A partir das idéias geradas na construção da maquete, foram sugeridas propostas de experimentações corporais para o grupo compostos por Ana Pi, Felipe e Eu (Sol Gonzalez). Sugeri um jogo humano/robô, em que cada bailarino só poderia se movimentar a partir de 3 comandos básicos do robô: avançar, tocar e recuar. No qual cada bailarino agiria dentro de um circuito, movimentando-se após ser tocado pelo outro. Outro “jogo” que fizemos foi sugerido pela Pi, que indicou que nos movimentássemos primeiramente em um espaço em reduzido, como se tivéssemos uma micro câmera na mão; depois de algumas experimentações e indicações, foi liberado o espaço, sendo essas indicações de movimento e mudança da parte do corpo que ficaria com a micro câmera. *Todas as propostas de jogos foram baseadas nas cenas predefinidas com a discussão e construção da maquete*. Outro Jogo que idealizei foi partindo da idéia de indicação de movimento vindo por um agente externo, em que eu e a Pi demos o nome para essa cena de: Bailarino Pré-gravado, em que o bailarino responde à imagem projetada de outros (as) bailarinos (as), sendo a indicação a seguinte: os bailarinos (as) filmados correm passando pelas quatro telas, e em um momento sua imagem pára em uma das telas e faz uma pequena seqüência de movimento. O bailarino “real” faz o “rebubinar” da imagem observada, após a mesma acabar. Enquanto o Bailarino “real” está em movimento, os bailarinos (as) filmados correm pelas quatro telas. Cria-se um ciclo. O bailarino “real” liga cada seqüência “rebubinada” em seu corpo, não devendo haver pausas entre a corrida, o observar e a resposta do movimento “rebubinado”. Tivemos Resultados interessantes às propostas, trabalhando com as idéias de interatividade, do Robô, da conectividade e da telefonia móvel.

O trabalho realizado na segunda-feira, dia 04 de maio, foi corporificar idéias de movimento presentes nas discussões entre eu, a Dani e a Sol.

Após muitas conversas sobre os pontos de convergência de nossos respectivos planos de trabalho da iniciação científica resolvemos desenvolver um espetáculo hipotético tendo “O Micro e o Macro” como temática, onde todas as nossas investigações também se encontrariam para práticas coletivas. Nós três decidimos no encontro do dia 13 de abril que o próximo passo seria sistematizar as idéias através da confecção de uma maquete.

No dia 27 de abril, eu e Sol nos reunimos em minha casa para confeccionar a maquete. Este passo foi muito interessante, pois ao “materializá-la” todas as dúvidas ou buracos nas idéias de cada uma iam se esclarecendo e íamos percebendo como estávamos em sintonia em relação à interação entre os conceitos estudos nos planos de trabalho de uma e da outra.

E finalmente na última segunda nos encontramos, eu, Sol e Filipe para dar início às investigações corporais. Explicamos para Filipe, o mais novo integrante do GP, como se estruturava conceitualmente nossa idéia de espetáculo hipotético, e apresentamos a ele a função de cada “elemento” [câmeras, robô, dançarino, projetores, celulares 3G] na composição do argumento.

Nossa prática consistiu em dois exercícios base [nomeei a minha maneira], os quais eu descrevo logo abaixo:

Câmera no Corpo:Este primeiro exercício base serviu para experimentarmos as possibilidades de relação entre a fotografia gerada pelo movimento. Imaginamos câmeras em diferentes lugares do corpo e desenvolvemos toda a movimentação a partir deste quesito. Investigamos diferentes partes do corpo, diferentes ritmos, diferentes dimensões de espaço e também variamos na quantidade de câmeras “fictícias” no corpo. 

Imagens fluídas:O segundo exercício teve o intuito de compartilharmos entre todos as corporalidades investigadas no primeiro exercício por cada um. E também experimentar restringir às mesmas 3 ações básicas que o robô terá no “espetáculo hipotético”: AVANÇAR, TOCAR E RECUAR.Primeiramente investigamos de maneira livre o modo de fazer estas 3 ações, em seguida experimentamos nos valer do último movimento do outro e assim em rede. As investigações evoluíram para um jogo cênico que continuaremos a desenvolver no próximo encontro no dia 11 de maio.

