A crioconservação de germoplasma vegetal nos Seminários Novos e Velhos Saberes

No dia 18 de julho os Seminários Novos e Velhos Saberes, atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia (Diversidade Animal, Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental, Ecologia e Biomonitoramento e Genética e Biodiversidade) apresentam a palestra:

“Crioconservación de germoplasma vegetal: bases y aplicación”

a qual será ministrada pela

Drª. M.E. González-Benito

Departamento. de Biotecnología-Biología Vegetal, Universidad Politécnica de Madrid (Espanha).

– Dia: 18/07/2016
– Horário: 14:00h
– Local: Salão Nobre
– Instituto de Biologia da Ufba

Campus Universitário de Ondina (Salvador, BA)

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A vez dos camelídeos dos Andes nos Seminários Novos e Velhos Saberes

Os Seminários Novos e Velhos Saberes, atividade regular de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia (Diversidade Animal, Ecologia e Biomonitoramento, Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental e Genética e Biodiversidade), apresentam, em associação com o Museu de História Natural da Bahia (MHNBA), em comemoração ao ano internacional dos camelídeos (Unesco) e sua exposição “Feijão com Dromedário” que se encontra aberta ao público durante toda a semana de 04 a 08 de julho, a palestra:

“Perspectivas e estado da camelicultura nos Andes Peruanos”

Palestrante: Jonatan Mikhail Del Solar Velarde

Dia 5 de julho, 14h00

Auditório Externo do Instituto de Biologia

Woman with Llama in Bolivia

O palestrante possui título profissional de Engenheiro de Zootecnia pela Universidade Nacional de São Antonio Abad del Cusco – Cusco – Peru, Mestre em Produção Animal com foco no melhoramento genético e reprodução animal da Universidade Nacional Agraria La Molina – Lima – Peru. Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFBA.

Mais uma dose dupla dos Seminários Novos e Velhos Saberes: Quero te ver peixe !

Nota

Depois da atividade com o Mini-Simpósio, disciplina do mestrado profissional em Ecologia Aplicada à Gestão, os Seminários Novos e Velhos Saberes, atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia da Ufba (Diversidade Animal, Ecologia, Diversidade Animal e Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental)  prosseguem já no início da próxima semana (segunda-feira) com uma dose dupla de palestras, no dia 23 de maio, a primeira acontece às  15h00

Cadeia Vitória-Trindade: aspectos ecológicos, evolutivos e biogeográficos

Prof. Raphael M. Macieira
Laboratório de Ictiologia Aplicada
Universidade Vila Velha (ES)

Já a a partir das 16h30, teremos a palestra

Vastas emoções e pensamentos imperfeitos

Prof. Dr.  Mario Barletta,

Laboratorio de ecologia e gerenciamento de ecossistemas costeiros e estuarinos

Universidade Federal de Pernambuco

As palestras acontecerão no Salão Nobre do Instituto de Biologia da Ufba.

 peixes.Currículo dos Palestrantes

http://lattes.cnpq.br/6555462760351179

http://lattes.cnpq.br/3026114758912290

 

Mini-Simpósio II – Ambiente: problema e solução de todos

Nos dias 19 e 20 de maio de 2016 o Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental realizará nos dias 19 e 20 de maio de 2016, o Mini-Simpósio II: Ambiente: problema e solução de todos, em colaboração com os Seminários Novos e Velhos Saberes.

mini_simpósio_IIProgramação

Ambiente: problema e solução de todos

Coordenação : Antoine Leduc e Eduardo M. da Silva

Instituto de Biologia da Ufba – Sala 12A

DIA 19 DE MAIO

Hora

Atividade

Participante

08h15 – 08h30

Abertura

Eduardo M. da Silva e Antoine Leduc (Instituto de Biologia, Ufba)

08h30 – 09h20

Ecología, dinámica y monitoreo de cuerpos de agua: contribuiciones para la gestión ambiental.

Demian Hinojosa Garro (CEDESU, Universidad de Campeche, México).

09h20 – 09h40

Discussão

09h40 – 10h30

Contaminación por metales, plaguicidas y fármacos: criterios de riesgo o hasta cuanto se consigue aguentar?

