Projetos de Pesquisa em Andamento (2018/2019)


 Você é o que compartilha: a educação hacker

Resumo: Esta pesquisa, em continuação e ampliação ao que que já vínhamos desenvolvendo nos últimos anos, busca compreender de que forma as produções colaborativas e o compartilhamento de conhecimento, presente de forma intensa em diversas áreas do conhecimento, podem contribuir para construção de outras possibilidades para o sistema escolar, centrado na diferença e não na homogeneidade, constituindo-se um sistema plural que considere, portanto, a diferença como elemento fundante dos processos formativos humanos. Busca-se, assim, desenhar elementos para uma proposta de princípios baseado no que denominamos de educação hacker (ou a escola com um jeito hacker de ser), inspirados nos movimentos ativistas, makers e hackers. Trata-se de uma pesquisa teórica e documental, que analisará os princípios desses movimentos e projetos em torno do aberto (software livre, ciência aberta, ciência cidadã, dados abertos, acesso aberto, educação aberta, entre outros) e do sistema educacional contemporâneo, estabelecendo relação entre eles. Como em todas as nossas pesquisas, será feito um acompanhamento e análise das políticas públicas para a educação, especialmente aquelas ligadas à formação de professores e as de introdução das TIC no sistema de educação básica, em conjunto com as discussões contemporâneas sobre currículo. Além disso, necessário se faz analisar, em paralelo, às políticas públicas nos campos da comunicação, cultura, ciência e tecnologia para compreender a relação da educação com essas áreas. A experimentação das políticas do aberto se dá pela investigação de softwares e hardwares livres para a produção de materiais por professores e alunos e, como ação prática, se está construindo vídeos-documentos sobre a história da educação da Bahia, sempre estando os mesmos disponíveis em acesso aberto em nossas plataformas, também elas livres.
Palavras Chave: Software Livre, Hacker, Recursos Educacionais Abertos
Perí­odo: Agosto de 2018 a Julho de 2019
Coordenação: Nelson De Luca Pretto
Bolsistas PIBIC:
Pietro Matheus Bompet Fontoura Alves (Graduando em Computação – Bolsista CNPq)
Felipe Bomfim Sanches dos Reis (Graduando em Computação – Bolsista FAPESB)
Júlia Costa Carneiro (Graduanda em Direito – Bolsista UFBA)
 
 


 2012/2013


 

Da inserção das tecnologias digitais à formação de professores nas escolas do campo: as potencialidades do PRONACAMPO

Resumo: Dando continuidade à política pública de Educação do Campo, em vigor desde 2003, em março de 2012 o governo brasileiro lançou o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), com o objetivo de oferecer apoio técnico e financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios para o desenvolvimento de quatro eixos de ação: gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica nas escolas do campo. Frente ao histórico quadro de políticas públicas inadequadas ou ausentes para a população do campo, especialmente no que diz respeito à infraestrutura tecnológica e à formação de professores para a incorporação das tecnologias digitais nos processos pedagógicos e para a formação da cultura digital entre essa parcela da população, interessa-nos compreender como o Pronacampo incorpora, avança e/ou supera as perspectivas postas nos programas e projetos desenvolvidos de 2003 a 2011, no que diz respeito ao acesso, concepções e uso das tecnologias digitais. Por se tratar de um programa que está em fase de implantação, buscaremos aportes na pesquisa qualitativa, tendo em vista este tipo de pesquisa utilizar como fonte de dados o ambiente natural, de forma que as ações são melhor compreendidas se vinculadas ao movimento de seu contexto histórico e social.

