Direitos de cidadão, direitos de consumidor: polêmicas da saúde

A advogada e coordenadora da Frente dos Consumidores de Telecomunicações, Flávia Lefèvre Guimarães foi convidada pelo projeto Tabuleiros Digitais: formação para a Cidadania, para compor uma mesa de debates realizada na disclipina Polêmicas Contemporâneas, sob coordenação do Prof. Nelson Pretto.

A mesa, intitulada “Polêmicas Contemporâneas: Cidadania e consumidor: planos e seguro de saúde” contou com a participação de Ronaldo Jacobina – Faculdade de Medicina da UFBA; Dra. Débora Angeli – representante do Sindicato dos Médicos na Comissão Estadual de Honorários Médicos e Cons. Dr. Otavio Marambaia – CREMEB.

Essa foi uma importante contribuição do Projeto Tabuleiros Digitais à discussões que circundam a temática “Comunicação, um direito”, deslocando-a do campo das mídias informacionais e para um campo ainda pouco evidenciado dentro dessa discussão: além das incongruências e contradições na relação público x privado, médico x paciente, a desinformação afeta o acesso à esse que é um direito fundamental de qualquer cidadão, o direito à saúde.

A mesa foi transmitida pela Rádio FACED e o audio encontra-se disponível aqui.

 

Rádio, Arte e Política com Professor Mauro Costa Rego Sá

Na onda das conversas, bate-papos e reflexões que circulam o tema Comunicação, um direito, mote do Projeto Tabuleiros Digitais: formação para a Cidadania.

A Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia recebeu o professor e pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Mauro Sá Rego Costa, para discutir sobre “Rádio, Arte e Política”, tema-título de seu mais recente livro. O evento foi promovido pelo Projeto Tabuleiro Digital, teve seu inicio na quarta-feira (21/08) e encerramento na sexta-feira (23/08), com a participação de Mãe Beth de Oxum, da Rádio Amnésia de Pernambuco.

Do bate-papo com o professor Mauro emerge o caráter subversivo da Rádio e das ações para se constituir rádios comunitárias livres. Reside aí, umas das dimensões políticas do processo, tanto no que se refere aos aspectos educativos quanto aos aspectos artísticos.

As dificuldades vividas pelas rádios comunitárias, diante de uma política de comunicação baseada no conhecimento em massa e no monopólio dos canais de produção e transmissão de conhecimento, foram colocados na roda, tendo como alternativas, as produções independentes disseminadas via internet.

Entre experimentos poéticos, programas acadêmicos e a criação de uma ambientação com sons naturais, Mauro Costa foi afirmando umas das máximas que trouxe no dia anterior: fazer rádio é muito divertido.

(Parte dessa postagem foi divulgada na página do GEC.)