Os Diálogos Ambientais e os Seminários Novos e Velhos Saberes

SEMA noticias
Sex, 24 de Agosto de 2012 10:30
Código florestal e a restauração de áreas degradadas em pauta no Projeto Diálogos Ambientais da Sema
A restauração de áreas degradadas diante do novo Código Florestal Brasileiro será o assunto em discussão no Projeto Diálogos Ambientais, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), na próxima terça-feira (28). A iniciativa ganha o reforço da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e do Ministério Público Estadual, que estarão trazendo o doutor em Biologia Vegetal pela Unicamp, Ricardo Ribeiro Rodrigues, especialista no tema em pauta na primeira edição do projeto, deste ano, que será realizará no Instituto de Biologia, Campus Ondina.Segundo a diretora de Estudo Avançados de Meio Ambiente da Sema, Kitty Tavares, a parceria com a Universidade Federal da Bahia e o Ministério Público Estadual une o projeto Seminários Novos e Velhos Saberes, do Instituto de Biologia da UFBa, ao Diálogos Ambientais, da Sema com o objetivo de difundir o conhecimento ambiental. “Nossa proposta é a interação entre diversos segmentos e atores sociais, visando a sustentabilidade socioambiental na Bahia, afirma Tavares.Diálogos – O Projeto Diálogos Ambientais é uma série de debates, aberto ao público, com o objetivo de estimular na sociedade a discussão sobre temas relacionados ao Meio Ambiente. Foi criado pela Sema, a partir da fusão dos programas: o Quintas-Feiras Ambientais, que era desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) e o Diálogo das Águas, uma realização do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá).

Com as mudanças ocorridas na reestruturação da Sema, no início de 2011, das duas autarquias, IMA e Ingá, foi formado o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Em ambos programas o principal objetivo era a promoção do conhecimento mediante a troca de informações técnico-científicas e a interação de diversos segmentos e atores sociais. As palestras são gratuitas.

Fonte: Nasa

Ricardo Ribeiro Rodrigues é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas, onde também fez mestrado e doutorado em Biologia Vegetal. Em 1999, recebeu o título de pós-doutor pela Universidade de São Paulo, onde, atualmente, é professor.

Serviço:
O quê: Palestra “Código Florestal Brasileiro e a restauração de áreas degredadas”
Local: Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBa), Campus de Ondina.
Horário: 18h30

Fonte: Ascom Sema

O Código Florestal e a restauração de áreas degradadas: uma rede dentro da rede

O Seminário Novos e Velhos Saberes é uma atividade continuada, resultante da atividade em rede dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia, nomeadamente, Ecologia e Biomonitoramento, Diversidade Animal e Genética e Biodiversidade. Para a próxima edição, programada para o dia 28 de agosto, às 18h30, no Instituto de Biologia da Ufba, essa rede foi alargada com a inclusão da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), Núcleo Mata Atlântica do Ministério Público do Estado da Bahia, e os Diálogos Ambientais, programa promovido pela Sema, aberto ao público,  com o objetivo de estimular na sociedade a discussão sobre temas relacionados ao Meio Ambiente, e programou o seminário do Prof. Ricardo R. Rodrigues, professor-titular do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq/Universidade de São Paulo, e coordenador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal www.lerf.esalq.usp.brEm sua palestra o Prof. Ricardo enfocará aspectos do Novo Código que interferem nas bacias hidrográficas, onde suas zonas úmidas e várzeas, zonas altamente produtivas foram drenadas, a complacência da sociedade face ao avanço do agro-negócio, e os serviços ecológicos oferecidos pelas florestas. Ainda analisará aspectos negativos da nova proposta, onde o florestal do código, significa, desflorestar. No dia 29 de agosto, ainda no Instituto de Biologia haverá uma oficina de trabalho sobre o tema “Restauração Ecológica em Áreas Degradadas”, com representantes da academia, membros do Ministério Público do Estado da Bahia e técnicos da área de meio ambiente. Solicitamos que a confirmação de comparecimento ao evento seja feita por meio do endereço eletrônico numa@mp.ba.gov.br ou pelo telefone 71-3103-6482 com a Sra.
Tatiana Galrão ou ainda com o Prof. Eduardo Mariano (marianon@gmail.com).

Relatório de Atividades – Seminário Novos e Velhos Saberes Ano 10

Os Seminários Novos e Velhos Saberes, no seu décimo ano, está estabelecido como uma atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia: Ecologia e Biomonitoramento, Diversidade Animal e Genética e Biodiversidade. Realizada normalmente nas primeiras e terceiras sexta-feira de cada mês, a atividade é entremeada com edições extras, e nesse semestre, alguns seminários foram realizados no turno noturno, gerando um novo tipo de público. Esse primeiro semestre contou com o patrocínio da Millennium Inorganic Chemicals, que permitiu a vinda e estadia de pesquisadores nacionais e internacionais.