Palavras Chave: políticas públicas, tecnologias digitais, formação de professores do campo
Perí­odo: Agosto de 2012 a Julho de 2013
Coordenação: Maria Helena Silveira Bonilla
Bolsistas PIBIC:
Jaqueline Santos
Gisele Regis


Outras pesquisas


 

Gestão e Práticas Pedagógicas no âmbito do programa UCA: Desafios e estratégias à consolidação de uma política pública para educação básica

Resumo: O Programa Um Computador por Aluno – UCA, que se encontra em sua fase piloto, em implantação em 300 escolas públicas brasileiras, oportuniza a inserção dos laptops educacionais nas práticas pedagógicas. A complexidade desse processo de inserção requer que uma equipe de pesquisadores, oriundos de diferentes instituições de ensino superior, investigue os desafios e as estratégias que possibilitam a sua consolidação nas escolas públicas de educação básica dos estados de Santa Catarina e da Bahia, com ênfase na gestão e nas práticas pedagógicas. Para tanto, esta pesquisa, que tem como fonte de inspiração a etnopesquisa crítica, será desenvolvida nas escolas participantes do piloto do Programa UCA em SC e na BA, a partir de três focos investigativos: a articulação entre os gestores do Programa (nas 21 escolas envolvidas); as práticas pedagógicas instauradas nas escolas a partir da inserção dos laptops (estudo de caso em 4 escolas: 2 em SC e 2 na BA); e apoio à criação de uma Rede Colaborativa de Aprendizagem entre os participantes da pesquisa (nas 4 escolas participantes do estudo de caso). A partir dela, procuraremos elaborar subsídios para redefinição e/ou ampliação dos programas e projetos de inserção das tecnologias na educação, assim como contribuir para as ações pertinentes à construção e desenvolvimento de políticas públicas que visem a oferta de uma educação pública e de qualidade.

Palavras Chave: laptop educacional, Programa UCA , gestão, práticas pedagógicas, políticas públicas, rede colaborativa
Perí­odo: Outubro de 2011 a Setembro de 2013
Coordenação: Maria Helena Silveira Bonilla
Bolsistas: Joseilda Sampaio de Souza (Sule Sampaio)?

Tecnologias da informação e comunicação e formação de professores no contexto do campo: possibilidades de transformação da realidade social

O Brasil enfrenta um contexto de desigualdades, sendo que o campo expressa parte deste descaso como por exemplo nos âmbitos das políticas públicas, no desenvolvimento científico e tecnológico, infra-estrutura, além da própria educação. Buscando atender essas demandas foi criado na UFBA, o Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo. Este investe na formação dos professores que atuam nas escolas do campo, reconhecendo as especificidades desse contexto, e oportunizando a apropriação de saberes e recursos científicos e tecnológicos necessários para a transformação dessa realidade. Para contemplar os objetivos e diretrizes do curso, este projeto visa investigar o trato com os ambientes e as questões tecnológicas da sociedade contemporânea no currículo de formação de professores do campo. Assim, buscaremos articular as questões referentes às TIC, no que diz respeito às suas relações com a Sociedade e a Ciência, às suas linguagens e códigos e às suas potencialidades para as novas formas de produção do conhecimento em rede, às demais dinâmicas curriculares, integrando ações de ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se, através de sucessivas aproximações dos contextos específicos dos cursistas, além de ações de ensino e intervenções nas comunidades, implementar linguagens e tecnologias como estruturantes no processo de formação de educadores para atuação na Educação Básica em escolas do campo.
Período: Agosto de 2008 a Março de 2011
Coordenação: Maria Helena Bonilla e Adriane L. Halmann
Bolsistas:
Tânia Torres (ago/2009-atual)
Marildes Caldeira (dez/2009 – atual)
Sérgio Sganzerlla (dez/2008 a jul/2009)
Projeto executado em parceria com o Grupo de Pesquisa Lepel
Órgão de fomento: Secad