 

 

Inicialmente cada bolsista foi orientada para que estudasse os relatórios finais das bolsistas anteriores, que foram enviados por e-mail. Após isso, foram realizadas reuniões com o objetivo de atualizar as bolsistas sobre as atividades realizadas nos planos de trabalhos anteriores, bem como a leitura dos planos de trabalhos os atuais, discutindo cada ponto, expectativas e planejamentos, chegando a um esclarecimento de cada pesquisa. Assim, formam apresentadas as propostas práticas para cada estudante dando continuidade a pesquisa anterior, com o levantamento de pontos importantes a serem estudados e pesquisados individualmente e em grupo.

Entramos em contatos com os pesquisadores dos PIBICs anteriores, visto a importância de haver uma entrevista com o 1º grupo que trabalhou com o GP Poética, devido a necessidade de materialização desse processo. Tivemos também o momento de organização e reconhecimento da Sala de trabalho, com a limpeza de equipamentos, arrumação dos armários, organização dos cabos, etc.

Sugestões de trabalhos, pesquisas individuais e em grupo, propostas de trabalho corporal dentro da pesquisa. Em que foi possível perceber que nessa terceira fase do Projeto Alice a apropriação da internet podia ter desenvolvimentos artísticos, como também, informativos e educacionais, com o enfoque no planejamento do Mapa D2; Divisão das pesquisas que iriam alimentar o Mapa D2, realização do questionário destinado aos artistas e pesquisadores ligados à dança e mediação tecnológica.

O Encontro com a bolsista do PIBIC anterior Mariana Desireé foi importante, pois ela explicou suas atividades realizadas, pesquisas e trabalhos que deveríamos dar continuidade. Ela fez uma apresentação em slides, em que possibilitou vermos as fotos do processo, como também, levou o robô. Dessa forma, tivemos informações teóricas e práticas sobre o software e mecânica do robô, facilitando a compreensão das atuais bolsistas, sobre o manejo do mesmo e conscientização da necessidade da continuidade dentro do Projeto de Pesquisa A.L.I.C.E. FASE 3 – Dança no Ciberespaço: Corpos, robôs e usuários.

O blog possibilitou a atualização das bolsistas referente às suas pesquisas individuais, havendo conexão entre as mesmas, já que partem da mesma temática, podendo assim, pedir auxilio umas as outras, esclarecer dúvidas, compartilhar pesquisas, mantendo o ritmo da pesquisa.

O Espetáculo “EU”, do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança, dirigido por Ivani Santana, me proporcionou pesquisar sobre o “olhar” da câmera, compreendendo ferramentas básicas do programa Isadora que foi utilizado no desenvolvimento (ensaios) e apresentação do espetáculo. Trabalhando com aspectos de sistemas telemáticos a partir das experimentações corporais vivenciadas nos laboratórios feitos com o grupo de pesquisa; Além do entendimento artístico-tecnológico para a criação da dança digital e experimentações; Entendimento das diversas possibilidades de organização corpo/imagem/ leitura da imagem por um novo agente. Além da aplicação destas descobertas nos momentos de improvisação que tanto os dançarinos, como as câmeras tiveram. Com as filmagens obtidas do espetáculo na interação dançarinos/câmeras/imagens projetas/software Isadora, foi produzido um vídeo (http://vimeo.com/3095101) do espetáculo, que faz um resumo do trabalho.

foto-p-relatorio.JPG

             Fotos do Espetáculo “Eu”

Com o desenvolvimento das pesquisas PIBIC, a orientadora percebeu a necessidade de reorganizar os planos de trabalhos de cada bolsista, focando mais no perfil de cada pesquisadora. Dessa forma, Sol Gonzalez ficou encarregada de trabalhar com o Mapa D2, pois o projeto criou uma dimensão muito importante e de grande aproveitamento para a própria pesquisa do ALICE além do ganho para a comunidade. Outro motivo para essa escolha foi que as outras duas bolsistas já tinham tido o aprendizado da parte técnica/conceitual tecnológica na graduação. Para tanto, seria mais aproveitável para cada estudante desenvolver sua pesquisa conforme sua bagagem anterior, para maior desenvoltura das mesmas. Assim, após investigações na internet, principalmente no site videobrasil online (http://www.sescsp.org.br/sesc/videobrasil/vbonline/index.asp), foram iniciados os contatos com os artistas e os pesquisadores por e-mail, divulgação do site Mapa D2, criando o banco de dados Mapa D2. Com o desenvolvimento do Mapa D2, foi possível obter maior interação com alunos da pós e mestrado que também estão envolvidos no PIBIC pós, o que proporcionou adquirir maior enriquecimento no assunto, desenvoltura nos trabalhos em equipe e amadurecimento como iniciação a pesquisa científica.