Jaime Rendon von Osten (Epomex, Universidad de Campeche, México).

10h30-10h50

Discussão

10h50 – 11h40

De bajo para arriba, o como el mondo sub-celular se expresa en las poblaciones?

Maurilio Lara Flores (Epomex, Universidad de Campeche, México).

11h40 – 12h00

Discussão

12h00 – 14h00

Pausa para almoço

14h00 – 18h00

Mesa Redonda: Desafios da Restauração Ecológica

Moderador Eduardo M. da Silva (Instituto de Biologia): Alessandra N. Caiafa (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), Renato Cunha (Grupo Ambientalista da Bahia, Gambá) e Evanildo Pereira de Lima (Embasa)

18h00

Fim dos trabalhos do primeiro dia

 DIA 20 DE MAIO

Hora

Atividade

Participante

08h30 – 09h20

Saneamento Básico x Ecossistemas Aquáticos

João Cláudio Viana (Instituto de Biologia, Ufba)

09h20 – 09h40

Discussão

09h40 – 10h30

Peixe-serra: declínio de populações e estratégias de conservação.

Antoine Leduc (Instituto de Biologia, Ufba)

10h30 – 10h50

Discussão

10h50 – 11h40

Ecologia Acústica: Sons antropogênicos e conservacao marinha

Marcos Rossi (UFRB)

11h40 – 12h00

Discussão

12h00 – 14h00

Pausa para almoço

14h00 – 14h50

Utilização de zonas tampão ripária como ferramenta para mitigação de poluentes agrícolas.

Terêncio Rebello de Aguiar Jr. (Escola Politécnica da Ufba)

14h50 – 15h10

Discussão

15h10 – 16h40

Eco-Hidrologia: é tempo de colocar mais “eco” na gestão da água.

Lafayette Luz (Escola Politécnica, Ufba)

16h40 – 17h00

Discussão

17h00 – 17h50

Como la academia contribuye a la gestión ambiental em México: estudio de casos

Demian Hinojosa Garro, Jaime Rendon von Osten e Maurilio Lara Flores

17h50 – 18h10

Discussão Final e Avaliação

 

 

 

As palmeiras nos Seminários Novos e Velhos Saberes

No dia 2 de maio de 2016, os Seminários Novos e Velhos Saberes apresentam a palestra do Dr. Larry Noblick (Montgomery Botanical Center, Florida, EUA), intitulada “Sua terra tem palmeiras!!!”, na sala 17, 1º andar do Instituto de Biologia da Ufba, às 13h30.

Dr. Noblick é um especialista em palmeiras, tendo identificado muitas novas espécies dentro dessa família, e trabalhado no Brasil por algum tempo. Ele está em uma visita à Universidade Estadual de Feira de Santana e disponibilizou-se a fazer esta palestra na Ufba.  Veja abaixo um resumo de seu currículo.

noblickCurrículo

Dr. Larry Noblick has worked at Montgomery Botanical Center since 1994.  He formerly worked as their Collections Manager/Palm Specialist and is now their dedicated Palm Biologist. He is a botanical explorer who has broughtseveral new palm species back to Montgomery.Larry has worked on plant or floristic surveys, collections management, herbarium curation, and general research projects.

Larry’s academic activity has been in plant taxonomy and systematics and plant conservation focused on

palms from South America, especially those related to the coconut palm. 

Education
Doctor of Philosophy in Biology
University of Illinois at Chicago (1991).
Master of Science in Botany
Ohio State University (1972).
Bachelor of Science in Secondary Education
Ohio State University (1974).
Bachelor of Science in Biological Conservation (Wildlife Management)
Ohio State University (1970).