Pólo de Referência de Formação e Pesquisa em Educação do Campo da FACED/UFBA

Este projeto nasce demandas notadas no contexto da educação do campo na Bahia, como a necessidade de estrutura física e condições objetivas que possam constituir espaços específicos para o desenvolvimento dos programas de formação e pesquisa em Educação do Campo em sintonia com as necessidades de organização curricular por áreas do conhecimento nas escolas do campo, bem como a necessidade de construir alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e tendo em vista a articulação intrínseca entre educação e a realidade específica das populações do campo. Sendo assim, este projeto visa, principalmente, propiciar o desenvolvimento/execução dos programas de formação de professores do campo em parceria com o MEC de forma integrada e articulada na UFBA com diferente áreas do conhecimento; ampliar e qualificar os processos de formação de professores da educação do campo por meio da incorporação de novas tecnologias que tenha impacto na melhoria da oferta da educação do campo nas redes de ensino.
Inicio: Janeiro de 2010 a Março de 2011
Coordenação: Maria Helena Bonilla e Adriane L. Halmann
Bolsistas:
Bruno Gonsalves (jan/2010 a jul/2010)
Luciana Oliveira (jan/2010 a jul/2010)
Washington Oliveira (jan 2010 a jul 2010)
Vânia Karoline Viana dos Santos (set/2010 a mar/2011)
Vitor Matheus Oliveira de Menezes (set/2010 a dez/2010)
Rafael Santos de Araujo (set/2010 a out/2010)
Colaboradores: Bruno Gonsalves (ago/2010 a mar/2011)
Rodrigo Yuri Dantas Fernandes
Projeto executado em parceria com o Grupo de Pesquisa Lepel
Órgão de fomento:
 


 

Projetos de Pesquisa Concluídos

 



2011/2012


 

Redes sociais e educações. A promoção do sujeito no Twitter?

Resumo:
Palavras Chave:
Perí­odo: Agosto de 2011 a Julho de 2012
Coordenação: Edvaldo Souza Couto
Bolsistas PIBIC:
Adriana Diniz Ribeiro (Graduanda de Pedagogia);
Quesia Silva do Carmo (Graduanda de História);
Jaqueline Machado de Queiróz (Graduanda de História).
 

A inserção das tecnologias digitais nos processos de formação de professores do campo

Resumo: Diversas pesquisas vêm evidenciando as carências das escolas do campo, dentre elas a pouca infraestrutura tecnológica, bem como a necessidade de formação de professores, em sintonia com as características do contexto onde estão inseridos. Frente a esses dados, foi instituída a política pública de Educação do Campo, como estratégia para o resgate da dívida do país para com a população do campo, que, historicamente, teve negado o direito a uma educação de qualidade. Compõem essa política diversos Programas voltados para a inserção das tecnologias de informação e comunicação nessas escolas e para a formação dos professores para seu uso. No entanto, num mapeamento preliminar, foi possível perceber que a incorporação das tecnologias nos processos de formação dos professores do campo ainda é difusa e frágil. Em vista disso, buscamos, nesta pesquisa, aprofundar a análise das diretrizes e formas de operacionalização dos Programas propostos pelo MEC para a formação inicial e continuada dos professores do campo, no que diz respeito ao acesso e uso das tecnologias digitais nos processos formativos. A partir dessa análise, buscaremos apontar os limites e potencialidades das dinâmicas em curso, de forma a contribuir com a produção do conhecimento sobre formação de professores do campo no Brasil. Para tanto, buscaremos aportes na pesquisa qualitativa, tendo em vista este tipo de pesquisa utilizar como fonte de dados o ambiente natural, de forma que as ações são melhor compreendidas se vinculadas ao movimento de seu contexto histórico e social.
Palavras Chave: formação de professores do campo, tecnologias digitais, políticas públicas
Perí­odo: ago/2011 a jul/2012
Coordenação: Maria Helena Silveira Bonilla
Bolsistas PIBIC:
Jaqueline Santos
Gisele Regis?
 

Movimentos colaborativos na educação ?

Resumo:
Palavras Chave:
Perí­odo: Agosto de 2011 a Julho de 2012
Coordenação: Nelson De Luca Pretto
Bolsistas PIBIC:
Marcelo dos Santos Silva (Graduando de Belas Artes)
Aurélio Adnauer Heckert (Graduando de Pedagogia)
Luana Fernanda Almeida Silva (Graduanda de Fisioterapia)
 

A dinâmica do projeto UCA na escola: a construção de práticas pedagógicas pelos professores no contexto das redes e da mobilidade informacional. ?

Resumo:
Palavras Chave:
Perí­odo: ago/2011 a jul/2012
Coordenação: Salete de Fátima Noro Cordeiro
Bolsistas PIBIC:
Romilda Rosa de Albuquerque (Graduanda de Pedagogia – Bolsista FAPESB).
 

