Orientação: Salete Cordeiro

A dinâmica do projeto UCA na escola: a construção de práticas pedagógicas pelos professores no contexto das redes e da mobilidade informacional.

Coordenação: Salete de Fátima Noro Cordeiro

Objetivos e Justificativa

A contemporaneidade vem acompanhada de uma série de transformações em todos os aspectos da vida social, muitos deles resultantes da forma como o ciberespaço tem se expandido. Segundo Lévy (2010), o ciberespaço permitiu a evolução da comunicação, agora não apenas unidirecional, mas multidirecional, no sentido todos/todos, potencializando a expressão pública.
Podemos perceber a influência da nova dinâmica da comunicação nos acontecimentos recentes no Egito, por exemplo, onde as informações, imagens, mensagens eram transmitidas em tempo real, por qualquer sujeito emissor que estivesse de posse de mecanismos como aparelhos celulares ou câmeras, e como esse fato pode ter encaminhado o desfecho da situação.
A mobilidade, associada à convergência das mídias, possibilita uma infinita gama de processos de comunicação e formas de comunicar. Posso usar um celular e transmitir em tempo real, mas também posso filmar, tirar fotografias, montar um arquivo usando um  software disponível em meu computador pessoal e enviar para a rede. Esses conteúdos, mensagens, textos ou vídeos tem a possibilidade de se espalhar de forma viral pela web, de maneira que seu emissor não tenha mais controle sobre o que produziu, ou seja, uma vez que o conteúdo entra na rede, não é mais o emissor que controla a mensagem, são milhares de usuários acessando, baixando e enviando arquivos que ficam espalhados pela nuvem. Há uma desterritorialização desses arquivos, o que dificulta ou mesmo torna impossível a sua localização precisa.
O aparato material que compõe as mídias, apresentam-se em formatos portáteis, sem fio, garantindo a mobilidade sem perder a conexão, as interfaces de comunicação apresentam-se muito amigáveis e de fácil manuseio tanto na recepção quanto na emissão, o que facilita a troca de dados em tempo real. O surgimento da web 2.0 ou computação social (LEMOS, LÉVY 2010), propicia a construção e compartilhamento de conhecimentos de forma  colaborativa, ou seja, esse formato da web propicia que não sejamos apenas receptores de informação, mas seus produtores e emissores. Fato importante, pois qualquer pessoa ou grupo poderá ser produtor e emissor, ou seja, poderá construir e disseminar conteúdo e cultura.
“Em todos os casos, a distinção de status entre produtores, consumidores, críticos, editores e gestores da midiatéca se apagam em proveito de uma série contínua de intervenções, onde cada um pode desempenhar o papel que desejar.”(LÉVY, 2010, p. 11). Podemos perceber essas mudanças por exemplo através da criação e desenvolvimento da wikipédia, uma enciclopédia digital que é atualizada em tempo real por milhares de usuários, hoje atingindo um volume de verbetes bem superior à enciclopédia britânica. Outro exemplo é a criação de blogs, fotologs, participação em comunidades virtuais como Facebook, Orkut, Myspace, Twitter, Flickr, You Tube, onde os utilizadores são os próprios emissores, consumidores e sobretudo selecionam e decidem os conteúdos.
No entanto, ao lado de toda essa tecnologia e possibilidades de interação, criação e participação que estão disponíveis, grande número de pessoas encontram-se à margem desse processo, os chamados excluídos digitais.
Segundo fontes de dados da 5a edição do estudo realizados pelo (NIC.br) 1 realizado em 2009, houve crescimento na posse e uso do computador e maior acesso à Internet nas residências brasileiras: 36% dos domicílios possuem computador, e o uso da internet em domicílios é 27%. Ainda há uma defasagem em relação a países industrializados onde quase 80% da população tem conexão em domicílio. A pesquisa indica que os custos altos são empecilho para aquisição e uso do computador e principalmente acesso à internet, assim o acesso à rede concentra-se nos domicílios economicamente mais favorecidos.