Publications
Noblick, L. R. and A. W. Meerow. 2015. The transfer of the genus Lytocaryum to Syagrus. Palms 59: 57-62.
Noblick, L. R. 2015. Butia: what we think we know about the genus. The Palm Journal 208: 5-23.
Meerow, A. W. , L. Noblick, D. E. Salas-Leiva, V. Sanchez, J. Francisco-Ortega, B. Jestrow, and K. Nakamura. 2014. Phylogeny and historical biogeography of the cocosoid palms (Arecaceae, Arecoideae, Cocoseae) inferred from sequences of six WRKY gene family loci. Cladistics. Doi: 10.1111/cla.12100.
Noblick, L. R. & R. Graveson. 2014. Announcing the Arrival of Nypa fruticans Fruit in St. Lucia. Palms 58: 101-102.
Noblick, L. R., H. Lorenzi, and V. C. Souza. 2014. Four new taxa of acaulescent Syagrus (Arecaceae) from Brazil.Phytotaxa 188(1): 001–013.
Griffith M. P., E. Witcher, L. Noblick, and C. Husby. 2013. Palm stem shape correlates with hurricane tolerance, in a manner consistent with natural selection. Palms 57: 115-122.
Martel, C., L. Noblick, and F. W. Stauffer. 2013. An anatomical character to support the cohesive unit of Butiaspecies. Palms 57(1): 30-35.
Noblick, L. R. 2013. Leaflet anatomy verifies relationships within Syagrus (Arecaceae) and aids in identification.PhytoKeys 26: 75–99.
Noblick, L. R. 2013. Syagrus – an overview. The Palm Journal 205: 4-32.
Noblick, L. R. 2013. Syagrus stenopetala, a good species. Palms 57: 147-149.
Noblick, L. R., W. J. Hahn, and M. P. Griffith. 2013. Structural cladistic study of Cocoseae, subtribe Attaleinae (Arecaceae): Evaluating taxonomic limits in Attaleinae and the neotropical genus SyagrusBrittonia 65(2): 232-261.
Husby, C.,L. Danielson, L. Noblick, P. Griffith, and A. Strader. 2012. Coccothrinax at the Montgomery Botanical Center. The Palm Journal 202:12-19.
Noblick, L.R. 2012. Identifying Coccothrinax. The Palm Journal 202: 4-11.
Noblick, L. R. 2012. Exploring for Palms in French Guiana. Palms 56: 116-130.
Noblick, L. R. 2012. Syagrus x mirandina, a naturally occurring hybrid of S. coronata and S. microphylla. Palms. 57-60.
Noblick, L. R. 2011. Coccothrinax barbadensis, new for Montserrat. Palms 55: 46-47.
Noblick, L. R. 2011. Validation of the name Butia odorata. Palms 55: 48-49.
Griffith P., A. Strader, T. Magellan, and L. Noblick. 2011. Roystonea and Pseudophoenix: essential palms at Montgomery Botanical Center. The Palm Journal 196: 9-11.
Leitman, P., A. Henderson, and L. Noblick. 2010. Arecaceae. Pp. 665-675 in R. Campostrini Forzza et al. 2010. Catálogo de plantas e fungos do Brasil – Volume 1. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Lorenzi, H., L. R. Noblick, F. Kahn, and E. Ferreira. 2010. Brazilian flora Lorenzi: Arecaceae (Palms). Instituto Plantarum, Nova Odessa.
Noblick, L. R. and H. Lorenzi. 2010. Lytocaryum, including a new species from Bahia, Brazil Palms 54: 5-17.
Noblick, L. R., and H. Lorenzi. 2010. New Syagrus Species from Brazil. Palms 54:18-42.
Griffith, M. P., I. L. Danielson, C.D. Bacon, and L. R. Noblick. 2010. Pritchardia challenges at the Montgomery Botanical Center. The Palm Journal 193: 28-30.
Namoff, S., C. E. Husby, J. Francisco-Ortega, L. R. Noblick, C. E. Lewis, and M. P. Griffith. 2010. How well does a botanical garden collection of a rare palm capture the genetic variation in a wild population? Biological Conservation143:1110-1117.
Noblick, L. R. 2009. Syagrus evansiana, a new palm from Minas Gerais, Brazil. Palms 53(3): 113-118.Noblick., L. R. 2009. Dr. Sidney Fredrick Glassman (1919–2008). Palms 53: 153-155.

Meerow, A, L. Noblick, J. Borrone, T. Couvreur, M. Mauro-Herrera, W. Hahn, D. Kuhn, K. Nakamura, N. Oleas, R. Schnell. 2009. Phylogenetic Analysis of Seven WRKY Genes Across the Palm Subtribe Attaleinae (Areceaceae) Identifies Syagrus as Sister Group of the Coconut. PLoS ONE e7353.


