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–>é</Caetano Veloso, festival da canção da Rede Globo, em setembro de 1968 (grande ano!).
A apresentação de Caetano foi incrível, como alias, todos aqueles festivais de musica, sendo que o da TV Record foi o mais badalado e a Globo saiu atrá–
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–>s com o tal FIC. Era também o início das transmissões ao vivo pela tv (ainda em preto e branco, não?!).
E eu digo não
E eu digo não ao não
Eu digo: É!
Proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir…
(Caetano Velo. letra completa no site letras.us do Terra.)
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–>
Trago isso por conta da matéria sobre proibir ou não proibir acessos a vídeos e outras coisas nos telecentros, publicada recentemente no site Cidades Digitais.
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–>logica do mais fácil tome conta de projetos importantes como esses dos telecentros, infocentros ou que nome queiramos dar.
Em recente polemica na nossa Faculdade sobre o tema, insistíamos sobre a necessidade de se colocar uma questão em primeiro lugar, pergunta que, em nossa opinião, deve balizar toda a discussão sobre o tema. A questão: por que os filhos das classes média e alta podem ter acesso ao universo da internet, na privacidade de seus quartos, com banda larga, suporte via telefone e computadores poderosos para fazer um monte de coisas como baixar músicas, mixá-las, distribuí-las, jogar videogames online, conversar com amigos velhos e novos, visitar e interagir com sites às vezes não tão adequados segundo os adultos – que aliás, um dia já viram as mesmas coisas em gibis escondidos dentro dos livros escolares! -, e, os filhos dos pobres, têm que acessar internet em telecentros para serem treinados (com projetos pedagógicos) em word e excel (aliás, softwares proprietários que lhes “escravizarão” para o todo e sempre…)?!
Não temos dúvida que esses projetos, e junto com eles, a escola pública de qualidade que ainda estamos longe de encontrar, podem e devem assumir a condição de se constituir num efetivo espaço coletivo de culturas e conhecimentos, oferecendo aos filhos dos pobres aquilo que os filhos dos ricos têm em casa, como aliás já foi dito pelo educador baiano Anísio Teixeira, na década de 50 do século passado em uma belo texto que esta na Biblioteca Virtual Anísio Teixeira, agora abrigada na UFBA.
De fato, parece que, se não enfrentarmos essa questão com coragem, vamos ter que repetir Caetano em 68.
Vocês não estão entendendo nada, nada…
foi assim a ira de caetano naquele 68… Será que vamos ter que continuar a dizer que tem um monte de gente que não está entendo nada?!
Veja e ouça o discurso completo com a ira de Caetano contra a normalidade e a caretice, no site Tropicalia, do Uol.