O crescimento domiciliar do a acesso a equipamento e serviço tem sido superior ao acesso às lanhauses. O acesso residencial, com 48% das menções, ficou à frente das lanhouses, citadas por 45% dos respondentes. Mesmo assim, o papel desempenhado pelos centros de acesso, tanto pagos como gratuitos, continua sendo de extrema importância para a inclusão digital,  segundo a pesquisa.
Outro destaque do estudo é o crescimento do computador portátil onde entre 2007 e 2008 a posse deste equipamento cresceu 70%, passando de 3% para 5%. O telefone celular caminha para a universalização nos domicílios brasileiros, presente em 82% das residências nas áreas urbanas e em 78% no total do país. De 2008 a 2009, a utilização de serviços de comunicação móvel cresceu 12%.
Esses dados indicam em primeiro lugar uma disparidade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento em relação a oportunidade que suas populações têm de acesso à  informação, comunicação e interação no espectro das redes, por outro, as disparidades internas dentro da própria nação onde uns podem ter acesso em domicílio, outros apenas em lanhauses e outros ficam completamente desconectados. Por outro lado, mostra uma tendência do uso de equipamentos móveis como celulares e laptops.
No Brasil, a necessidade de incorporar o uso das tecnologias na vida da população, tendo em
vista o desenvolvimento econômico, tem se dado através de diversas iniciativas de políticas públicas desconectadas e assim pouco se tem visto de avanço nessa área. A exemplo podemos citar a política do Proinfo que distribuiu laboratórios de informática por todo o território nacional e muitos desse ambientes ainda nem foram inaugurados, estando os equipamentos a merce do tempo.Em outros, a falta de manutenção torna esses espaços inviáveis e na maioria dos casos não houve a formação adequada de professores para que otimizassem esse espaço na educação das crianças e jovens.
Tentando reverter a situação, o governo lança em 2007, o Projeto UCA – Um Computador Por Aluno. A iniciativa vem diretamente do gabinete da presidência da república, ou seja, um projeto ligado diretamente aos interesses do presidente da república. Nesse mesmo ano o governo lança o projeto pré-piloto que contemplou cinco escolas, em cinco estados da Federação. As cidades contempladas foram Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Piraí (RJ), Palmas (TO) e Distrito Federal, que lançaram a partir de suas experiências, as bases para que o gorverno reeditasse, no ano de 2010 um a versão piloto do projeto, atingindo todos os estados brasileiros, perfazendo um total de 300 escolas tanto urbanas como rurais contempladas com a iniciativa. O objetivo é a inclusão digital da população já que os laptops distribuídos podem ser levados para casa e o aluno, a família e os vizinhos podem acessar a rede. O objetivo é fomentar a industria nacional e o desenvolvimento da ciência e tecnologia desenvolvendo progressivamente equipamentos melhores, mais baratos, e por fim, a melhoria da qualidade da educação, já que no pré-piloto observou-se melhora do índice do
IDEB.
A preocupação nessa nova versão do projeto foi de formar os professores para a utilização dos equipamentos. As universidades foram chamadas através de editais públicos a participar dessa formação que não se restringe apenas ao uso do software e hardware, mas de como esse educador pode utilizar-se de um laptop conectado à rede, um dispositivo móvel, para produzir práticas significativas e que levem a uma mudança radical no modelo de educação que temos hoje. Segundo Bonilla (2005)

