Dinâmica ‘Guia e Cego’

Dinâmica ‘Guia e Cego’

16/10/2019

Florianópolis, SC / Salvador, BA

Fabíola Cirimbelli

Sétimo ano, turma A

 

A dinâmica do cego foi proposta neste momento com o objetivo de ampliar possibilidades de relacionamento interpessoal, buscando vivenciar atitudes de empatia, confiança e autoconfiança e resiliência. Iniciou com alguns exercícios de respiração, relaxamento e expressão corporal, e os alunos foram convidados a caminhar pela sala ao som e ao ritmo de músicas, buscando preencher os espaços do ambiente. A cada parada da música observavam a ocupação do ambiente sendo que na última parada deveriam formar pares com os colegas mais próximos. A dinâmica Guia e Cego foi proposta sendo apontadas algumas regras de cuidado, gentileza e amorosidade com seu par. Os pares poderiam escolher quem gostaria de iniciar sendo cego. Os guias receberam as vendas e colocaram nos cegos e o passeio ao som de uma música suave de fundo, visando oportunizar conhecimento sensorial, relacional e criativo, iniciou com o guia pegando o cego pelo braço e conduzindo-o a conhecer o ambiente, as coisas e as pessoas, oportunizando sensações e percepções de diferentes texturas, temperaturas, tamanhos, luminosidades, sonoridades e tipos de contatos. Com o encerramento da música, invertesse os papeis, quem foi cego passa a ser guia. Convidados a sentarem em grande círculo são convidados a relatarem a experiência expressando seus sentimentos, emoções, percepções e aprendizagens acerca da vivência. Alguns comentários e reflexões foram sendo pontuados, visando refletir sobre: como foi vivenciar um guia cauteloso e um arriscado?; níveis de insegurança causados e por que?; dificuldades, desconfortos e facilidades ao depender de outra pessoa ou ter alguém dependendo da gente; que relação fazem com a vida diária? Praticamente todos os alunos falaram sobre a experiência trazendo uma diversidade de apontamentos e peculiaridades vividas por cada dupla, expressando formas diferentes de ser e de viver, oportunizando pensares diferentes, formas de relacionamentos e convivência distintos, bem como do que faz bem e o que causa desconforto e mal-estar ao estar no lugar do outro e ver o mundo com seus olhos, o que é a essência da empatia e, de como podemos melhorar nossas relações após ter vivenciado esta experiência.