2009/2010


Produção colaborativa e descentralizada de imagens e sons para a educação básica: criação e implantação da RIPE – Rede de Intercámbio de Produção Educativa

Perí­odo: jul.2008 a jul.2009
Coordenação: Nelson Pretto e Maria Helena Bonilla
 

Polí­ticas Públicas Brasileiras em Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação superando as tecnologias educacionais

A pesquisa tem por objetivo investigar como a academia brasileira tem percebido as polí­ticas públicas em implantação nos últimos anos, focando nosso olhar investigativo para algo que, pelo que observamos na primeira etapa, passa despercebido por aqueles que elaboram e executam as políticas públicas brasileiras: o que indicam as pesquisas feitas por mestrandos e doutorandos dos inúmeros programas de pós-graduação espalhados por quase todos os estados do Brasil, no campo de interseção da educação com as tecnologias de informação e comunicação.
Projeto apoiado pelo CNPQ/Bolsa de Produtividade (sic!) em Pesquisa – processo número 306645/2006-8
Inicio 03/2007 – Término: 02/2010
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsista de IC/CNPq: Dart Araújo
Bolsista de IC/CNPq:Adna Lima
 

Conhecimento e tecnologia livre na educação

A pesquisa integra as ações do grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC) oe considera como pressuposto básico as novas possibilidades trazidas pelo movimento global de produção colaborativa de conhecimentos livres e sua potencialidade para uma (radical) transformação da educação. Esse projeto considera que a intensificação do uso de software livre e ampliação dos projetos que buscam pensar na produção colaborativa em regime de peer-to-peer de materiais culturais possam contribuir com a educação, com professores e alunos sendo produtores de culturas e de conhecimentos e não apenas consumidores de informações. O objetivo da pesquisa é identificar as experiências de produção de recursos abertos culturais e de divulgação científica, especificamente as experiências de produção peer-to-peer de materiais didáticos; as iniciativas em torno dos arquivos abertos, em especial a experiência dos Open Journal System (Revista da FACED); e, o papel do IBICT no desenvolvimento de uma política pública brasileira para a área.
Perí­odo: ago/2009 a jul/2010
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsista de IC/CNPq:Daniel Pinheiro
 
 

Narrativas digitais na formação docente

Período: ago/2009 a jul/2010
A pesquisa integra o Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias – GEC(www.gec.faced.ufba.br) e tem como objetivo identificar e analisar os usos, as possibilidades e os limites de novos gêneros narrativos na rede, graus de letramento digital e as práticas de narração em ambientes virtuais desenvolvidos por professores no Programa de Formação continuada de professores para o Município de Irecê – BA, seus hábitos como ciberleitores e ciberautores; os modos de construção, reorganização e assimiliação de novos referenciais cognitivos dos processos de leitura/escrita de textos em formato eletrônico, bem como a cultura e os comportamentos oportunizados por essas experiências. É objetivo também investigar se as narrativas desses professores, em ambientes como os já citados, propiciam novas experiências e dinâmicas gramaticais flexíveis. Refletir de que maneiras a escola deve lidar com a informalidade dos escritos nos ambientes digitais. Um dos aspectos que tem sido objeto de intensa investigação está relacionado às novas possibilidades trazidas pelas tecnologias digitais para a educação, por isso a pesquisa terá como campo de investigação a lista de discussão e o blog utilizados pelo Programa de Formação continuada de professores para o Município de Irecê – BA.
Coordenação: Edvaldo Couto
Bolsistas PIBIC:
Raquel Maciel Paulo dos Anjos
Leila Silva de Souza
 
 

Professores em rede: uso das tecnologias digitais no contexto da iniciação à docência na UFBA