Tal processo deve estar aberto a ressignificação, à socialização, aproveitar as
possibilidades e potencialidades oferecidas pelas tecnologias,
permitir-se desestruturar-se pelas mudanças provocadas por essas tecnologias e fazer disso um ato de criação, que permita um efetivo inserir-se da escola no mundo da vida dosalunos. Essa dinâmica só será viável se for provocar em cada comunidade escolar, principalmente nos professores, uma ruptura com as concepções instituídas há décadas, de modo a abrir campos de possibilidades para outas significações. (BONILLA, 2005, p. 15)

Entendemos que não basta existir uma política governamental que somente disponibilize
equipamentos e tecnologia nas escolas, segundo estudos desenvolvidos nessa área, verifica-se ineficiência e desperdício de dinheiro público em tais modelos (COX, 2003; BELLONI, 2005). Consideramos ser importante, a formação dos educadores para o uso dessa tecnologia em seu cotidiano de trabalho na escola. É importante que o educador entenda e esteja engajado em torno do contexto cibercultural, suas possibilidades, sua dinâmica, enfim, que ele esteja engajado, seja um interagente nesse processo. Do contrário, todas as  possiblidades de uso criativo e pedagógico que essas tecnologias podem levar à escola tornar-se-ão o seu reverso, intrumentos de reprodução de velhas práticas que já se mostraram ineficientes.
A versão piloto, que hora se apresenta, contempla uma formação on line, via plataforma e-proinfo, onde os professores se apropriam principalmente da parte tecnológica de uso do software e uma formação presencial, desenvolvida por formadores das universidades, no caso da Bahia, quem está responsável pela formação é a FACED-UFBA. De tal modo, que esses professores não estão apenas recebendo equipamentos, mas sendo convidados a pensar a partir das novas mídias e da cibercultura. Nosso objetivo com esse estudo é saber como os professores estão ressignificando sua prática, construindo novas estratégias pedagógicas e pensando o uso das novas mídias em seu cotidiano de sala de aula.
Para atingir o objetivo geral, delimitamos alguns objetivos específicos, entre eles: acompanhar e analisar as práticas inovadoras desenvolvidas pelos professores em sala de aula com o uso do UCA; verificar como o professor organiza atividades interativas entre os conteúdos que precisa desenvolver e as possibilidades que a interface do laptop oferece; observar e analisar como o professor articula e desenvolve atividades na sala de aula e atividades em rede, já que os aparelhos oferecem suporte para se trabalhar com a web 2.0; perceber quais os principais entraves ou facilidades para a implantação de dispositivos móveis no processo educativo; e por fim, identificar e refletir sobre as principais angústias dos educadores em relação a dinâmica de uso dos laptops em sala de aula.