Griffith, M. Patrick, John L. Dowe, Larry R. Noblick, I. Laurie Danielson. 2009. Arechontophoenix at Montgomery Botanical Center. The Palm Journal 102: 12-14.
Noblick, L. R., C. E. Husby, and M. P. Griffith. 2008. The Palm Collection at Montgomery Botanical Center. Public Garden 23: 26-29.
Griffith, M. P., L. R. Noblick, and A. Strader. 2008. Sabal Collections at Montgomery Botanical Center. The Palm Journal 189: 8-9.Griffith, M. P., L. R. Noblick, J. L. Dowe,  C. E. Husby and M. A. Calonje. 2008. Cyclone tolerance in New World Arecaceae: Biographic variation and abiotic natural selection. Annals of Botany 102: 591-598.

Pintaud, J-C, G. Galeano, H. Balslev, R. Bernal, F. Brochsenius, E. Fwerreira, J-J. de Granville, K. Meija, G. Millan, M. Moraes, L. Noblick, F. W. Stauffer and F. Kahn. 2008. Las palmeiras de America del Sur: diversidad, distribucion e historia evolutiva. Rev. peru. biol. 15 (supl. 1): 007-029.


Noblick, L. R., M. P. Griffith and L. Danielson.  2006. Montgomery Botanical Center’s Ptychosperma and Veitchiacollections. The Palm Journal 183: 16-18.

Noblick, L. R. 2006. The grassy Butia (Arecaceae): two new species and a new combination. Palms 50(4): 167-178.
Noblick, L. R. 2006. The Attalea of Montgomery Botanical Center. The Palm Journal 185: 12-20


Noblick, L. R. 2005. A Syagrus update. The Palm Journal 179: 5-8. 

Noblick, L. R. 2004. Transfer of  Syagrus campicola to Butia. Palms 48(1): 42.Noblick, L. R. 2004. Syagrus cearensis, a twin-stemmed new palm from Brazil. Palms 48(2): 70-76.

Noblick, L. R. 2004. Syagrus vermicularis, a fascinating new palm from northern Brazil. Palms 48(3): 109-116.

Noblick, L. R. 1998.  Predicting cold hardiness in palms.  Hardy Palm International 35: 30-35.

Noblick, L.R. 1996.  Syagrus.  The Palm Journal 126: 12-44.
Noblick, L. R.  1994.  Morphology and Taxonomy of the Arecaceae (Palmae).  Acta Hort. 360: 19-25.Noblick, L. R.  1994.  Palms of Bahia.  Acta Hort. 360: 85-93.


Noblick, L. R.  1991 (unpublished).  Indigenous palms of the state of Bahia, Brazil.  Ph.D. dissertation.  Chicago.  523 pp.Noblick, L. R.  1991.  Reassessment of the Garden’s Syagrus collection.  Fairchild Tropical Garden Bulletin 47(1): 31-35.


Noblick, L. R.  1986.  Palmeiras das caatingas da Bahia e suas potencialidades econômicas.  Simpósio sobre Caatinga e sua exploração racional, Feira de Santana, Bahia, EMBRAPA, Brasília, pp. 99-116.
Britto, K. B. and L. R. Noblick.  1984.  Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana.  Anais do XXXIV Congresso Nacional de Botânica.  Vol. II   Comunicações.  Porto Alegre   Rio Grande do Sul, pp. 204-213.Noblick, L. R. and I. C. Britto.  1984.  Pteridífitas dos arredores de Lamarão do Passé, São Sebastião do Passé., BA.  Sitientibus, Revista da Universidade Estadual de Feira de Santana, 4:  17-28.

Britto, I. C. and L. R. Noblick.  1984.  A importância de preservar as dunas de Itapuã e Abaeté.  Anais do Simpósio sobre Restingas Brasileiras, Niteroi, Rio de Janeiro, pp. 269-273.

Borges, K. N., L. R. Noblick and M. J. S. Lemos.  1984.  Contribuição a flora medicinal da microrregião de Feira de Santana (BA) I.  Sitientibus, Revista da Universidade Estadual de Feira de Santana, 5: 101-116.


Britto, K. B., I. C. Britto, and L. R. Noblick.  1983. Plantas com atributos antiasmáticos.  Sitientibus, Revista da Universidade Estadual de Feira de Santana,  2: 7-19.Britto, I. C., L. R. Noblick and K. N. Borges.  1983.  Flora com atributos medicinais de Lamarão do Passé., BA.  Anais do Segundo  SiNPRONAT,  Simpósio Natural de Farmacologia e Química de Produtos Naturais,  pp. 301-315.

Noblick, L. R., K. N. Borges and M. J. S. Lemos.  1983.  Levantamento das plantas ornamentais introduzidas no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana.  Sitientibus, Revista da Universidade Estadual de Feira de Santana, 3:  37-58

Noblick, L. R.  1977.  An annotated list of the herbarium specimens of the Maria Mitchell Association.  Natural Science Department.  Nantucket, Mass., The Rand Press, Boston, 222 pp. 

Noblick, L. R.  1974.  Botanical survey of Wahkeena.  Natural History, Informative Series,  4(1): 1-14.

Noblick, L. R. and W. T. Schultz.  1973.  Ferns of Wahkeena.  Ohio Historical Society, 16 pp. illus.


Field experience
Argentina (2004)
Belize (2009)Brazil

(1978-1980, 1982-1986, 1988-1989, 1992, 1994, 1996, 1997, 2000, 2008, 2009, 2014)

Dominica (2012)
French Guiana (2012)
Indonesia (1998)Madagascar

(1995)Martinique

(2009)

Montserrat (2010)New Caledonia

(2000)Paraguay

(1996, 2002, 2004)Peru

(2007)Reunion

(1995)

St. Lucia (2009)
Trinidad & Tobago (2007)
United States (2005 in Florida) 
Uruguay (2006)Venezuela

(1994)


Service
Board of Directors, The International Palm SocietyPalm  Specialist Group, IUCN Species Survival Commission.

Research Associate, Fairchild Tropical Botanic Garden

Reviewer for Palms, and Systematic Botany.

Membership

The American Society of Plant Taxonomist

The International Palm Society

Novos e Velhos Saberes: Chernobyl, 30 anos eternos

No dia 26 de abril, um triste aniversário de interesse mundial acontecerá: 30 anos da catástrofe de Chernobyl, e os Seminários Novos e Velhos Saberes apresentará a palestra: “Chernobyl: 30 anos eternos”, no dia 26 de abril, às 18h30, no Auditório Externo do Instituto de Biologia da Ufba, com entrada livre para o público.

A palestrante será Volha Yermalayeva Franco, estudante do mestrado em Arquitetura e Urbanismo da Ufba. Volha cresceu em Belarús, onde viveu até 2009, embora não estivesse nascida na época do desastre, conviveu durante muito tempo com o ambiente e com as pessoas que o presenciaram, e os efeitos de longa-duração sobre o social, político, econômico, e acima de tudo psicológico. Tendo sido o país mais atingido pela catástrofe, muito  embora o seu local tenha sido a Ucrânia, país vizinho, a tragédia até hoje faz parte do imaginário coletivo.

volha.aiSua palestra apresentará suas impressões de como é viver em uma região afetada pela catástrofe radioativa, e como estes indivíduos convivem com as consequências deste evento.

Se V. quiser algo mais sobre a catástrofe de Chernobyl, aqui seguem alguns vídeos sobre o assunto:

Este é um vídeo bem geral, falando sobre vários aspectos do desastre, 13 minutos: https://www.youtube.com/watch?v=5Z6RBI-RR80

Esse vídeo mostra mais a situação política no momento da explosão, quando a Ucrânia fazia parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).  A partir de 37:21 e até o final do capítulo (isso dá uns 13 min também) é parte dedicada à catástrofe de Chernobyl: https://www.youtube.com/watch?v=014mduPtxAM

O programa Fantástico, da Rede Globo, de 2001, mostrou “Visita ao Chernobyl” (duração de 7:24): https://youtu.be/BygxeniXsOY

O Jornal Nacional, narrado então por Cid Moreira, de 1986, descreveu o acidente alguns dias após (duração 2:32): https://www.youtube.com/watch?v=38GNOY87tnE

