Inicialmente cada bolsista foi orientada para que estudasse os relatórios finais das bolsistas anteriores, que foram enviados por e-mail. Após isso, foram realizadas reuniões com o objetivo de atualizar as bolsistas sobre as atividades realizadas nos planos de trabalhos anteriores, bem como a leitura dos planos de trabalhos os atuais, discutindo cada ponto, expectativas e planejamentos, chegando a um esclarecimento de cada pesquisa. Assim, formam apresentadas as propostas práticas para cada estudante dando continuidade a pesquisa anterior, com o levantamento de pontos importantes a serem estudados e pesquisados individualmente e em grupo.

Entramos em contatos com os pesquisadores dos PIBICs anteriores, visto a importância de haver uma entrevista com o 1º grupo que trabalhou com o GP Poética, devido a necessidade de materialização desse processo. Tivemos também o momento de organização e reconhecimento da Sala de trabalho, com a limpeza de equipamentos, arrumação dos armários, organização dos cabos, etc.

Sugestões de trabalhos, pesquisas individuais e em grupo, propostas de trabalho corporal dentro da pesquisa. Em que foi possível perceber que nessa terceira fase do Projeto Alice a apropriação da internet podia ter desenvolvimentos artísticos, como também, informativos e educacionais, com o enfoque no planejamento do Mapa D2; Divisão das pesquisas que iriam alimentar o Mapa D2, realização do questionário destinado aos artistas e pesquisadores ligados à dança e mediação tecnológica.

O Encontro com a bolsista do PIBIC anterior Mariana Desireé foi importante, pois ela explicou suas atividades realizadas, pesquisas e trabalhos que deveríamos dar continuidade. Ela fez uma apresentação em slides, em que possibilitou vermos as fotos do processo, como também, levou o robô. Dessa forma, tivemos informações teóricas e práticas sobre o software e mecânica do robô, facilitando a compreensão das atuais bolsistas, sobre o manejo do mesmo e conscientização da necessidade da continuidade dentro do Projeto de Pesquisa A.L.I.C.E. FASE 3 – Dança no Ciberespaço: Corpos, robôs e usuários.

O blog possibilitou a atualização das bolsistas referente às suas pesquisas individuais, havendo conexão entre as mesmas, já que partem da mesma temática, podendo assim, pedir auxilio umas as outras, esclarecer dúvidas, compartilhar pesquisas, mantendo o ritmo da pesquisa.

O Espetáculo “EU”, do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança, dirigido por Ivani Santana, me proporcionou pesquisar sobre o “olhar” da câmera, compreendendo ferramentas básicas do programa Isadora que foi utilizado no desenvolvimento (ensaios) e apresentação do espetáculo. Trabalhando com aspectos de sistemas telemáticos a partir das experimentações corporais vivenciadas nos laboratórios feitos com o grupo de pesquisa; Além do entendimento artístico-tecnológico para a criação da dança digital e experimentações; Entendimento das diversas possibilidades de organização corpo/imagem/ leitura da imagem por um novo agente. Além da aplicação destas descobertas nos momentos de improvisação que tanto os dançarinos, como as câmeras tiveram. Com as filmagens obtidas do espetáculo na interação dançarinos/câmeras/imagens projetas/software Isadora, foi produzido um vídeo (http://vimeo.com/3095101) do espetáculo, que faz um resumo do trabalho.

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             Fotos do Espetáculo “Eu”

Com o desenvolvimento das pesquisas PIBIC, a orientadora percebeu a necessidade de reorganizar os planos de trabalhos de cada bolsista, focando mais no perfil de cada pesquisadora. Dessa forma, Sol Gonzalez ficou encarregada de trabalhar com o Mapa D2, pois o projeto criou uma dimensão muito importante e de grande aproveitamento para a própria pesquisa do ALICE além do ganho para a comunidade. Outro motivo para essa escolha foi que as outras duas bolsistas já tinham tido o aprendizado da parte técnica/conceitual tecnológica na graduação. Para tanto, seria mais aproveitável para cada estudante desenvolver sua pesquisa conforme sua bagagem anterior, para maior desenvoltura das mesmas. Assim, após investigações na internet, principalmente no site videobrasil online (http://www.sescsp.org.br/sesc/videobrasil/vbonline/index.asp), foram iniciados os contatos com os artistas e os pesquisadores por e-mail, divulgação do site Mapa D2, criando o banco de dados Mapa D2. Com o desenvolvimento do Mapa D2, foi possível obter maior interação com alunos da pós e mestrado que também estão envolvidos no PIBIC pós, o que proporcionou adquirir maior enriquecimento no assunto, desenvoltura nos trabalhos em equipe e amadurecimento como iniciação a pesquisa científica.

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Convite do Mapa D2 

Com a pesquisa e catalogação produzida pela bolsista, o desenvolvimento das atividades de acervo proposta pelo Mapa D2 vem sendo alcançada através da criação dessa plataforma virtual; que tem com foco a pesquisa e intercâmbio de informação e conhecimento entre os diversos artistas e pesquisadores acadêmicos interessados na articulação das artes do corpo com os dispositivos tecnológicos digitais, bem como de instituições públicas e privadas voltadas para esse campo. Além disso, propiciará uma ampla divulgação internacional das criações realizadas nesses países.

Com os resultados parciais encontrados, acredita-se na obtenção de um maior domínio sobre a temática da dança com mediação tecnológica. Com o foco voltado para o desenvolvimento do Mapa D2, que é minha principal pesquisa no momento, e que vem tendo destaque visto sua importância artística, informativa e educacional. O desenvolvimento da pesquisa vem sendo composto pela catalogação de artistas e pesquisadores lusófonos e hispanófonos, visto o benefício que poderá proporcionar às pessoas de países subdesenvolvidos. Os resultados parciais obtidos permitem acréscimo teórico-prático às comunidades acadêmica e artística no âmbito do mapeamento de artistas e pesquisadores que trabalham com dança e mediação tecnológica. Informações importantes, já que na maioria dos casos as comunidades dos países subdesenvolvidos não têm acesso aos materiais de pesquisa, como também contato entre os pesquisadores. Nessa fase podemos notar o potencial do Mapa D2, através dos conteúdos levantados, tornando-se um pólo concentrador e descentralizador de informações pertinentes à Dança e mediação tecnológica, permitindo a acessibilidade de todos os artistas e pesquisadores que trabalhem nessa área; como prevê a investigação proposta pela orientadora do Projeto de Pesquisa A.L.I.C.E. FASE 3 – Dança no Ciberespaço: Corpos, robôs e usuários. Sendo assim, o primeiro semestre ficou voltado para levantamento dos conteúdos, e no presente segundo semestre as bolsistas terão maior fundamentação bibliográfica.

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