Metodologia

Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, a qual, segundo Denzin e Linconl
(2008), consideram que o momento pós-moderno foi influenciado pela virada de narrativa, por uma nova sensibilidade que recusa qualquer método como absoluto. São novas perspectivas qualitativas, interpretativas, narrativas tornando a pesquisa um campo complexo. A pesquisa qualitativa é a uma atividade situada, que localiza o pesquisador dentro de um contexto semântico, social, cultural. Assume por sua vez um conjunto de práticas bem diversificadas quanto à coleta e análise de dados, sendo definidos pelo pesquisador no contexto da pesquisa, muitas vezes. Essas opções colaboram
para a construção de representações que vão sendo tecidas ao longo da investigação e contribuindo para que o pesquisador interprete o fenômeno investigado a partir dos significados que os sujeitos da investigação manifestam.
Nesse sentido a pesquisa qualitativa vem ao encontro da complexidade trazida pela contemporaneidade, ao oferecer uma ampla possibilidade de práticas investigativas e interpretativas e possibilitar uma maior contextualização e compreensão da situação investigada, dirimindo o olhar fragmentado, o que vem ao encontro do nosso objeto de estudo.
Nesse contexto, o caráter da pesquisa é etnográfico, e vem justificar nossa imersão em campo,
onde o investigador tem o contato direto com o sujeito da pesquisa, com o seu cotidiano, o que possibilita uma riqueza na descrição dos detalhes, no acompanhamento e descrição dos processos aí desenvolvidos. Segundo Ludke e André (1986), a preocupação dos pesquisadores está com os processos e os significados que os sujeitos atribuem ao seu cotidiano e aos objetos.
A primeira etapa do trabalho de investigação será a aproximação teórica com os autores da área e levantamento de outras fontes que surjam no decorrer da pesquisa, tanto em material impresso como localizado na internet. Esse estudo inicial, tem a finalidade de aproximar pesquisador e conceitos fundantes em relação à cibercultura, sociedade em rede, cultura digital, mobilidade, práticas pedagógicas e política pública. Paralelo a essa etapa inicial será realizada a aproximação do pesquisador ao ambiente de investigação a fim de observar a dinâmica estabelecida pelos sujeitos na escola, principalmente em sala de aula. A escola contemplada para a realização da pesquisa foi a escola Municipal Maria Antonieta Alfarano, localizada em Cajaseiras XI. A escolha deu-se a partir dos seguintes critérios: ter sido selecionada pelo Projeto UCA na Bahia, ser a única escola municipal selecionada na capital, contemplar um público que se mostrou muito interessado em utilizar o laptop, ser uma escola localizada em bairro periférico onde não há lanhauses.
Gradativamente o pesquisador entra em campo, vai se fazendo presente, conquistando a confiabilidade dos sujeitos da pesquisa, realiza suas observações e anotações em diário de campo, o que lhe dará suporte para elaborar as entrevistas. O diário de campo é um dispositivo importante, por que nele o pesquisador faz além das anotações relativas ao que observou e encontrou em campo, o registro permanente de suas dúvidas, inquietações e hipóteses que vão surgindo ao longo da investigação.
A coleta de dados será feita gradativa e sistematicamente através da imersão total do pesquisador em campo, do processo de observação, de filmagens do local e de atividades que os pesquisadores julgarem significativas, entrevista semi-estruturada com os professores que aderiram ao projeto. Essas entrevistas serão anotadas ou gravadas, conforme a vontade do entrevistado e depois transcritas e tabuladas para posterior análise.
Segundo Flick (2005), entrar em campo é uma questão crucial na pesquisa qualitativa, devido a intensidade de imersão almejada pelo pesquisador, pela busca de envolvimento para ganhar a confiança e credibilidade dos sujeitos que farão parte da pesquisa, e a cima de tudo, aguçar a percepção e a cognição em relação ao fenômeno investigado. A coleta de dados começa a se estabelecer através das anotações de campo relativas às situações vivenciadas e às interações estabelecidas, onde se começa a identificar demandas em relação às inquietações, interesses e dúvidas dos professores em sala de aula.
O contato entre pesquisadores e os sujeitos da investigação, com a interface dos laptops, principalmente por se tratar de um equipamento com software livre e com a gama de possibilidades de abertura de espaços de comunicação na rede são fundamentais para o desenvolvimento profissional de todos, uma vez que se cria um ambiente profícuo ao debater de assuntos instigantes e necessários para a superação de antigos modelos que não dão mais conta de atender a uma demanda educativa e cultural reprimida, no que tange à produção de conteúdos e sua divulgação.
O segundo momento da pesquisa será constituído pela tabulação e análise dos dados. Essa
será realiza segundo categorias da pesquisa que vão emergindo à medida que os pesquisadores adentram ao campo e conhecem suas interfaces e a partir das leituras que vão fazendo, tecendo assim um caminho metodológico que perpassa também o momento da análise de dados.
É a partir dessa imersão dos pesquisadores, de suas leituras sobre a temática em destaque e da análise dos resultados aí coletados, que tentaremos observar os significados construídos pelos sujeitos, as relações e tensões denunciadas através dos gestos, falas , ações e depoimentos.
Partindo desse contexto, tentaremos buscar compreender quais os significados atribuídos pelos professores ao utilizar esse suporte como espaço de interação/apropriação da cibercultura e quais as mudanças significativas em sua prática pedagógica.
Os produtos, resultado da realização desta pesquisa, como relatórios, artigos, vídeo, serão disponibilizados on-line, sob licença Creative Commons, onde poderão ser acessados e redistribuídos de forma livre. Toda a produção alimentará o site de produções do GEC
http://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/WebHome

Há necessidade de pelo menos três bolsistas para a execução do projeto, já que nos propomos a fazer um estudo teórico e prático que envolve a imersão dos pesquisadores em campo, coleta e análise de dados e produção de um vídeo sobre a pesquisa.