Perí­odo: ago/2009 a jul. 2010
A pesquisa integra o Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias – GEC(www.gec.faced.ufba.br) e tem como objetivo examinar o uso dado as tecnologias da informação e comunicação nas práticas de iniciação à docência realizadas numa micro-rede de cinco escolas públicas de Salvador(Colégio Manoel Devoto,Colégio Central,Colégio Luís Viana Filho,Colégio Manoel Novaes e Colégio Odorico Tavares), identificando as condições de acesso às TIC e caracterizando suas demandas disponíveis para os estudantes de licenciatura ,tanto na escola quanto na universidade para análise e acompanhamento do tipo de uso feito pelos professores experientes ( atuantes na escola e na universidade) e das intervenções que visam interação entre esses professores e os estudantes de iniciação à docência.Trata-se de uma pesquisa qualitativa,orientada pela pesquisa-ação e desenvolvida a partir das técnicas de observação participante, análise de documentos, intervenções e entrevistas.Esse projeto dará continuidade ao exame dos processos de formação de professores da Educação Básica na universidade pública, analisando os desafios postos para essa prática diante do uso das tecnologias da informação e comunicação em paralelo às mudanças culturais potencializadas pela sua presença na sociedade.
 
Coordenação: Alessandra Assis
Bolsista PIBIC: Rosielle Santos
 


 

2008/2009


 

O papel das tecnologias livres parte 2

PerÃíodo? : ago/2008 a jul/2009
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsista PIBIC:
Bruno Santos Gonsalves
Géssica Aragão
Aton Barreto de Figueiredo
 

Inclusão Digital na Escola: as polí­ticas do MEC

Em pesquisas anteriores sobre o tema inclusão digital, pudemos perceber a desarticulação das polí­ticas públicas e, em especial, a falta de programas consistentes do MEC para a área, mesmo considerando que as escolas são espaços fundamentais para a promoção da inclusão digital da população. Até o momento, o único programa que oportuniza o acesso das escolas à tecnologia digital é o PROINFO. No entanto, dois novos programas estão sendo propostos pelo MEC, o Programa Um Computador por Aluno e Banda Larga das Escolas, que buscam oferecer acesso e formação de crianças e jovens no contexto das tecnologias de informação e comunicação. Em vista disso, esta pesquisa, de caráter qualitativo, procurará compreender os interesses e estratégias articulados às políticas do MEC, as características, potencialidades e limites das mesmas para a promoção da inclusão digital da população, bem como as perspectivas que apresentam para constituírem-se efetivamente em ações significativas para a área. Para tanto, estaremos coletando dados através da documentação disponível sobre os programas e de entrevistas semi-estruturadas e assim construir um mapeamento das dinâmicas que se articulam em torno desses programas.
Palavras Chave: polí­ticas públicas, inclusão digital, tecnologia educacional
Perí­odo: ago/2008 a jul/2009
Coordenação: Maria Helena Silveira Bonilla
Bolsistas PIBIC:
Josélia Domingos dos Santos
Tania Renilda Santos Torres
 

O livro digital: usos, possibilidades e limites

Período: ago/2008 a jul/2009
A pesquisa integra o Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias – GEC(www.gec.faced.ufba.br) e tem como objetivo compreender os usos, possibilidades e limites do livro digital na investigação acadêmica, em duas vertentes complementares. A primeira diz respeito aos novos hábitos de leitura e consumo diante da crescente popularização do livro digital e está diretamente relacionada aos ciberleitores. A segunda diz respeito à produção e difusão do conhecimento em meios digitais e estão diretamente relacionada aos ciberautores. Um dos aspectos que tem sido objeto de nossa intensa investigação estão relacionado às novas possibilidades trazidas pelas tecnologias digitais para a educação, particularmente no campo das tecnologias livres. Por isso a pesquisa investigará o acesso à informação on-line mediante pagamento de taxas de acesso, serviços e download de livros digitais e, especialmente, as iniciativas de disponibilizar gratuitamente na internet (através de trabalhos voluntários e de doações) os textos completos de livros cujos direitos autorais encontram-se vencidos ou liberados por seus autores. Nesse contexto, a pesquisa se concentrara em compreender de que maneira professores e alunos da Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia, usam livros digitais em seus trabalhos acadêmicos e como produzem e publicam seus trabalhos acadêmicos em versão eletrônica, bem como a cultura e os comportamentos que os livros digitais oportunizarão.
Coordenação: Edvaldo Couto
Bolsistas PIBIC:
Marildes Caldeira de Oliveira
Raquel Maciel Paulo dos Anjos
 