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Convite do Mapa D2 

Com a pesquisa e catalogação produzida pela bolsista, o desenvolvimento das atividades de acervo proposta pelo Mapa D2 vem sendo alcançada através da criação dessa plataforma virtual; que tem com foco a pesquisa e intercâmbio de informação e conhecimento entre os diversos artistas e pesquisadores acadêmicos interessados na articulação das artes do corpo com os dispositivos tecnológicos digitais, bem como de instituições públicas e privadas voltadas para esse campo. Além disso, propiciará uma ampla divulgação internacional das criações realizadas nesses países.

Com os resultados parciais encontrados, acredita-se na obtenção de um maior domínio sobre a temática da dança com mediação tecnológica. Com o foco voltado para o desenvolvimento do Mapa D2, que é minha principal pesquisa no momento, e que vem tendo destaque visto sua importância artística, informativa e educacional. O desenvolvimento da pesquisa vem sendo composto pela catalogação de artistas e pesquisadores lusófonos e hispanófonos, visto o benefício que poderá proporcionar às pessoas de países subdesenvolvidos. Os resultados parciais obtidos permitem acréscimo teórico-prático às comunidades acadêmica e artística no âmbito do mapeamento de artistas e pesquisadores que trabalham com dança e mediação tecnológica. Informações importantes, já que na maioria dos casos as comunidades dos países subdesenvolvidos não têm acesso aos materiais de pesquisa, como também contato entre os pesquisadores. Nessa fase podemos notar o potencial do Mapa D2, através dos conteúdos levantados, tornando-se um pólo concentrador e descentralizador de informações pertinentes à Dança e mediação tecnológica, permitindo a acessibilidade de todos os artistas e pesquisadores que trabalhem nessa área; como prevê a investigação proposta pela orientadora do Projeto de Pesquisa A.L.I.C.E. FASE 3 – Dança no Ciberespaço: Corpos, robôs e usuários. Sendo assim, o primeiro semestre ficou voltado para levantamento dos conteúdos, e no presente segundo semestre as bolsistas terão maior fundamentação bibliográfica.

Reunião Pibic

 

16/03/2009

Local: Casa da Pi

Horário: 17:30 as 22:30h

 

 

 

1- Local de trabalho Pibic

Sugestão: Escola de Teatro- Sala 5

Segundas: 17:30 – 22:00 h

Motivo: Piso, Sala Escura, Iluminação,

Conexão Internet(?)

 

 

2- Apresentação Workshops

Sugestão: manter workshops bolsistas + convidados (40 min, 40 min), depois discussão(40min) filmando para incluir na programação de Encontros Mapa d2 para o lançamento. A sugestão é para fortalecer a conexão do Pibic, convidados e discussão como conteúdo do mapa.

 

 

3- Segundas- Feiras

Decidimos que será nosso dia sagrado, precisamos dele para experimentações corpo, textos e pesquisas específicas.

 

 

4- Utilização do Hotmail para envio do Mapad2.

(Explicação Pi ). Teste com sucesso.

 

 

5- Postar Relatórios parciais Daniela e Sol (Explicação

Pi , primeira postagem teste de Relatório de Daniela, ainda sem fotos). Também com sucesso.

 

6- Testes do docs. Abertura de questionários Luso e Hispano . Com Sucesso.

 

 

7-Testes do Cadastramente de Artistas/ Pesquisadores diretamente no site do Mapa D2.

Problemas encontrados:

1- Os campos ficam trocados, depois que o cadastro é feito:

– CPF Vira Nome Artístico

– Data nascimento Vira 00

-Nome artístico vira Nascimento

 

 

2- Necessidades:

-Visualização do Cadastro Enviado, pois não aparece.

-a tecla anexar foto. Só tem Procurar.

– criação de senha individual para o artista/pesquisador poder editar o cadastro.

 

 

 

Sugestões

 

 

1- Por questão de privacidade acreditamos que aqueles artistas e /ou pesquisadores que já receberam o convite e não responderam ou os que não foram contactados por motivos diversos( e-mail não encontrado por exemplo),deveriam ser cadastrados com informações básicas, mas essenciais; deixando que as informações detalhadas sejam preenchidas diretamente pelos mesmos

(como por exemplo a biografia,  pois as fontes consultadas nem sempre são garantidas, etc….).

