University, Reino Unido), e as oportunidades tanto para estudantes de graduação, como de pós-graduação.

Irene Martins, School of Ocean Sciences, Bangor University

Reino Unido

Irene Martins é professora na School of Ocean Sciences da Universidade de Bangor (Reino Unido) desde Agosto de 2013. Doutorada em Ecologia pela Universidade de Coimbra, desenvolveu trabalho em diversas universidades e instituições europeias (Royal School of Pharmacy- Universidade de Copenhaga, Departamento de Limnologia da Universidade de Lund (Suécia) e IMAR- Instituto do Mar, Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra) e colabora regularmente com diversas universidades (UFBA, CEM-UFPR, DOP-Uaçores) no ensino de cursos intensivos de modelagem ecológica. Suas principais linhas de pesquisa incluem o uso de modelos ecológicos para prever o efeito de diferentes stressors nas variações a longo prazo de sistemas marinhos e cálculo de fluxos energéticos como método para avaliar o funcionamento de teias tróficas aquáticas.

Sumário da palestra

Parte I – Modelos ecológicos são ferramentas capazes de prever variações em componentes do ecossistema (indivíduos, populações, etc) ao longo do tempo. Esta característica faz com que os modelos ecológicos sejam extremamente úteis à previsão de efeitos de perturbações em sistemas naturais e, como tal, cruciais ao desenvolvimento sustentável de ecossistemas. Dentro desta temática será abordada a aplicação de modelos ecológicos ao estudo de processos de eutrofização e em previsões para cenários de alterações climáticas num sistema estuarino temperado.

Parte II – As excelentes condições de estudo e pesquisa em Ciências do Mar (incluindo Biologia Marinha e Oceanografia) existentes na School of Ocean Sciences da Universidade de Bangor (Reino Unido) serão apresentadas com vista ao potencial recrutamento de estudantes de graduação e pós-graduação brasileiros interessados em complementarem seus estudos numa instituição de reconhecida excelência internacional (http://www.bangor.ac.uk/oceansciences/).

BioSig, a novel geographic information system for ecological systems

BioSig: novo sistema de informação georeferenciada para sistemas ecológicos

Os Seminários Novos e Velhos Saberes, atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia (Diversidade Animal, Ecologia e Biomonitoramento e Genética e Biodiversidade), junto com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História da Ciência, e do Projeto Inomep/Pronex, anunciam a palestra do Prof. Alejandro Rozenfeld, atualmente na Universidade de Évora (Portugal), no dia 11 de abril, no Anf. 132, do Instituto de Biologia, às 16h00.

​Prof. Alejandro tem trabalhado na área de modelagem desenvolvendo temas de grande interesse para a Ecologia, e colabora regurlarmente com o projeto Inomep/Pronex. Sua apresentação versará sobre “BioSig: novo sistema de informação georeferenciada para sistemas ecológicos“, e mostrará como este instrumento pode permtir a visualização da distribuição de espécies, riqueza e outras avaliações de interesse ecológico.

Dose dupla nos Seminários Novos e Velhos Saberes

Dose dupla  dos Seminários Novos e Velhos Saberes

Em colaboração com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História da Ciência, e do Projeto Inomep/Pronex, os Seminários Novos e Velhos Saberes, anunciam duas palestras para o dia 10 de abril.

Pela manhã, 10h00, teremos a palestra “The ecology of social evolution: empirical studies on social spiders and a general theoretical framework“, com Drª. Leticia Avilés, University of British Columbia, Vancouver, BC, Canadá.

Resumo – The immense diversity of ecologies and life histories characteristic of group-living organisms has long challenged our ability to find a common explanation to the problem of sociality.  Using social spiders as a case study, research in my lab has shown that group living and cooperation arise as a result of an interaction between intrinsic features of the organisms and the environments in which they live.  In the case of the spiders, we show that the geographic distribution of social and subsocial species in the genus Anelosimus likely reflects an interaction between their dense tri-dimensional webs and gradients in insect size, predation, and precipitation that correlate with elevation and latitude.  More generally, I use a simple theoretical framework and four commonly discussed scenarios for the evolution of sociality to show that group living and cooperation should arise when organisms with particular intrinsic characteristics face external opportunities or challenges that single individuals cannot meet. I argue that it is neither life history nor ecology alone, but an interaction of the two, that explains why some organisms live in groups and others do not.

Pela tarde, 14h00, segue-se a palestra de Dr. Alvaro Moreno,

Ways of Multicellularity: the emergence of collectively organized individuals

 

Resumo – In this talk I will analyze which are the organizational conditions underlying the emergence of multicelular (MC) organisms. More specifically, I shall propose a general theoretical scheme according to which a MC organism is an ensemble of cells that can effectively regulate its own development through collective (metacellular) mechanisms of control of cell differentiation and cell division processes. This theoretical result derives from the detailed study of the ontogenetic development of three very different MC systems and, in particular, of their corresponding cell-to-cell signaling networks. The case study supports that a specific type of functional integration among the cells of a MC ensemble (namely, a regulatory control system consisting in several inter-cellular mechanisms that modulate epigenesis and whose operation gets decoupled from the intra-cellular metabolic machinery), is required for it to qualify as a proper organism. I argue why a MC system exhibiting this type of functionally differentiated and integrated developmental organization becomes a self-determining collective entity and, therefore, should be considered as a second-order autonomous system.

Finally, I shall argue that the transition from unicellular systems to MC ones raises a conceptual challenge for understanding agency. We compare different examples of MC systems, from colonies to fully integrated organisms, showing apparent forms of collective agency and discuss whether each of these cases corresponds to a true form of MC agency. We shall distinguish between a ‘constitutive’ and an ‘interactive’ level of functional complexity, and analyze how they are related en each case. I will argue that true MC agency happens only when the integration between the constitutive processes leading to an integrated MC identity are functionally entangled with the interactive processes and that this causal entanglement is the result of the nature of the developmental organization, which implies that behavior and development have the same organizational basis.