Professor e cultura digital: novos desafios para a sua ação/formação

Perí­odo: ago. 2008 a jul. 2009
Vivemos um momento de ampliação da demanda por formação universitária para professores da Educação Básica,‭ ‬em paralelo com a possibilidade de uso de tecnologias da informação e comunicação e com a reabertura do debate sobre a concepção de educação norteadora dessa prática. Essa pesquisa tem o objetivo de analisar os desafios postos ao uso de tais tecnologias para a formação dos professores no contexto de cultura digital,‭ ‬na qual emerge um conjunto de novas práticas,‭ ‬saberes,‭ ‬costumes e valores,‭ ‬considerando o modo como a formação é operacionalizada e as condições e políticas que sustentam essa ação.‭ ‬Tomando como referência os princípios da pesquisa qualitativa e como campo investigativo a Faculdade de Educação da UFBA,‭ ‬serão realizadas aproximações sucessivas de pessoas e locais,‭ ‬acompanhamento de eventos em suas manifestações cotidianas,‭ ‬registro de dados que descrevem a situação investigada.‭ ‬Assim,‭ ‬busca-se discutir o modo como os professores,‭ ‬ao longo das oportunidades de formação,‭ ‬se relacionam com a cultura digital,‭ ‬o que se evidencia no uso das TIC,‭ ‬na dinâmica de interação mediada por essas tecnologias,‭ ‬nas condições de acesso e produção de informação e nos novos interesses manifestados por esses sujeitos.‭ ‬Serão realizadas entrevistas, observações diretas e um levantamento bibliográfico sobre os assuntos abordados na pesquisa.‭ ‬Com isso espera-se potencializar o trabalho realizado pela universidade e fortalecer a escola pública de Educação Básica com a ampliação da reflexão crítica e propositiva no campo da formação de seus professores.
Coordenação: Alessandra Assis
Bolsista PIBIC:
Michelle Lisboa Oliveira
 


 

2007/2008


 

Polí­ticas Públicas Brasileiras em Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação: o papel das tecnologias livres

Perí­odo: ago. 2007 a jul. 2008
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsistas PIBIC:
Géssica Aragão
Tiago Figueiredo
Fabricio Santana
 
 

Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação: influências e desdobramentos no Brasil

No início do atual milênio, o projeto da “Sociedade da Informação” ganha maior visibilidade ao receber a atenção da ONU, quando este organismo realiza a cúpula temática mundial sobre o assunto. Participam da CMSI – Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, em suas várias fases, governos, setor produtivo, sociedade civil organizada e diversos organismos internacionais ligados à ONU, com o objetivo de delinear diretrizes e ações para superar os problemas da exclusão digital e integrar as ações em torno da busca de “oportunidades digitais para todos”, especialmente nos países em desenvolvimento. O Brasil, apesar de ter participado dessas reuniões, não evidencia claramente em suas políticas públicas a integração a esse movimento. Busca-se então investigar as influências e desdobramentos que as diretrizes e ações da Cúpula Mundial provocam nas políticas públicas para inclusão digital e uso do software livre no país. Também busca-se compreender como se dá esse movimento em âmbito internacional. Para tanto, estaremos coletando e analisando os documentos produzidos no âmbito da CMSI e aqueles relacionados às políticas públicas brasileiras, à luz de referenciais já produzidos sobre essa temática.
Período: ago. 2007 a jul. 2008
Coordenação: Maria Helena Bonilla
Bolsistas PIBIC:
Rejane Souza Costa Matos
Juliana Lopes da Silva
 

Televisão Digital e Educação

Pesquisa sobre as possibilidades da TV digital para a educação. Pesquisa desenvolvida no GEC a partir dos trabalhos de Simone Lucena (doutoranda – 2004- em andamento), Fabricio Santana, Dart Araújo e Mônica Paz, como parte do projeto PIBIC.
 


 

2006/2007


 

Resumos para o SEMEP e o SEMPPG

Resumos apresentados no Seminário Estudantil de Pesquisa e Seminário de Pesquisa e Pós-graduação em 2007
 

Inclusão Digital: articulação dos nós da rede

Parte Dois

“Inclusão digital” é uma idéia/conceito que emerge no contexto dos Programas Sociedade da Informação, configurando-se como uma das idéias-chave que perpassam projetos e ações nos mais diferentes âmbitos sociais. Com base em estudos, análise de projetos e demandas por diretrizes metodológicas para ações de inclusão digital, é possível afirmar que apesar do grande número de Programas e Projetos de Inclusão Digital desenvolvidos no país, ainda estamos bastante carentes de pesquisas sobre concepções e metodologias de trabalho utilizadas pelos diferentes grupos. Procurando contribuir para a construção do conhecimento na área, este estudo, com base nos aportes das pesquisas documental e bibliográfica, propõe-se a dar continuidade à pesquisa que estamos desenvolvendo desde julho de 2005, intensificando os estudos a respeito da construção de um conceito de inclusão digital articulado com conceitos de inclusão social; e do delineamento de diretrizes metodológicas a serem utilizadas nos Projetos de Inclusão Digital.
Perí­odo: ago. 2006 a jul. 2007
Coordenação: Maria Helena Bonilla
Bolsista PIBIC: Joseilda Sampaio
 

Educação, Mí­dias e Software Livre

O nosso grupo de pesquisa (GEC) vem se dedicando de forma intensa à essa reflexão, tendo já desenvolvido inúmeras pesquisas na área, com destaque para à mais recente, com bolsistas PIBIC, que investigou o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Educação, com um foco mais particular no rádio, onde tivemos a possibilidade de resgatar a experiência de seu uso para o desenvolvimento de projetos de alfabetização de jovens e adultos no meio rural (como é o caso do Movimento de Educação de Base – MEB), das transformações vividas pelo rádio e de suas características básicas que foram modificadas a partir da presença da radiodifusão multimídia na Web.
Período: ago. 2006 a jul. 2007
Coordenação: Nelson Pretto
Bolsistas PIBIC:Dart Araujo, Mônica Paz, Fabricio Santana
 

Polí­ticas Públicas Brasileiras em Educação, Tecnologia da Informação e Comunicação

Projeto apoiado pelo CNPQ/Bolsa de Produtividade (sic!) em Pesquisa – processo número 306423/2003-0
Inicio 04/2003 – Término: 02/2007
Propõe-se o levantamento e análise da documentação relativa às políticas públicas Brasileiras em Educação, Tecnologia da Informação e Comunicação, verificando as ações desencadeadas por essas políticas, identificando as dificuldades enfrentadas pelas comunidades educacionais e o potencial que apresentam para a transformação das políticas vigentes.
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsista de IC/CNPq: Darlene Almada
 


 

2005/2006


 

Inclusão Digital: articulação dos nós da rede – Parte Um

“Inclusão digital” é uma idéia/conceito que emerge no contexto dos Programas Sociedade da Informação, configurando-se como uma das idéias-chave que perpassam projetos e ações nos mais diferentes âmbitos sociais. Com base em estudos, análise de projetos e demandas por diretrizes metodológicas para ações de inclusão digital, é possível afirmar que apesar do grande número de Programas e Projetos de Inclusão Digital desenvolvidos no país, ainda estamos bastante carentes de pesquisas sobre concepções e metodologias de trabalho utilizadas pelos diferentes grupos. Procurando contribuir para a construção do conhecimento na área, este estudo, com base nos aportes na pesquisa etnográfica, propõe-se a fazer o mapeamento dos projetos de Inclusão Digital desenvolvidos em Salvador, destacando as iniciativas e as pesquisas realizadas no âmbito da UFBA; conhecer as concepções de Inclusão Digital que estão presentes nesses projetos e pesquisas; estabelecer relação entre essas concepções e as ações que são desenvolvidas em cada projeto, procurando identificar e problematizar os modelo(s) pedagógico(s) utilizados; construir um conceito de inclusão digital articulado com conceitos de inclusão social; delinear diretrizes metodológicas a serem utilizadas nos Projetos de Inclusão Digital, buscando enfocar a articulação entre Inclusão Digital e Inclusão Social; articular fórum permanente de discussão entre os diferentes grupos que desenvolvem pesquisas e iniciativas de Inclusão Digital em Salvador, de forma a constituir uma comunidade de aprendizagem em torno do tema.
Perí­odo: ago.2005 a julho.2006
Coordenação: Maria Helena Bonilla
Bolsista PIBIC: Larissa Palma Coelho
 