As informações básicas seriam:

Nome

Profissão

Nacionalidade

Área de atuação

Contato: sites ou blogs, evitando e-mails pessoais

 

 

2- Pedir por favor ao Marcos urgência nas arrumações do cadastro direto no Site, pois gostaríamos de já utilizar esta ferramenta, enviando a carta convite com o link do questionário para ser preenchido diretamente pelo artista/pesquisador.Estamos preocupadas quanto ao constrangimento de pedir mais de uma vez aos convidados um novo preenchimento, se alguns erros técnicos persistirem no Site.

 

 

 

Beijos. Realizados com sucesso.

 

Danipisol

Pidanisol

Soldanipi

Pisoldani

Solpidani

TENTE ESTE TRAVA-LÍNGUA. ESPERO QUE TENHAM SUCESSSSSSSSSSSSSSS……………..

O processo de pesquisa permitiu perceber as diferentes possibilidades de interatividade entre indivíduos (agentes) no ciberespaço. 

A utilização de microcâmeras foi o ponto de partida desta pesquisa, tendo o corpo como gerador de imagem (microcâmera(s) presa (s) ao corpo do bailarino) e também o corpo como leitor das imagens capturadas (outros agentes). 

Percebeu-se então, que embora partindo do pressuposto do corpo na liderança da investigação, a partir da interatividade em tempo real com outros agentes, as ações de captura e leitura das imagens geradas tornaram-se implicadas, portanto gerando um processo de retroalimentação, não configurando-se um ponto de partida ou chegada, mas o “entre”, o que pode ser criado a partir desta implicação. 

A experimentação da(s) microcâmera(s) presa(s) ao corpo do bailarino trouxe novas possibilidades de enquadramentos, novos pontos de vista do corpo, chamado pela bolsista como “corpo-olhos”. 

Com o desenvolvimento da investigação na utilização de microcâmeras presas ao corpo do bailarino salientam-se alguns resultados: criação de ambientes telemáticos para a cena, exploração de diferentes qualidades de movimentos corporais gerados a partir da leitura corporal de um novo agente diante das imagens realizadas pelas microcâmeras, conexão teórica-prática implicadas através do desenvolvimento da pesquisa corporal realizada pelo sistema do “Processo de propósitos” (improvisação) e suas possibilidades de aplicação corporal em tempo real a serviço da produção de imagens. 

As experimentações, observações e escolhas de imagens, foram alimentadas de acordo com  geração de imagens das microcâmeras presas ao corpo do bailarino, criando uma rede interligada de suas utilidades artísticas, comunicacionais ou técnicas a serem exploradas por outro agente, estando este em outro espaço geográfico e relacionando-se também em tempo real. 

O fato da bolsista também ter exercido a função de bailarina do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança (GP Poética), no espetáculo “EU”, trouxe um entendimento efetivo e ampliado na articulação teórica-prática a que esta pesquisa se destina, com grande destaque para o estudo das possibilidades de auto-organização corporais surgidas a partir das experimentações, leituras e discussões com a orientadora e seus colaboradores sobre o “Processo de propósitos”( improvisação) em obra aberta e dinâmica pela participação de diversos agentes. 

Reflexões a cerca das imagens capturadas também permearam as experimentações, onde foi percebido como a mesma imagem transmitida poderia ser diferentemente lida por outro(s) agente (s) e/ ou de acordo também, com um terceiro fator, os meios (TV, internet, monitores) e superfícies ( telas, papéis, espaços na arquitetura) nos quais ela seria transmitida e projetada. 

(foto)

EU Espetáculo de dança com mediação tecnológica Núcleo de Criação do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança – Ivani Santana 

Discussão sobre imagens geradas por microcâmeras presas ao corpo do bailarino, que quando projetadas e/ou transmitidas por variados meios (telas, paredes, superfícies variadas de espaço arquitetônico, telas de computador, televisores, entre outros), geram diferentes formas de influências no corpo que promove a imagem e/ou no(s) corpo(s) que dialoga com a imagem gerada.  

Outro fator é como a utilização da imagem pelo novo agente pode modificar, adequar, transformar a maneira de utilização das microcâmeras. 

