Respeito às Diferenças: Leitura Crítica das Mídias

Respeito às Diferenças: Leitura Crítica das Mídias

31/08/2018 – 19/11/2018

Florianópolis, SC / Salvador, BA

Professora Marivone Piana

3° ano do ensino médio

31/08/2018 – Apresentação breve da proposta de trabalho para as turmas

Solicitou-se aos estudantes que trouxessem, para a aula do dia 14/09, prints (imagens) impressos de textos da rede que sejam discriminatórios, com discurso de ódio, violência, etc.

14/09/018 – Leitura das Mídias

A atividade compreendeu recolher o material solicitado aos estudantes e redistribuir para que as mensagens fossem entregues a outros estudantes, de modo que cada um recebesse um post diferente do que trouxe. Solicitou-se que eles fizessem o exercício de imaginar como seria receber a mensagem direcionada a ele ou ela. Após imaginarem esta cena, que buscassem observar quais sentimentos despertaram ao receberem tal mensagem. E após esse momento, pedimos que cada estudante respondesse à mensagem, como se estivessem em suas redes sociais não se importando com a linguagem utilizada. A resposta foi escrita na parte de traz do post. Após esse momento, recolhemos as respostas e distribuímos novamente para que os estudantes pudessem ler em voz alta a resposta de outros estudantes e analisassem as mesmas. Algumas questões problematizadoras foram lançadas: “por que há tantos comentários discriminatórios e agressivos nas redes sociais?” “por que a maioria das respostas aos comentários violentos e discriminatórios também foi violenta?” Iniciou-se um debate acerca da desnaturalização dos discursos de ódio e dos padrões impostos pelas mídias hegemônicas. Houve apresentação dos estereótipos construídos pela mídia hegemônica acerca das mulheres, da população negra, dos homossexuais, entre outros grupos sociais. Como pergunta problematizadora, para o próximo encontro, deixamos “Como poderíamos responder de outra forma os comentários agressivos na rede?” Por fim, dividiu-se a turma em 8 grupos de 3 pessoas, entregou-se as orientações, por escrito, da ação a ser realizada nas próximas aulas, entre as quais, os alunos deveriam pesquisar exemplos de boas práticas –publicações na rede que sejam contrárias ao discurso de ódio/discriminação, dentro dos temas que apareceram na aula.

21/09/2018 – Discussão sobre a desnaturalização das violências e estereótipos construídos pelas mídias. Questão guia da atividade: “Como poderíamos responder os comentários agressivos na rede, de forma não violenta?” Divisão da turma em grupos para dar continuidade à atividade. Entrega das orientações por escrito, esclarecendo como o projeto da ação deveria ser realizado pelos estudantes. 

05/10/2018 – Resumo: Dinâmica “Fala que eu te escuto”. Pelo fato de termos um aluno autista na turma que estava com dificuldades de se integrar às atividades do projeto, percebemos a necessidade de fazer uma dinâmica de integração do grupo. A atividade consistiu em dividir os estudantes em duplas e se apresentaram um ao outro, através de uma hashtag, que podia ser uma palavra ou uma frase. Durante a apresentação do primeiro estudante, sua dupla precisava prestar atenção máxima à apresentação, em silêncio. Depois troca a dupla e inverte a dinâmica, quem se apresentou escuta e quem escutou se apresenta. Após esse momento, as alunas e alunos falaram sobre a escolha da hashtag e como se sentiram em ter que prestar atenção no colega sem poder falar nada durante a apresentação. 

19/10/2018 – Este encontro foi destinado para a apresentação dos projetos elaborados pelos grupos. Todos os grupos apresentaram seus projetos de ação para a promoção de boas práticas, conforme orientação dada. 

09/11/2018 – Neste último encontro com os estudantes, foram feitas as apresentações das ações do projeto colocadas em prática. 

Prof. Marivone Piana (3º ano do Ensino Médio)

31/08/2018 – Foi feita a orientação para que todos os alunos trouxessem, de forma impressa, para a aula do dia 14/09, um post da rede em que aparecesse o desrespeito ao outro.

14/09/2018 – Recolhemos todos os posts solicitados aos estudantes e orientamos a cada um deles responder na parte de trás do post a seguinte pergunta: “Imagine que esse desrespeito foi direcionado para você. Como você se sente e como reage a isso?” Os posts com as respostas foram recolhidos e redistribuídos para que cada aluno pudesse ler, tanto o post, quanto a resposta, sem identificar quem fez. Para problematizar essa temática, foi colocada a seguinte questão para os alunos: “Por que será que há tantos comentários discriminatórios e agressivos na rede?” Na sequência, fez-se exposição de imagens e frases, trazendo exemplos de como o discurso da mídia hegemônica é tendenciosa. Propusemos iniciar a próxima aula, com as questões sobre boas práticas.Para finalizar a aula, a turma foi dividida em grupos para dar sequência às atividades na próxima aula. 

28/09/2018 – Neste encontro, a turma sentou nos grupos que haviam sido organizados na aula anterior e foi colocada, no centro do quadro, a palavra BOAS PRÁTICAS. Cada grupo, a partir das pesquisas feitas pelos alunos, selecionou uma palavra ou ação, formando um infográfico. Na sequência, os grupos receberam a tarefa de planejar uma boa prática, fazendo uso de uma mídia, considerando os seguintes aspectos: tema; objetivos; público alvo; escolha da mídia e/ou tecnologia; estratégia de divulgação. 

05/10/2018 – 19/10 – Seguiu-se a apresentação dos grupos, com as seguintes propostas: cartazes com frases de elogios para serem expostos nos corredores do Colégio de Aplicação – UFSC