RIPE

Você está querendo utilizar uma foto para ilustrar um trabalho de escola? Ou quer fotos que você poxa mexer, modificar e utilizar numa outra imagem editada? Talvez um bom caminho sejá procurar fotos no Flickr que estejam licenciadas por creative commons. O ideal é entender direitinho como funciona cada licença e saber qual o seu objetivo. Por exemplo, as licenças que tem o simbolo de igual “=”, permitem que ‘outros copiem, distribuam, exibam e executem somente cópias literais do seu trabalho, e não trabalhos derivados dele.’, então, nada de remixar estas fotos. Dêem uma lida, e depois disponibilizem também sua produção no flickr pensando para que tipo de licença você quer disponibilizar seu trabalho!

http://www.flickr.com/creativecommons/

O sistema RIPE está no ar pronto para ser testado e usado por quem quiser interagir com ele. O sistema é resultado de uma pesquisa que começou no segundo semestre de 2008 e está terminando agora. O projeto é uma parceria entre o Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC), da UFBA, em parceria com o Laboratório de  Aplicações de Vídeo Digital (LAVID), da UFPB, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).

A intenção do projeto é que as escolas, todas elas (no futuro),  produzam colaborativamente e de forma descentralizada imagens e sons para uso nas próprias escolas, com o curriculo real de cada uma delas. Tudo em software livre e com licença em creative commons. É a formação de uma  Rede de Intercâmbio de Produção Educativa, o RIPE.

Para acessar o sistema RIPE, dentro da UFBA, o endereço é: http://192.168.120.116:8080/ripe/principal.jsf

O endereço externo (para quem não está na UFBA) é http://200.128.63.72:8080/ripe

Este projeto propõe a criação de um website de produção colaborativa de conteúdo pedagógico e didático, visando criar uma interface entre a produção acadêmica de graduação em História da FFLCH-USP com a sociedade.

O público privilegiado do site são professores (principalmente da rede pública), que terão à disposição um repositório de documentos históricos – nos mais variados suportes e das mais variadas naturezas – bem como propostas de abordagens didáticas com esses materiais, para uso no ambiente escolar.

O site vai estar em wordpress facilitando a publicação e gerenciamento do conteúdo.

Mais informações: http://www.fflch.usp.br/dh/lemad/

A Campus Party acontece desde 1997 e é considerado o maior evento de inovação tecnológica, Internet e entretenimento eletrônico em rede do mundo. Após 12 edições na Espanha, a Campus Party iniciou em 2008 seu processo de internacionalização. E o Brasil foi o primeiro país escolhido para receber a maior festa mundial da internet. Aconteceu em São Paulo entre 25 e 31 de janeiro.

Durante o evento, o desenvolvedor brasileiro Fabricio Zuardi, que já trabalhou no Ning, lançou uma versão alpha do Public Videos. O funcionamento é semelhante ao RIPE. Funciona como um banco de vídeos curtos de até um minuto que podem ser assistidos e baixados em formato *.ogv e *.mp4.

São mais de 2 mil vídeos já postados e com licenças que permitem o uso livre. Há um sistema de metadados, que permite uma busca por palavras-chaves (em inglês). Por enquanto são vídeos curtos e de tamanhos pequenos, mas a ideia é disponibilizá-los em qualidade maior e os usuários poderão fazer upload.

Dêem uma olhada: http://alpha.publicvideos.org

Fonte: Thiago Dória

Banda Larga Cordel
(Gilberto Gil)

Pôs na boca, provou, cuspiu
É amargo, não sabe o que perdeu
Tem um gosto de fel, raiz amarga
Quem não vem no cordel da banda larga
Vai viver sem saber que mundo é o seu

Mundo todo na ampla discussão
O neuro-cientista, o economista
Opinião de alguém que esta na pista
Opinião de alguém fora da lista
Opinião de alguém que diz que não

Uma banda da banda é umbanda
Outra banda da banda é cristã
Outra banda da banda é kabala
Outra banda da banda é alcorão
E então, e então, são quantas bandas?
Tantas quantas pedir meu coração

E o meu coração pediu assim, só Bim-bom, bim-bom, bim-bom, bim-bom

Ou se alarga essa banda e a banda anda
Mais ligeiro pras bandas do sertão
Ou então não, não adianta nada
Banda vai, banda fica abandonada
Deixada para outra encarnação

Rio Grande do Sul, Germania
Africano-ameríndio Maranhão
Banda larga mais demografizada
Ou então não, não adianta nada
Os problemas não terão solução

Piraí, Piraí, Piraí
Piraí bandalargou-se um pouquinho
Piraí infoviabilizou
Os ares do município inteirinho
Com certeza a medida provocou
Um certo vento de redemoinho

Diabo de menino agora quer
Um ipod e um computador novinho
Certo é que o sertão quer virar mar
Certo é que o sertão quer navegar
No micro do menino internetinho

O Netinho baiano e bom cantor
Já faz tempo tornou-se um provedor – provedor de acesso
À grande rede www
Esse menino ainda vira um sábio
Contratado do Google, sim sinhô

Diabliu de menino internetinho
Sozinho vai descobrindo o caminho
O rádio fez assim com o seu avô
Rodovia, Hidrovia,
Ferrovia e agora chegando a infovia
Pra alegria de todo o interior.

Meu Brasil, meu Brasil, bem brasileiro
O You Tube chegando aos seus grotões
Veredas dos Sertões, Guimarães Rosa
Ilíadas, Luzíadas, Camões

Rei Salomão no Alto Solimões
O pé da planta, a baba da babosa
Pôs na boca, provou, cuspiu
É amargo, não sabe o que perdeu
É amarga a missão, raiz amarga
Quem vai soltar balão na banda larga
É alguém que ainda não nasceu