Estas discussões trazem na prática, o estudo teórico do conceito de “Embodied” (Ciências Cognitivas), homem e ambiente implicados proporcionando aprofundamento na investigação do conceito de acaso, por meio de uma construção corporal, em tempo real através do “processo de propósitos”, em que o corpo ao mover-se detecta e escolhe ( em tempo real) um ponto na arquitetura do espaço cênico do espetáculo para a colocação da(s) microcâmera(s), que irá “passear” ( de maneira “autônoma”) pelo espaço e capturar uma gama de imagens aproveitadas por outro agente ( bailarino) agindo pelo mesmo processo, na criação de nova cena em ambientes geograficamente diferentes.A criação de workshops temáticos com intuito de experimentação e transmissão dos saberes investigados a cerca dos conceitos elencados, foram parte de resultados que ainda em processo são realimentados por constante intercâmbio entre bolsista, orientadora e seus trabalhos artísticos desenvolvidos na Cia Ormeo Teatro-dança (MG) e o Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança (BA), respectivamente.

 (foto)

Cia Ormeo Teatro-Dança – MG

 Aplicação e experimentação da Pesquisa Fase 3 – Dança no Ciberespaço: corpos, robôs e usuários durante os meses de outubro a dezembro de 2008 e Fevereiro 2009. Nesta fase parcial da pesquisa foram levantadas e experimentadas as questões de interatividade em ambiente telecomunicacional com ênfase na construção de imagens/corpo/ cena em tempo real, bem como a interação entre agentes geograficamente separados.   A investigação em projetos disponibilizados na rede terá maior destaque na segunda parte desta pesquisa com foco aprofundado na prática de utilização do software VLC.

(foto)

VLC (initially VideoLAN Client) is a highly portable multimedia player for various audio and video formats (MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4, DivX, mp3, ogg, …) as well as DVDs, VCDs, and various streaming protocols.VLC (inicialmente VideoLAN Client) é um player multimídia altamente portátil para vários formatos de áudio e vídeo (MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4, DivX, mp3, ogg, …) bem como DVDs, VCDs, e vários protocolos streaming. It can also be used as a server to stream in unicast or multicast in IPv4 or IPv6 on a high-bandwidth network. Também pode ser usado como um servidor de fluxo em unicast ou multicast em IPv4 ou IPv6 em uma elevada largura de banda de rede.  

O cadastramento do Mapa D2 foca na sua catalogação artistas nas áreas afins dos bolsistas desta pesquisa, promovendo a ampliação do conhecimento de obras, processos de trabalho e pesquisa de artistas lusófonos e hispanófanos que atuam nas artes com mediação tecnológica. 

Salientamos características ricas do Mapa D2 por englobar desenvolvimentos não somente artísticos, mas também informativos e educacionais disponibilizados via internet, as comunidades acadêmicas e artísticas. 

Em Novembro de 2008 os planos de trabalhos foram reordenados: Sol Gonzalez inteiramente voltada para o Mapa D2 e Ana Carolina e Daniela Guimarães, na pesquisa de tecnologia móvel/robôs e interatividade respectivamente, além ainda de um suporte na catalogação de conteúdos para o Mapa D2. 

Ainda em fase de finalização, o Mapa D2, tem seu lançamento oficial previsto para Abril de 2009, e continua sendo fomentado pelas bolsistas desta pesquisa através dainterdisciplinaridade e do imbricamento entre as artes e a tecnologia. 

Com os resultados parciais encontrados, o Projeto de Pesquisa A.L.I.C.E. (Apropriação de Linguagem Interativa no Ciberespaço) continua seu avanço no domínio da linguagem da dança realizada com mediação tecnológica. 

  

Continuidade aos estudos da câmera do ponto de vista do robô.               

Através do plano de trabalho “Dança entre agentes humanos e sistemas autômatos” a bolsista pôde dar continuidade de maneira direcionada às pesquisas iniciadas em fevereiro de 2008, quando começou a integrar à equipe da “Fase 2” deste projeto como pesquisadora voluntária.

Este plano de trabalho foi-lhe dado tanto em função da experiência adquirida quando foi voluntária da pesquisa, quanto por causa do seu conhecimento, em relação às novas tecnologias, anterior à sua entrada no Grupo de Pesquisa Tecnológica na Dança. Desta maneira durante este período como bolsista efetiva seu intuito na pesquisa foi dar continuidade aos resultados alcançados pela fase anterior (2007/2008). Para tal retomou através da catalogação para o Mapa D2 de artistas e pesquisadores, cujo trabalho é mediado pela dança/corpo e as novas tecnologias, a busca de trabalhos já realizados com agentes autômatos e humanos tendo como finalidade analisar criticamente a relação estabelecida nas obras e pesquisas encontradas.

