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    [Leituras] Avaliação dos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia: a biblioteca universitária em foco, de 2010 a 2017

[Leituras] Avaliação dos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia: a biblioteca universitária em foco, de 2010 a 2017

É preciso conhecer a contribuição da biblioteca na avaliação executada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) dos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia, tendo como foco as bibliografias básicas e complementares e os periódicos especializados. Para isto, as pesquisadoras do GEINFO Nidia Lubisco e Flavia Bulhões optaram por analisar as notas atribuídas aos cursos de graduação da UFBA pelos avaliadores, nas visitas in loco, entre os anos de 2010 a 2017 em uma metodologia descritiva, qualitativa e quantitativa.

A análise dos dados, comparativamente à realidade conhecida e vivenciada pelas bibliotecas da UFBA, revelou que os critérios de avaliação registrados pelos avaliadores se apresentaram com frequência subjetivos, não revelando com fidedignidade o estado real das bibliotecas e carecendo de sofisticação metodológica.

Saiba mais no link para o artigo, publicado na Revista Íbero-Americana de Ciência da Informação.

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    [Leituras] Práticas predatórias e anticientíficas em publicação científica

[Leituras] Práticas predatórias e anticientíficas em publicação científica

Você já escutou ou leu sobre periódicos predatórios? São correntemente considerados periódicos predatórios aqueles que publicam conteúdo indiscriminadamente apenas mediante o pagamento de taxas de publicação e sem garantias de um peer review aprofundado e retêm os direitos autorais do conteúdo submetido através de engodos e golpes desenrolados no ambiente virtual. Costumam também possuir títulos parecidos com os de periódicos famosos. Essa é a percepção comum entre cientistas sobre periódicos predatórios e um checklist foi desenvolvido para facilitar a identificação dessas revistas, o ThinkCheckSubmit. Prevenir é sempre melhor que remediar.
Até janeiro de 2017, havia disponível online uma lista de periódicos predatórios compilada pelo bibliotecário Jeffrey Beall, sediado no Colorado, nos Estados Unidos. A lista foi encerrada sumariamente. Listas são uma das ferramentas possíveis, entre muitas outras, para rastreio e monitoramento de periódicos predatórios. Mas, em si, são insuficientes: a lista de Beall tinha um viés antagonista ao movimento de acesso aberto por exemplo e o bibliotecário chegou mesmo a estigmatizar a Scientific Electronic Library Online – SciELO, nomeando o indexador como “favela” de periódicos científicos, o que rendeu uma nota de repúdio emitida pela equipe do indexador.

É possível que um conteúdo seja bom e correto e metodologicamente rigoroso apesar de não ter passado pela chancela do peer review?
É possível que autores íntegros possam ter sido enganados e publicado em periódicos considerados predatórios?
Podemos punir esses autores nessas circunstâncias?

Se você não possui certezas e afirmações categóricas para responder às questões anteriores, ao invés de soluções rápidas e – talvez – pouco sofistifcadas para a solução dos problemas em publicação científica, não seria melhor falarmos/conversarmos/discutirmos sobre práticas predatórias em publicação científica?

Saiba mais neste editorial da Revista Pesquisa em Fisioterapia de agosto de 2019.

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    [Leituras] Análise da produção científica sobre mídias sociais e bibliotecas nos periódicos da Ciência da Informação no Brasil

[Leituras] Análise da produção científica sobre mídias sociais e bibliotecas nos periódicos da Ciência da Informação no Brasil

As mídias sociais se inserem na vida de grande parte da sociedade ao redor do mundo, nos mais diversos segmentos, impactando a forma de agir, pensar e se relacionar dos sujeitos. Às bibliotecas, como organizações responsáveis por disponibilizar acesso à informação, ao conhecimento e à aprendizagem, é imprescindível o acompanhamento das mudanças sociais e transformações tecnológicas, para que possam cumprir o seu papel na sociedade contemporânea.