Viabilidade do projeto
O projeto está vinculado ao do Grupo de Pesquisa em Educação Comunicação e Tecnologia GEC da Faced/UFBA, grupo este responsável pela formação de professores do Projeto UCA, no estado da Bahia. Assim, o grupo de pesquisa vem discutindo e analisando a implantação e os desdobramentos do projeto UCA no Brasil e mais especificamente no estado da Bahia, de maneira que este projeto vem agregar contribuições de maneira específica e singular, já que na pesquisa qualitativa o que interessa não é a generalização, mas o aprofundamento de cada temática ou conceito. Além disso o grupo conta com um coletivo formado por alunos da graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, professores e pesquisadores que têm muito a contribuir na formação dos alunos bolsistas pesquisadores, e na discussão da temática de maneira específica, pois além de um grupo de formação, muitos pós-graduandos vêm estudando esta temática em suas pesquisas de mestrado e doutorado. Contando com isso, considero que seja viável desenvolver a pesquisa de forma plena, se contarmos com a participação de três bolsistas, já que o restante da infraestrutura necessária encontra-se no próprio grupo de pesquisa ou na FACED-UFBA.

Resultados e impactos esperados

Esperamos, com o desenvolvimento da pesquisa, agregar ao conhecimento produzido pelos pesquisadores e membros do grupo de pesquisa GEC, a aquisição de novos conhecimentos a cerca das tecnologias e da inclusão digitais e suas interfaces com a educação, numa particular atenção ao movimento estabelecido pelo projeto UCA, que vem sendo gestado por esse grupo de pesquisa na Bahia.
Buscamos uma melhor compreensão e ampliação do sentido e do significado do uso desse laptop, suas tensões e possibilidades na construção de práticas pedagógicas interessantes para a melhoria da qualidade da educação pública. Ao mesmo tempo em que primamos pela sua potencialidade enquanto campo de investigação de nossos alunos e professores da Faced. Potencializar o diálogo e a discussão permanente em relação ao uso das tecnologias da informação e comunicação campo fértil de outras pesquisas e construção do conhecimento, principalmente em um curso de formação de professores, que estarão vinculados diretamente a esse campo tecnológico nas escolas ou em qualquer outro processo educacional.
Os resultados dessa pesquisa serão traduzidos na produção de artigo e de relatório sendo socializado com outros estudiosos e grupos de estudo; na participação em seminários e eventos científicos incentivando a divulgação da pesquisa e fomentando o debate sobre a temática; na alimentação do banco de dados público do Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias, na alimentação da própria página do GEC, e na elaboração de um vídeo retratando alguns dos conceitos fundantes da pesquisa e como emergiram no campo da pesquisa.
Diante da dinâmica que assume o projeto, envolvendo a comunidade externa, alunos e outros pesquisadores, acreditamos que ele assume seu caráter de ensino, pesquisa e extensão.

Cronograma

 
Agosto de 2011 a maio de 2012:
– Levantamentos e construção de referencial teórico;
-Imersão na escola objeto do estudo;
– Realização de entrevistas,
Fevereiro de 2012:
– Relatório parcial
Março de 2012 a junho de 2012:
– Edição de vídeo
-Produção de artigo científico
Julho de 2012:
– Produção de relatório final

Referências bibliográficas:

BONILLA, Maria Helena. Escola aprendente: para além da sociedade de informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.
BELLONI, Maria Luiza. O que é Mída-educação. 2a edição. Campinas: Aurotes associados, 2005.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
COX, Kodel Cox. Informática na educação escolar. Campinas: Aurotes associados, 2003.
DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2a edição. Porto Alegre: Artmed, 2008.
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.
LEMOS, André; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 6a ed. São Paulo: Editora 34, 2007.
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
PRETTO, Nelson de Luca (org). Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005.