Diálogos Ambientais & Seminários Novos e Velhos Saberes: a fala de John Reid

Dia 1 de outubro tivemos mais uma edição da atividade conjunta: Diálogos Ambientais da Sema e Seminários Novos e Velhos Saberes da Ufba. Na oportunidade, John Reid, fundador do CSF (Conservation Strategic Fund), discorreu sobre a questão da Economia da Conservação. Segundo ele, muitos vêm a Economia como uma lógica transversal para o meio mais rápido de se resolver problemas; outro a vêm como um mal necessário (não gostam, mas énecessário que exista), enquanto que outros acreditam que seja um tiro no pé. A premissa básica da economia: o desenvolvimento que leva a uma distribuição da natureza sem muita lucratividade, pois este é o mecanismo de mercado que garante que os produtores estão produzindo o que as pessoas querem.

A maioria dos bens da natureza não podem ser avaliados de forma financeira, e é fato que a Economia pode fazer muito mais que a valoração financeira.

Os mercados levam a um resultado economicamente ineficiente porque a produção de bens e serviços ambientais é insuficiente. Boa parte dos economista já aceitam essa idéia dos bens públicos pois os mercados têm limitações,  quanto à produção dos bens e serviços ambientais. Está crescendo o entendimento da economia como bem-estar, não é só produção.

As externalidades são os motivos porque os mecanismos de mercado não atendem aos bens coletivos. A Economia Ambiental já codificou as categorias de bens privados até os públicos.

Beneficência econômica: o uso de recursos naturais para melhor atender as necessidades humanas, a Economia Ambiental vem separando tudo para melhor valorar os serviços ambientais. Essa valoração determina qual o valor de cada um dos recursos ambientais, porém a economia pode fazer muito mais, desenvolvendo mecanismos de pagamentos de recursos naturais como um exemplo a água: uma unidade de conservação começa a cobrar pela água das nascentes para os usuários locais.

Entretanto, há a necessidade de se fazer os seguintes questionamentos: Qual será o valor anual? – Quem vai usar esse recurso? – Quem vai receber esse investimento? – Para onde será destinado esse investimento?

Os pagamentos por recursos ambientais podem ser feitos: – Serviço privado; – governo para o privado ou privado para o governos. Toda e qualquer tipo de análise de custo e benefício, tem que ser feita baseando-se no futuro.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *