Dinâmica de co-infecção em uma população do rato de esgoto, Rattus norvegicus, e a saúde pública

Os Seminários Novos e Velhos Saberes, atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia da Ufba (Diversidade Animal, Ecologia e Biomonitoramento, Genética e Biodiversidade e Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental), apresentam no dia 7 de outubro a palestra de Ticiana Carvalho:

Dinâmica de co-infecção em uma população do rato de esgoto, Rattus norvegicus, e a saúde pública

A palestra acontecerá no Salão Nobre do Instituto de Biologia da Ufba, no Campus de Ondina, no dia 7 de outubro, às 14h00.

Ticiana Carvalho é doutoranda junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento e esteve, dentro do Programa Ciência sem Fronteiras, no Departamento de Ecoepidemiologia da Universidade de Liverpool, sob a supervisão externa do Dr. Michael Begon.ticianaResumo

A rápida urbanização em países em desenvolvimento, com o aumento das construções urbanas de infraestrutura inadequadas e geração de favelas, tem levado a infestação dessas áreas pelo rato de esgoto Rattus norvegicus. Essas mesmas condições, que agregam pobres condições de saneamento, também são favoráveis a presença de parasitas que tem o rato como reservatório. Apesar de alguns estudos caracterizarem a comunidade de parasitas de ratos, raros são os estudos que consideram os fatores que determinam a dinâmica desses parasitas na população de ratos, que em geral são encontrados co-infectados. Nosso interesse é poder caracterizar a dinâmica de co-infecção de helmintos numa população de R. norvegicus, tendo como modelo uma área de favela urbana, que apresenta elevadas taxas de infecção humana por Leptospira spp.. Além de entender os fatores que determinam as espécies de parasitas encontradas, nós vamos investigar como a saúde dos ratos pode ser influenciada pela co-infecção e se isso afeta a excreção de leptospiras para o ambiente. Este estudo contribuirá, ainda, na identificação de espécies zoonóticas, agregando informação para a saúde pública.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *