educacoes

Com o acordo da unificação da ortografia firmado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, começamos 2009 não muitos  tranqüilos, mas “tranquilos”, isto é, sem trema. A adaptação e apropriação dessa nova ortografia será um processo não de auto-aprendizagem, será “autoaprendizagem”. No Brasil nosso português sofrerá alterações em apenas 2% da ortografia…Mas muitas palavrinhas, acentos, hifens (se tira ou se coloca) ainda está nos confundindo! E para facilitar nossa vida, vale a dica do "conversor ortográfico on line".

O GEC está presente também no curso Licenciatura em Educação do Campo (UFBA/UFRB), através de oficinas sobre Tecnologias de Informação e Comunicação. Este curso é formado por professores que atuam em escolas rurais no interior da Bahia.
Pela especificidade dos alunos e do contexto de formação, ele acontece em momentos cíclicos, intercalando períodos em que eles estão nas suas cidades (com materiais para estudar e atividades para desenvolver) e na universidade (Momento Escola), quando ocorrem aulas presenciais, oficinas, orientações, feedbacks e discussões sobre as atividades realizadas… além é claro de uma intensa interação social! 😉

A Oficina Educação e Tecnologias Contemporâneas teve sua primeira atividade em 11 de novembro de 2008, quando muitos dos alunos-professores tiveram o primeiro contato com um computador e internet. Este foi apenas um contato muito superficial, depois de um exaustivo dia de outras atividade do curso, em um restinho de noite (das 18:00 às 20:30). Apresentamos a máquina, conversamos um pouco sobre conceitos básicos de seu funcionamento, abrimos e-mail com todos (muitos não tinham e-mail e outros tinham conta hotmail, facilitaria se todos divessem yahoo) e tentamos fazer a inscrição na lista de discussão.
Agora em janeiro eles retornaram para a universidade, com um ciclo intenso de atividades. Passados quase dois meses, com praticamente nenhuma interação pela lista de discussão (alguns professores trabalham em escolas que não tem sequer energia elétrica), retomamos as atividades da Oficina de Educação e Tecnologias Contemporâneas, agora com quatro dias de trabalho em todas as manhãs (12 a 15 de janeiro, total de 14horas). Retomamos o e-mail e reforçamos aspectos da comunicação todos-todos, que ocorre através da lista de discussão. Desta vez pudemos navegar por alguns lugares do ciberespaço, explorando e descobrindo este fascinante mundo novo… Como os alunos precisam fazer relatórios das atividades realizadas nas escolas, exploramos também editores de texto e de apresentação (BrOffice).
Quanta descoberta! O texto pode ser digital! cores, escrita-reescrita, apaga, volta, faz, desfaz, aumenta, muda de lugar, manda para o outro, pega daqui, copia para ali, mescla com o que viu e ouviu. O exercício da autoria digital em sua plenitude!
Na navegação exploramos:
– google (web, imagens e mapas): que tal saber um pouco mais sobre a pessoa que fez aquela palestra legal? ver as outras referências sobre o assunto… quais escolas tem atividades e contextos semelhantes como o nosso… como a minha cidade aparece para o mundo… como EU apareço para o mundo (que descoberta! estamos todos na web!)

Descortinam novas formas de aprender, onde é necessário ser ativo, autônomo, ser ator/autor de seu contexto, ir em busca de informações, buscar as práticas mais coerentes, saber para onde e como ir. São cada vez mais próximas diversas linguagens, onde se destacam diversos autores e diversas formas e possibilidades de aprender. É um admirável mundo novo que se reinventa a cada clique!

Por Adriane

 Com a idéia de Adriane, a supervisão de Sule, a coordenação motora pífia de Darlene e a exploração da mão-de-obra de um bando de bolsistas do GEC, orgulhosamente temos o prazer de anunciar que seres alienígenas disfarçados de "aves palmípedes do Antárctico de asas muito curtas e atitude quase erecta" invadiram a sala do GEC para anunciar a chegada do Natal.