Há ainda, um mapa animado de como a radiação se espalhou depois da catástrofe de 1986 , com marcação dos dias e horas (duração 2:15): https://www.youtube.com/watch?v=_USpAPkAd5A

Caso queira saber mais sobre a República de Belarús clique aqui

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Seminários Novos e Velhos Saberes (na Praia)

Nos dias 31 de março e 1 de abril na Praia-do-Forte, em colaboração com o projeto Tamar, os Seminários Novos e Velhos Saberes apresentam temas relacionados à conservação marinha no Brasil, no auditório da Fundação Baleia Jubarte. A atividade faz parte da disciplina Mini-Simpósio IV do Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental, e traz especialistas para discutir o tema com os estudantes do mestrado e o público em geral.

 

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Dose dupla, quase tripla dos Seminários Novos e Velhos Saberes

Os Seminários Novos e Velhos Saberes prosseguem nessa semana com uma dose dupla de palestras, no dia 17 de março, acontece a partir das 13h30, duas palestras que versam sobre filogenia e evolução, a primeira do Prof. Dr. Domingos Cardoso, do Instituto de Biologia da Ufba, que vai discorrer sobre “Evolução floral durante a diversificação das linhas basais de Papilionoideae, já a apartir das 15h30, teremos a palestra da Drª. Ana Maria Rocha de Almeida, pesquisadora associada ao Grupo de Pesquisa em Historia, Filosofia e Ensino de Ciencias Biológicas da Ufba, que vai apresentar o tema:Bases moleculares da evolução morfológica em zingiberales: de genes, redes e transcriptomas”.No dia 18 de março, às 10h30, os Seminários prosseguem com a palestra da Profª. Drª. Mariluce Costa, da Faculdade de Comunicação da Ufba, que vai apresentar o projeto “Ciência na rua: visão e ações estratégicas para viralizar a divulgação científica”. Todas as palestras no Salão Nobre do Instituto de Biologia da Ufba.

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Resumo

“Evolução floral durante a diversificação das linhas basais de Papilionoideae

A família das leguminosas (Fabaceae ou Leguminosae) é reconhecidamente uma das linhagens mais espetaculares de angiospermas em termos de diversidade de espécies, sucesso ecológico em todos os biomas e importância econômica global, com representantes bem conhecidos, a exemplo da soja, feijão, ervilha, amendoim, tamarindo, grão-de-bico, acácia e flamboyant. Com ca. 13.800 espécies descritas, as Papilionoideae representam um dos principais grupos de leguminosas. O ancestral que deu origem às Papilionoideae começou a se diversificar há pelo menos 60 Ma, e seu sucesso evolutivo é frequentemente relacionado ao surgimento da flor papilionada como uma inovação-chave. A flor papilionada altamente especializada, envolvendo simetria bilateral (monossimetria), estames soldados e pétalas diferenciadas em estandarte, alas e carena de fato está presente na grande maioria das Papilionoideae, porém as linhagens basais apresentam uma variação dramática em termos de arquitetura floral: desde flores aclamídeas ou com apenas uma pétala, estames livres e numerosos, até flores com cinco pétalas indiferenciadas e simetria radial (polissimetria). Assim como observado durante a irradiação das angiospermas, nesta palestra pretendo mostrar que a diversidade floral encontrada atualmente nas Papilionoideae basais foi resultado de uma fase evolutiva experimental. A alta diversificação das Papilionoideae será discutida como resultado da contribuição de diversos precursores evolutivos (e.g. nodulação simbiótica, estabilidade ontogenética floral, além da flor papilionada) que foram fixados na linhagem megadiversa NPAAA. Dessa forma, a diversificação extraordinária das Papilionoideae é entendida como resultado de uma “sinovação-chave”. 