No decurso da catalogação e análise a bolsista iniciou um trabalho que julgou complementar, o estudo aprimorado de softwares de edição de imagem em movimento, visto até então que a interação mais interessante entre os agentes pesquisados acontece através da manipulação de imagens em movimento, pois elas proporcionam maior capacidade de difusão como, por exemplo, em sites. Logo em seguida recomeçou o estudo prático do robô enquanto câmera, estudando o ponto de vista da fotografia gerada através dele em relação ao corpo em movimento e também o contrário, as possibilidades de movimento e interação com esta fotografia específica.

O próximo passo dado pela bolsista foi iniciar um estudo teórico mais aprofundado sobre os “materiais” utilizados na pesquisa, o agente autômato, o programa inteligente e sensores, e também sobre a arte de telepresença percebido que os agentes autômatos são bastante utilizados nesta vertente. Neste estudo seu objetivo foi de compreender as possibilidades reais dos materiais, para que eles possam ser aproveitados ao máximo no desenvolvimento da obra telemática Macro Mundo/Micro Mundo pretendida como resultado final deste projeto.

A importância de um grupo de pesquisa vem sendo minuciosamente percebida durante todo este período, bem como tudo o que o compõe, a orientação direcionada, a troca de informações entre os participantes, os encontros e reuniões, os experimentos e as reflexões que eles geram, e inclusive as dificuldades foram entendidas pela bolsista como algo que faz parte do todo que é o projeto, principalmente quando estes obstáculos são superados, pois isto traz a oportunidade de repensar melhor o caminho.

Através de tais resultados parciais do projeto de pesquisa “Apropriação de Linguagem Interativa no Ciberespaço” a bolsista alcançou um entendimento mais claro sobre a dança em mediação com as novas tecnologias, seus conceitos, possibilidades estéticas e configurações. Considerando tal compreensão como indispensável para dar continuidade neste projeto, o qual exige um grau de atenção muito elevado devido ao seu ineditismo e, portanto, os desafios de realização de experimentos complexos.

A bolsista almeja agora prosseguir com seu plano de trabalho de maneira mais consistente para alcançar seus objetivos específicos, tanto os novos que vieram através da reformulação dos planos, quanto os que estão fora do cronograma inicial e os que viram no decorrer deste semestre.

 

      Continuidade aos estudos, sobre o olhar do robô, iniciados no A.L.I.C.E 2007/2008           Oficina Isadora [1°semestre de 2008]       

O objeto dessa pesquisa é a dança denominada como performance telemática e que ocorre entre corpos geograficamente distanciados e interligados via Internet. Essa é umas das manifestações estéticas surgidas pelo contato entre artistas e as novas tecnologias de comunicação (Telepresence Art). Esta pesquisa pretende aprofundar os estudos sobre a interação entre indivíduos (agentes) no ciberespaço. Compreendemos como agentes tanto aqueles profissionais envolvidos objetivamente na obra como: dançarinos, músicos, artistas visuais, como também agentes autômatos (robôs) e imagens visuais e sonoras. Além desses, pelo interesse na obra aberto na interatividade no ciberespaço, também consideramos como agentes os usuários das redes(Internet e Telefonia Móvel).

 

Pretendemos explorar e refletir sobre os novos desafios e as novas configurações requeridas ao corpo do dançarino, assim como para a própria organização e estética desta dança. Após dois anos e meio pesquisando os fundamentos artísticos, conceituais, estéticos e técnicos sobre a dança telemática (VERSUS e Projeto A.L.I.C.E) , pretendemos aprofundar as questões iniciais principais: Como o corpo percebe, manipula e conceitua esse novo espaço-tempo da rede” Quais são as reconfigurações perceptivas, sensório-motoras e conceituais advindas com a implicação da dança pelo ciberespaço” Entretanto, neste projeto essas questões são intensificadas diante da participação de novos agentes e configurações, até então pouco ou não explorados: agentes autômatos e telefonia celular.

 

A pesquisa será realizada com atividades teórico-práticas que contam com a participação de parceiros de áreas afim com computação, engenharia elétrica e áudio-visual, contando assim com o suporte necessário.