Antes mesmo da abertura do semestre letivo de 2012.1, no dia 07/03/2012, em colaboração com a Fiocruz, o Prof. Dr. Michael Begon, da University of Liverpool (Inglaterra), iniciou a série de seminários referentes ao ano de 2012, com a palestra, Predicting plague outbreaks in Kazakhstan. Dr. Begon é um dos ecólogos de maior importância no mundo, e seu livro-texto Fundamentos em Ecologia, Colin R. Townsend, Michael Begon e John L. Harper (Ed. Artmed), é um dos mais usados em todo o mundo na área da Ecologia. Dando continuidade no dia 12/03/2012, tivemos a primeira atividade com o Prof. Dr. Celso F. Martins , da Universidade Federal da Paraíba (PB), o qual apresentou a palestra “Competição por exploração entre Apis mellifera africanizada e abelhas nativas e ecologia da polinização de Spondias mombini L. (Anacardiaceae). Ainda no mês de março tivemos a oportunidade de ter mais quatro palestras, duas delas com convidados internacionais, a do Dr. Ulrich Kitron e do Dr. Juan León, ambos da Emory University (Geórgia, EUA), os quais discorreram sobre “Ecologia e Epidemiologia de Doenças Tropicais: Parceiros & Parcerias” e “Ecologia e Epidemiologia de Doenças Tropicais: Parceiros & Parcerias, respectivamente. O tema manguezal, intimamente ligado ao Estado da Bahia, foi abordado na palestra de Prof. Dr. Juarez Jorge Santos , no seminário “Manguezal: origem, características e situação atual”, ex-professor do Departamento de Botânica da Ufba, enquanto que a Profª. Drª. Renata Pardini, da Universidade de São Paulo, apresentou a palestra “Ecologia da Conservação”.

No mês de abril cinco palestras foram realizadas, sendo a primeira do Prof. Dr. Charles Eugene Zartman, do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa), botânico, que apresentou o tema “Briófitas: um grande pulo na evolução de plantas terrestres”. O Prof. Charbel Niño El-Hani, professor-associado do Instituto de Biologia, apresentou a palestra “Comunidades de prática e interação”. Um dos grandes problemas relativos à perda de biodiversidade em ambientes marinhos foi apresentado pela Profª. Drª. Cristiane F. da Costa, da Universidade Federal da Paraíba, que enfocou o tema: “Corais: Eventos de branqueamento, doenças e síndromes”, em uma atividade realizada no turno noturno. O Prof. Dr. Pascal Sirois apresentou duas palestras “The growth-survival paradigm in fisheries science” e “Towards predictive management of recreational fisheries in Quebec: understanding mortality during early life history of fishes”, resultado de seus trabalhos realizados na Université du Québec à Chicoutimi, Canadá. A Profª. Drª. Vera Nisaka Solferini, da Unicamp, apresentou a palestra “O uso de marcadores moleculares no estudo da biodiversidade”. Recebemos ainda nesse mês, a visita da pesquisadora da Ufba, Profª. Drª. Aldina Barral, que ministrou a palestra: Estudo da eco-epidemiologia da Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia whitmail e da Lu. intermedia no estado da Bahia, tema de alta relevância na área da saúde, com forte inserção ambiental.

Em maio recebemos a visita de outro professor da Université du Québec à Rimouski, Prof. Dr. Jean-Claude Brêthes , o qual apresentou duas palestras: “Snow crab (Chionoecetes opilio) fishery in the Gulf of St Lawrence (Canada) Ecological constraints and management challenges) e The St. Lawrence estuary: a complex oceanographic system. Os dois professores do Canadá estiveram no Brasil através de uma parceria entre o Serviço de Cooperação Internacional do Canadá (Association Internationale d’Etudes Quebecoises) e a Ufba.

Ainda no mês de maio, recebemos o Prof. Dr. Marcelo Tabarelli, professor de Ecologia da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador da Área de Biodiversidade da Capes, o qual ministrou duas palestras, uma enfocando um tema de interesse ecológico, “Ganhadores e perdedores: Prospectos para a conservação da biodiversidade em florestas tropicais” e, uma outra para relativa à nova área criada pela Capes, quando diversos coordenadores e professores de programas de pós-graduação da área de Biodiversidade do Estado da Bahia foram convidados e estiveram presentes, denominada “Tudo o que V. queria saber sobre a nova área Biodiversidade da Capes e nunca pode perguntar”.

Em julho, o Prof. Dr. Miguel Simó, da Universidad de La República (Uruguai), aproveitando sua estadia para um exame de doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento, ministrou uma palestra “Arácnidos del Uruguay: uma encrucijada biogeográfica.

Tivemos ainda a visita da Engenheira Aline Pimenta, Coordenadora Geral de Meio Ambiente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), a qual ministrou a palestra: Licenciamento Ambiental e Gestão Ambiental de Rodovias: perspectivas atuais e desafios juturos. A última palestra do semestre foi do Dr. Alejandro Rozenfeld, que desenvolveu o tema: Redes complexas à genética de populações. O Dr. Rozenfeld está ligado ao Departamento de Biodiversidad y Biologia Evolutiva Del Nuseu Nacional de Ciencias Naturais (Madrid) e seu trabalho mostrou uma forte conectividade entre pesquisa básica e aplicada.