2011/2012

 

Redes sociais e educações. A promoção do sujeito no Twitter

Resumo:

A produção de narrativas pessoais nas redes sociais na internet se popularizaram rapidamente nos últimos anos. Cada vez mais as pessoas, em especial os jovens, narram e exibem cada detalhe da intimidade e as redes sociais se tornaram o lugar da megalomania e das excentricidades dos sujeitos sempre conectados. Vivemos a era que integra no mesmo sistema modalidades narrativas e fundem o escrito, o oral e o audiovisual. Com a web 2.0 a internet miga de um espaço de pesquisa e consumo de informação para um ambiente generalizado de comunicação, troca de informações e publicações. Nesses ambientes integrados, online e participativos, novos valores são desenvolvidos. E eles são marcas significativas de diferentes modos de aprender, produzir e difundir saberes na cibercultura. Talvez o mais importante deles seja a disposição para migrar de um aprendizado individual para um aprendizado colaborativo. Em outras palavras, vivemos a era em que cada sujeito é estimulado a se mostrar como for, a detonar antigas fronteiras entre o privado e o público e promover a intimidade como espetáculo. Nesse contento, a pesquisa tem o objetivo de investigar, analisar e esboçar o retrato da vida contemporânea e os desafios que nela enfrentamos diariamente a partir da exibição da vida privada no Twitter, por meio de três gêneros narrativos: as microescritas de si, as fotografias pessoais ou familiares e os vídeos caseiros. Trata-se de uma pesquisa com a finalidade de mapear e aprofundar análises conceituais relacionadas com os renovados modos de fazer educações, a partir das experiências de um determinado grupo de pessoas no Twitter..

Palavras Chave:
Perí­odo:
ago/2011 a jul/2012
Coordenação: Edvaldo Souza Couto

Bolsistas PIBIC:
Adriana Diniz Ribeiro ( Graduanda de Pedagogia)
Quesia Silva do Carmo (Graduanda de História)
Jaqueline Machado de Queiróz (Graduanda de História)

A inserção das tecnologias digitais nos processos de formação de professores do campo

Resumo:

Diversas pesquisas vêm evidenciando as carências das escolas do campo, dentre elas a pouca infraestrutura tecnológica, bem como a necessidade de formação de professores, em sintonia com as características do contexto onde estão inseridos. Frente a esses dados, foi instituída a política pública de Educação do Campo, como estratégia para o resgate da dívida do país para com a população do campo, que, historicamente, teve negado o direito a uma educação de qualidade. Compõem essa política diversos Programas voltados para a inserção das tecnologias de informação e comunicação nessas escolas e para a formação dos professores para seu uso. No entanto, num mapeamento preliminar, foi possível perceber que a incorporação das tecnologias nos processos de formação dos professores do campo ainda é difusa e frágil. Em vista disso, buscamos, nesta pesquisa, aprofundar a análise das diretrizes e formas de operacionalização dos Programas propostos pelo MEC para a formação inicial e continuada dos professores do campo, no que diz respeito ao acesso e uso das tecnologias digitais nos processos formativos. A partir dessa análise, buscaremos apontar os limites e potencialidades das dinâmicas em curso, de forma a contribuir com a produção do conhecimento sobre formação de professores do campo no Brasil. Para tanto, buscaremos aportes na pesquisa qualitativa, tendo em vista este tipo de pesquisa utilizar como fonte de dados o ambiente natural, de forma que as ações são melhor compreendidas se vinculadas ao movimento de seu contexto histórico e social.

Palavras Chave: políticas públicas, tecnologias digitais, formação de professores do campo
Perí­odo: ago/2011 a jul/2012
Coordenação: Maria Helena Silveira Bonilla
Bolsistas PIBIC:

Jaqueline Santos (CNPq_IC )
Adriana Jesus Santos (FAPESB_IC)
Gisele Regis (FAPESB_IC)

A dinâmica do projeto UCA na escola: a construção de práticas pedagógicas pelos professores no contexto das redes e da mobilidade informacional.