 

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Por Juliana Soares.

Esse é o nome do caderno especial de hoje do jornal The Guardian, aqui da Inglaterra. As matérias apresentam diversas experiências, principalmente em universidades, sobre o uso das TIC na educação. Claroque a primeira coisa que chama a atenção é a evidente conectividade dos estudantes, o que difere bastante do caso brasilerio. E, para a nossa realidade, me chama a atenção a quantidade de projetos que envolvem não só – na verdade, cada vez menos! – o tal laboratório de informática mas que considera todo o conjunto de equipamentos, dos desktops, claro, passando pelos notebooks, mas incluindo os IPod, celulares e tudo mais de tecnologiamóvel. Vale a pena um lida nas matérias, de cabo a rabo…

Mas o que me chamou atenção mesmo foi o fato de que não existe uma única referência a software livre em todo o caderno, e o que é pior, na própria máteria sobre os materiais produzidos pelos estudantes, como fruto dos trabalhos acadêmicos nas escolas e nas universidades, não foi citado, nem pelo jornalista e muito menso pelos entrevistados, nada de GPL, Creative Commons, ou sobre a ncessidade das produções estarem disponíveis de forma livre para o uso, em educação e na sociedade em geral.
Creio que isso nos mostra que temos uma longa jornada pela frente.

Matéria interessante de Elis Moteiro em O Globo de hoje, 01.12.2008, no caderno Digital.
Ela discute os microblogues – com uma palhinha minha! – e faz alguma referências interessantes sobre outros microblogues.
Nelson Pretto

Os micro-blogues estão com tudo, meio que dominando os movimentos das pessoas na blogosfera.  Tenho usado o Twitter e gosto muito. Na segunda deve sair no caderno Digital, de O Globo uma matéria sobre o tema. O The Guardian de ontem, sexta feira 28.11.2008, deu uma matéria bem interessante sobre a cobertura do ataque terrorista em Mumbai, na Índia, mostrando que o twitter foi usado intensamente para, inclusive, alimentar a grande mídia. Isso vem reforçando a nossa percepção de que as possibilidades trazidas pela web são inúmeras e que estamos apenas no começo de tudo isso… Carlos Nepomuceno fez um belo texto em seu blogue sobre o twitter. Vale a pena dar um conferida, inclusive porque tem uma sugestão muito legal para quem usa twitter que é ter uma conta para seguir palestras e noticias e outras para as notas diárias de cada um…
E vamos lá e cá, tentando administrar tudo isso.. Haja senha!

Deu no blog do Gjol (um excelente blog!) e no Blog de Kuramoto, do IBICT, que aliás é um belo blogue para quem quer tratar do importante tema do acesso livre, e reproduzo aqui:

"O Instituto Brasileiro de Informção em Ciência e Tecnologia (IBICT) está organizando o I Workshop sobre Acesso Livre nas unidades de pesquisa a se realizar no auditório da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A idéia é apresentar o acesso livre às unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, em especial, e a outras unidades de pesquisa ligadas a outros ministério. Após a realização do painel sobre acesso livre, será lançado o edital de distribuição de servidores (hardware) para as instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas, além disso, estamos articulando a assinatura de uma Carta Compromisso que deverá se denominar a Carta do Rio de Janeiro, no qual os diretores das unidades de pesquisa se comprometem a apoiar o acesso livre por intermédio da construção de repositórios institucionais e do estabelecimento de uma política institucional de informação em no regime de acesso livre."

Essa é uma temática que necessita ser tomada mais de frente por todas as instituições, principalmente as universidades públicas.

cho que ainda estamos muito longe de uma aplo acesso livre do conhecimento. Essa é uma verdadeira batalha e o IBICT tem tido um papel decisivo nesse campo. Aliás, excelente número especial da Revista do LiinC (sou do Conselho criados desse grupo de pesquisa) sobre o tema. Vale a penar ler o número todo..

Nelson Pretto