gideon
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Retomando a Programação!
0Estamos retomando às atividades do Blog!
Retomaremos também às da Rádio Teatro, com uma programação Leituras e Músicas de qualidade.
Aguardamos a visita de todos!
Leitura dramática: Ópera da Malandragem
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Texto inédito de Nobel de Literatura ganha leitura dramática no Teatro Martim Gonçalves (Salvador), dia 26, às 18 horas, com entrada franca, dentro da programação do Festival Internacional de Artes Cênicas.
Apesar de ser respeitado no mundo inteiro e ter ganho um Nobel de Literatura em 1986, o nigeriano Wole Soyinka continua inédito no Brasil. Mas um projeto conjunto do Instituto de Letras e da Escola de Teatro da UFBA vai por fim a esse ineditismo a partir da realização da leitura dramática do texto Opera Wonyosi, que ganhou o título em português de Ópera da Malandragem.
A direção da leitura será de Paulo Dourado e tem no elenco nomes como Frank Menezes, Mariana Freire,Sérgio Guedes, Daniel Rabelo, Marcelo Augusttu, Clara Paixão, Ewerton Machado,Pedro Albuquerque, Bira Freitas, Vera Pessoa, Bruna Scavuzzi, Roberto Brito, Elmir Mateus, Bruno Sousa,Alex Muniz, Heloísa Jorge, Francisco Villares,Victor Kizza, Marinho, Psit Mota e Urias Lima. Ao todo são 28 atores e mais dois percussionistas-estudantes da Escola de Música da UFBA, Anderson Pitti e Nielton Marinho.
A equipe de tradutores foi coordenada pela prof. Silvia Anastácio (Inst. de Letras) e o trabalho durou mais de um ano. Ópera da Malandragem é uma releitura do original de B.Brecht A Opera dos Três Vinténs, que foi transposto para uma realidade nigeriana de corrupção e deslumbramento do colonizado diante do colonizador. O malandro Macknavalha casa-se com a filha do chefe dos mendigos e a partir daí é revelada toda uma rede de corrupção que vai até o Imperador em vias de ser coroado.
O quê: Leitura Dramática Ópera da Malandragem
Autor: Wole Woyinka (Nigéria)
Diretor: Paulo Dourado
Assist. direção: Marcelle Pamponet
Onde: Teatro Martim Gonçalves, 26 de outubro, 18 horas
Ingresso: Entrada franca
Royal Court Theatre: Caminhos da Dramaturgia Contemporânea
0O Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UFBA e o Grupo Dramatis (CNPq – UFBA) convidam para a Palestra Internacional “Royal Court Theatre: Caminhos da dramaturgia contemporânea”. O Royal Court Theatre, de Londres, é hoje o principal centro artístico europeu dedicado ao trabalho de dramaturgos contemporâneos, tanto britânicos quanto internacionais. Inaugurado em 1956 e tendo alavancado a dramaturgia inglesa com o lançamento de autores como John Osborne e Edward Bond, o RCT conta ainda com o mérito de ter sido, ao longo dos anos 60 e 70, a casa que abrigou estréias de importantes textos de autores como Samuel Beckett, Athol Fugard e Harold Pinter. Em sua produção recente, o RCT tem se destacado com a encenação de expoentes da dramaturgia britânica contemporânea, como Sarah Kane, Mark Ravenhill e Caryl Churchill, além de manter espaço constante de pesquisa, formação e produção para dramaturgos. Nesse evento, o RCT será representado por dois diretores artísticos: Elyse Dodgson e Rufus Norris. A palestra tratará dos métodos de trabalho do teatro, dos rumos da dramaturgia contemporânea internacional e ainda de um projeto artístico em andamento acerca da permanência da cultura ioruba em Nigéria, Cuba e Brasil. O que: “Royal Court Theatre: Caminhos da dramaturgia contemporânea”
Quando: 28 de maio, sexta feira, de 15h às 18 h. Transmissão ao vivo.