A contemporaneidade  vem acompanhada de uma série de transformações em todos os aspectos da vida social, muitos deles resultantes da forma como o ciberespaço tem se expandido. Segundo Lévy (2010), o ciberespaço permitiu a evolução da comunicação, agora não apenas unidirecional, mas multidirecional, no sentido todos/todos, potencializando a expressão pública.
Diante de tal panorama, passa a ser implantado no Brasil o projeto UCA, uma iniciativa governamental que começa a  dar seus primeiros passos a partir de 2007. O objetivo do projeto é a inclusão digital da população, levando um computador, laptop, para cada criança matriculada em escola pública. A versão piloto, que hora se apresenta, contempla uma formação on line, via plataforma e-proinfo, onde os professores se apropriam principalmente da parte tecnológica de uso do software e uma formação presencial, desenvolvida por formadores das universidades, no caso da Bahia, quem está responsável pela formação é a FACED-UFBA. Nosso objetivo com esse estudo é saber como os professores estão ressignificando sua prática, construindo novas estratégias pedagógicas  e pensando o uso das novas mídias em seu cotidiano de sala de aula.
A pesquisa é de abordagem qualitativa, de caráter etnográfico, justificando nossa imersão em campo, onde o investigador tem o contato direto com o sujeito da pesquisa, com o seu cotidiano, o que possibilita uma riqueza na descrição dos detalhes, no acompanhamento e descrição dos processos aí desenvolvidos. Segundo Ludke e André (1986), a preocupação dos pesquisadores está com os processos e os significados que os sujeitos atribuem ao seu cotidiano e aos objetos. No final da pesquisa produziremos relatório, artigo e um vídeo.
Palavras Chave: Práticas pedagógica, uca,  mobilidade
Perí­odo: ago/2011 a jul/2012
Coordenação: Salete de Fátima Noro Cordeiro
Bolsista Pibic: Romilda Rosa Albuquerque
 

Movimentos colaborativos na educação: o RIPE e a divulgação científica

Resumo:

Esta pesquisa é uma continuidade e ampliação a pesquisa do anterior, com a continuidade de dois bolsistas, e busca aprofundar as possibilidades trazidas pelo software livre na produção colaborativa e o compartilhamento de conhecimentos e culturas. Nosso objetivo maior é sempre o de compreender como estes movimentos desafiam a educação e quais as suas possibilidades potencialidades. Nesta etapa vamos centra mais especificamente no aperfeiçoamento do projeto RIPE – Rede de Intercâmbio de Produção Educativa (financiado anteriormente pela FAPESB) e as as possibilidades estéticas na produção de Recursos Educacionais Abertos (REA) dentro do projeto RIPE. Com esta pesquisa objetivamos pensar de que forma essas práticas e posturas podem estimular uma mudança (radical) no papel dos professores (e dos alunos), contribuindo para que os mesmos deixem de assumir a função de meros consumidores de informações para se constituírem em a(u)tores do processo, com intensificação da perspectiva de produção de culturas e conhecimentos no interior das escolas e universidades. Associado com outro projeto (Memória em Vídeo da Educação na Bahia) busca-se intensificar a pesquisa sobre softwares para a produção de vídeos com uso exclusivo de softwares livres e a sua imediata disponibilização no site do RIPE, fomentando com isso um circulo virtuoso de produção de material aberto para acesso para pesquisadores, professores, alunos e sociedade em geral..

Palavras Chave:
Perí­odo: ago/2011 a jul/2012
Coordenação: Nelson De Luca Pretto

Bolsistas PIBIC:
Marcelo dos Santos Silva (graduando de belas artes)
Aurélio Adnauer Heckert (graduando de pedagogia)
Luana Fernanda Almeida Silva (graduanda de Fisioterapia)