O livro morreu, declararam os entusistas da comunicação mediada por computadores, inclusive da comunicação científica eletrônica. Mas, espera um pouco, o livro continua vivo e vive também no formato eletrônico. E agora?

No intuito de melhor compreender essas relações ambíguas e muitas vezes complementares, seguem duas sugestões de leituras produzidas por membros do GEINFO em parceria com autores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal da Bahia.

Na primeira, Kátia de Oliveira Rodrigues (GEINFO/UFBA), Flávia Goulart Rosa (GEINFO/UFBA), Marlene Oliveira (UFMG) e Susane Barros (UFBA), O livro no sistema de avaliação da CAPES, as autoras recuperaram conceitos de Pierre Bourdieu para analisar 49  documentos  de  área  do  quadriênio  2013-2016 da avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Constataram que o livro apesar de se constituir como uma opção de canal de comunicação em mais de 50% das áreas, ele encontra-se em posição de desvantagem no Sistema de Avaliação da Capes em  comparação ao artigo em periódico científico. Leia o texto completo aqui.

Na segunda sugestão, Scientific communication: preliminary reflections for the WG “Relevance of Academic Books in Research Communication, as autoras Flávia Goulart Rosa (GEINFO/UFBA) e Susane Barros (UFBA) retomam aspectos historiográficos da comunicação científica, com a emergência das universidade e a criação dos primeiros periódicos científicos para discutirem o ciclo de comunicação científica e as principais modificações as quais ele vem passando com a emergência de novas tecnologicas e práticas, como a ciência aberta e repositórios de pré-print. Leia o texto completo aqui.