Bases moleculares da evolução morfológica em zingiberales: de genes, redes e transcriptomas”

As angiospermas (ou plantas com flores) compõem o grupo de plantas de maior diversidade nos dias atuais. Desde seu surgimento, há 130 milhões de anos atrás, mais de 350.000 espéies de angiospermas já foram descritas. Grande parte dessa diversidade está representada por variações morfológicas nas flores. Os mecanismos que promovem essa diversidade são, ainda hoje, fontes de estudos e constantes debates. Com o intuito de contribuir para o nosso entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na prmoção dessa diversidade, estudamos o desenvolvimento das flores da ordem Zingiberales, um grupo de monocotiledôneas tropicais e subtropicais com curiosa evolução floral. Uma das principais modificações observadas nesse grupo de plantas diz respeito ao desenvolvimento dos órgãos masculinos (estamens). Nas Zingiberales, as flores sofrem uma importante redução no número de estamens férteis, ao mesmo tempo em que estes orgãos se laminarizam, assemelhando-se a pétalas. Nessa palestra, discutirei os principais mecanismos moleculares e os genes potencialmente envolvidos nessas transições, discutindo ainda como a modificação da expressão e atividade de genes envolvidos nesses processos, ao longo da evolução da ordem, pode gerar a diversificação de formas que observamos.

ciência_na_ruaResumo

“Ciência na rua: visão e ações estratégicas para viralizar a divulgação científica”

O projeto Ciência na Rua foi pensado para articular humor e ciência e assim contribuir para ampliar de forma decisiva a cultura científica entre o  público de 14 a 25 anos (30 milhões de brasileiros).  Queremos produzir e difundir com graça conteúdos relevantes relativos a resultados de pesquisa científica, inovação e empreendedorismo e, simultaneamente, receber o que outras pessoas e grupos produzem nessa área com o mesmo intuito de fazer divulgação científica. Assim, o Ciência na rua pretende ser um lugar de encontro, de diálogo e de irradiação do conhecimento que produzimos. Da plataforma digital que é seu ponto de partida, o projeto deve evoluir para múltiplas formas de divulgação.

“IPBES (Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos): A ciência na tomada de decisão;

Aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento e do Programa de Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental, com Profª. Blandina F. Viana, professora de ambos os programas e uma das cientistas representantes do Brasil que integram a Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), entidade internacional criada em 2012 para atuar na interface entre a ciência e a tomada de decisão política, na 4ª Plenária do IPBES em fevereiro último, na Malásia. A atividade insere-se dentro dos Seminários Novos e Velhos Saberes, coordenada pelos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia (Diversidade Animal, Ecologia e Biomonitoramento, Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental e Genética e Biodiversidade). Dia 7 de março, às 14h00 no Salão Nobre do Instituto de Biologia.

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A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas é um organismo intergovernamental independente aberto a todos os países membros das Nações Unidas, foi criado em 2012 em resposta às preocupações da comunidade científica sobre a falta de esforços internacionais para combater as ameaças à biodiversidade. A IPBES segue o mesmo modelo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), reunindo cientistas e tomadores de decisão de todo o mundo para monitorar o estado da biodiversidade e dos recursos naturais no planeta  e fazer previsões de como as mudanças dos serviços ecossistêmicos podem afetar os ecossistemas e o bem estar humano.
O foco principal da primeira avaliação do IPBES são os polinizadores e os serviços de polinização, que foi apresentado aos tomadores de decisão, no final de fevereiro do corrente ano, em Kuala Lumpur, Malásia.    O tema polinização foi escolhido para a primeira avaliação do IPBES, principalmente, devido a sua  alta relevância política, pois sabe-se que no âmbito global 75% das principais culturas beneficiam-se da polinização e que 78 a 94% da flora silvestre também dependem de polinização por insetos. Além disso, a proteção desses polinizadores é urgente, já que estão seriamente ameaçados na maioria dos ecossistemas terrestres.
Contudo, apesar da reconhecida importância do serviço de polinização na produção de alimentos e na conservação dos ecossistemas terrestres, ainda faltam políticas globais efetivas e mais esforços para a implementação das políticas existentes. Dados recentes revelam que nos últimos 50 anos a área cultivada com culturas dependentes de polinizadores aumentou 300% para compensar o impacto do déficit de polinização na produtividade agrícola.
Nesse sentido, o trabalho  realizado pelos especialistas em 2014 e 2015, junto ao IPBES, foi baseado nas melhores informações científicas disponíveis e nos conhecimentos tradicionais indígenas, e deverá auxiliar os governos dos países membros das Nações Unidas na tomada de decisões  para conservação e uso sustentável dos polinizadores e dos serviços de polinização e fortalecerá ainda mais  a interface entre ciência e política.