Do MEB À WEB: O Rádio na Educação

Pesquisa que estuda o rádio como possibilidade de espaço para a educação. O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação remonta ao início do rádio e da televisão na educação brasileira. Importantes experiências já foram desenvolvidas e constatadas nesta área, desde o uso do rádio para o desenvolvimento de projetos de alfabetização de jovens e adultos no meio rural – como é o caso do MEB, Movimento de Educação de Base – à transformação do rádio e suas características referenciais ao assumir a perspectiva de radiodifusão multimídia na Web… mais…
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsistas de IC: Adriana Cerqueira e MÃŽnica Paz
 


 

2002/2003


 

Formação de Professores e Software Livre

A partir da necessidade de formação de uma cultura digital na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, é que a mesma (Faculdade de Educação) tem criado novos espaços e possibilidades de construção de competências na área de Educação e Tecnologias. Tais possibilidades têm se configurado tanto no âmbito das disciplinas, como na implantação de ambientes de formação e desenvolvimento dessa cultura. Assim, a Faced está inserida no movimento pelo uso de Software Livre, buscando também difundir a cultura linux, através dos laboratórios de informática equipados com computadores em rede, ilha de edição de vídeo, rádio FM, canal interno de TV, webdesigner e terminais de acesso a Internet( tabuleiro eletrônico), todos com o sistema operacional Linux. Desta maneira, considerando esse contexto vivenciado atualmente pela Faced , torna-se necessário fazer o mapeamento dos sentidos, quer dizer, das concepções que a comunidade possui a respeito dessa ação desencadeada na Faculdade buscando detectar as possíveis dificuldades que se apresentam para a constituição da cultura, assim como possibilidades de superação das tais dificuldades, é para esse fim que se propõe a pesquisa.
Coordenação: Maria Helena Bonilla
Bolsista Sandra Loiola
 

Educação e Tecnologias Contemporâneas: analisando as polí­ticas públicas

 
O governo propõe políticas públicas que articulem as tecnologias de informação e comunicação à educação. Analisamos essas políticas implementadas na área para percebermos transformações no sistema e contradições presentes. A nova proposta é investir na educação a distância, alternativa para formação de professores e educação inclusiva; bem como em programas para democratização das telecomunicações. Acontece que o FUST, fundo criado no governo anterior com tais objetivos entre outros, vive um impasse desde 2002, prejudicando programas como Socinfo e Telecomunidade. Tal situação sugere centralidade nas decisões pela União e desarticulação entre planos de inclusão. Vimos como acerto a integração entre níveis básico e superior para certificar formação dos professores. Mas é questionável a inclusão, em lei, de fundações como alternativo apoio financeiro, para otimização de recursos e/ou abstenção da responsabilidade com o sistema. Analisando implicações da educação a distância no sentido qualitativo para o setor e interesses políticos envolvidos, destaca-se as dificuldades encontradas pelas bibliotecas virtuais do PROSSIGA, após um golpe de desarticulação em 2003. Verificamos que mesmo com o potencial da interatividade, a utilização dos meios de informação e comunicação ainda reproduz a lógica unidirecional, broadcasting. Esta pesquisa apresenta os caminhos das políticas públicas para a área e analisa de forma preliminar a possibilidade da implantação de práticas colaborativas na educação através das tecnologias da informação e comunicação.
Período: ago.2002 a julho.2003
Coordenação: Nelson Pretto (bolsa PQ/CNPq)
Bolsista de IC: Renata Nascimento

 


 

2002/2003