Onde: Teatro Martim Gonçalves (Escola de Teatro, UFBA), Canela (71) 32.83.78.62
O Melhor do Homem no Martim Gonçalves
0O premiado espetáculo apresenta uma relação marginal e sexual fascinante entre dois homens ex-presidiários e traz cenas de nudismo masculino no palco
“Cada homem traz dentro de si sua tragédia sexual”, afirma o diretor Djalma Thürler. E é nesse clima provocador, que a Cia Ateliê Voador – agora radicada em Salvador – apresenta pela primeira vez na capital baiana, o seu mais novo espetáculo: O Melhor do Homem, encenado pelos atores cariocas Duda Woyda e Gláucio Machado, que encarnam as personagens Dean e Skyler. A estreia acontece no dia 27 de maio, no Teatro Martim Gonçalves, situado na Escola de Teatro da UFBA, no Canela; e fica em cartaz até 13 de junho, de quinta a domingo, sempre às 20h. A peça foi premiada pelo edital de montagem teatral Myriam Muniz do Fundo Nacional das Artes (Funarte) e expõe o início de uma nova pesquisa de Djalma sobre a identidade masculina.
“Man at his Best chegou às minhas mãos por causa dos meus estudos de Pós-Doutorado e serviria como mais uma peça a ser lida e discutida, mas, muito rápido percebi que era ali que queria navegar, nessa, que foi a primeira gay-play brasileira quando estreou em 1995”, conta o diretor, que também é ator e professor do IHAC – Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (UFBA).
O Melhor do Homem
O Melhor do Homem se passa em Manhattan, nos Estados Unidos, e fala da relação marginal, sexual, fascinante e excitante entre dois homens ex-presidiários. Apesar de se tratar de duas personagens que vivem um jogo homoerótico, o diretor destaca que não se trata de homens afeminados, aspecto necessário para “discutir a construção de identidades”, diz o diretor.
Por esta abordagem, a peça pode ser comparada à novela de Annie Proulx, O Segredo de Brokeback Mountain, que é muito mais agressiva e violenta que o filme de Ang Lee. O Melhor do Homem também volta seus olhos para os losers da sociedade americana, para as margens – espaço possível para transgressões e errâncias. “É um duo outsider de corpos marcados pela masculinidade nos moldes hegemônicos e aborda as fragmentações pelas quais a sociedade pós-moderna e, especificamente, o individuo passa nesses últimos 30 anos”. Dean e Skyler instigam a sociedade a compreender a sexualidade como fenômeno cultural e histórico.
Texto Original
O texto original foi escrito pela norte-americana Carlota Zimmerman, na época, com apenas 17 anos, e foi encenado por um grupo de jovens dramaturgos em Nova Iorque, obtendo grande sucesso de público e crítica. O espetáculo fala do amor passional e simbiótico, relação esta que, “como qualquer outra”, traz em si os germes da violência, do medo, da posse e da sujeição.
Elenco
O centro da peça são as personagens e, para que isso ocorresse, era necessária a presença forte de bons atores. Um deles é Duda Woyda, que veio do Rio de Janeiro. O outro é o professor da Escola de Teatro da UFBA, Gláucio Machado, também carioca, mas que mora em Salvador há oito anos. Os dois intérpretes já foram dirigidos por Djalma e foram escolhidos devido ao reconhecimento do excelente trabalho artístico deles.
Cenário
O cenário é assinado por ninguém menos que José Dias, um dos mais respeitados cenógrafos da TV e do teatro no Brasil. Dias é um parceiro antigo de Thürler. “Dias é um mestre, um professor e é um privilégio poder fazer esse trabalho com um dos maiores cenógrafos do país, vai ser legal pra todo mundo”, garante.
Ficha Técnica:
- Texto: Carlota Zimmerman
- Tradução e direção: Djalma Thürler
- Elenco: Gláucio Machado e Duda Woyda
- Cenário: José Dias
SERVIÇO:
Peça ‘O Melhor Do Homem’
Tradução e direção: Djalma Thürler
Atores: Duda Woyda e Gláucio Machado
Local: Teatro Martim Gonçalves, Rua Araújo Pinho, s/n, Canela. Salvador – BA [Tel.: 32.83.78.62
Temporada: De 27 de maio a 13 de junho; de quinta a domingo.
Horário: às 20h.
Ingressos: R$20,00 (vendas no local).