Neste contexto, as pesquisadoras Maira Nani França (UNESP) e Angela Maria Grossi de Carvalho (UNESP) buscaram identificar as características da produção científica brasileira sobre mídias sociais e bibliotecas de modo a acompanhar sua evolução e identificar tendências. Maira é pesquisadora da Linha 01 do GEINFO, que estuda Gestão Institucional e de Unidades de Informação.

Elas constataram que o domínio analisado tem sido discutido pela comunidade científica de Ciência da Informação desde 2007, principalmente no âmbito das bibliotecas universitárias. A maioria dos autores citantes e citados pertence à CI, em colaboração com pesquisadores da Comunicação Social e Sociologia.

Para ler o texto completo, acesse o artigo na Revista Em Questão neste link.

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    [Leituras] O papel do livro na comunicação científica contemporânea

[Leituras] O papel do livro na comunicação científica contemporânea

O livro morreu, declararam os entusistas da comunicação mediada por computadores, inclusive da comunicação científica eletrônica. Mas, espera um pouco, o livro continua vivo e vive também no formato eletrônico. E agora?

No intuito de melhor compreender essas relações ambíguas e muitas vezes complementares, seguem duas sugestões de leituras produzidas por membros do GEINFO em parceria com autores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal da Bahia.

Na primeira, Kátia de Oliveira Rodrigues (GEINFO/UFBA), Flávia Goulart Rosa (GEINFO/UFBA), Marlene Oliveira (UFMG) e Susane Barros (UFBA), O livro no sistema de avaliação da CAPES, as autoras recuperaram conceitos de Pierre Bourdieu para analisar 49  documentos  de  área  do  quadriênio  2013-2016 da avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Constataram que o livro apesar de se constituir como uma opção de canal de comunicação em mais de 50% das áreas, ele encontra-se em posição de desvantagem no Sistema de Avaliação da Capes em  comparação ao artigo em periódico científico. Leia o texto completo aqui.

Na segunda sugestão, Scientific communication: preliminary reflections for the WG “Relevance of Academic Books in Research Communication, as autoras Flávia Goulart Rosa (GEINFO/UFBA) e Susane Barros (UFBA) retomam aspectos historiográficos da comunicação científica, com a emergência das universidade e a criação dos primeiros periódicos científicos para discutirem o ciclo de comunicação científica e as principais modificações as quais ele vem passando com a emergência de novas tecnologicas e práticas, como a ciência aberta e repositórios de pré-print. Leia o texto completo aqui.

[Leituras] Em defesa da ciência e da vida

Nova revista da área das ciências biomédicas lançada pelo portal BAHIANA Journals, a Journal of Evidence-based Healthcare, traz, em sua primeira edição lançada agora em junho de 2019, um editorial fazendo uma defesa pautada por filosofia e sociologia da ciência dos fatos e das evidências para informar políticas públicas e preservar a vida no planeta.

Assinado por João de Deus Barreto, sua orientadora de doutorado Ana Paula Villalobos – ambos membros do GEINFO, discente e docente no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação respectivamente -, e por Luis Claudio Correia, membro da Academia de Ciências da Bahia e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, o texto disseca os dois autoplágios cometidos pelo atual ministro da educação Abraham Weintraub para discutir integridade científica e o papel da ciência como mediadora de conflitos na era da pós-verdade e dos “fatos alternativos”. João de Deus Barreto e Luis Claudio Correia são respectivamente editores executivo e científico da revista.

“O plágio, em suas diversas manifestações, compromete o registro científico e configura um atentado à ética da profissão pesquisador, desinformando a sociedade e atrapalhando o debate público sobre os fatos. Tem assim estado cada vez mais em evidência nos debates sobre conduta e comunicação científicas”, afirma João de Deus.

Confira um trecho do editorial abaixo. O texto pode ser lido na íntegra no links a seguir:
“Este é um momento histórico no qual, mais do que nunca, devemos lembrar a nós mesmos, aos nossos pares, à sociedade e aos nossos líderes que a busca da verdade está no cerne do esforço científico. A ciência não deve se eximir de falar a verdade, mesmo que isto impacte em contestar autoridades, modas, ondas e tudo o mais que está posto. A boa […]