Monthly Archives: setembro 2019

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    [Lançamento] Do invisível ao visível: saberes e fazeres das questões LGBTQIA+ na Ciência da Informação

[Lançamento] Do invisível ao visível: saberes e fazeres das questões LGBTQIA+ na Ciência da Informação

Reforçando nosso compromisso de contribuir para a visibilidade de pesquisas que incluam a diversidade de gênero e sexualidade a partir do olhar da população LGBTQIA+ e apoiadores/as, anunciamos um dos próximos lançamentos do Selo Nyota: o livro Do invisível ao visível: saberes e fazeres das questões LGBTQIA+ na Ciência da Informação organizado por Nathália Romeiro, Carlos Wellington Martins e Bruno Almeida. Bruno é membro da Linha 2 do GEINFO, que pesquisa Memória, Patrimônio e Diversidade.

O lançamento deste livro acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro de 2019 no Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, em Florianópolis, Santa Catarina.

A partir do mês de outubro de 2019, será possível baixar o livro gratuitamente no site www.nyota.com.br.

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    [Leituras] QUALIS CAPES é preditor de transparência/reprodutibilidade?

[Leituras] QUALIS CAPES é preditor de transparência/reprodutibilidade?

O QUALIS CAPES, é um sistema brasileiro de avaliação de periódicos, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que classifica as revistas científicas utilizadas para a divulgação da produção bibliográfica dos programas de pós-graduação stricto sensu.

A Rede EQUATOR (Enhancing the QUAlity and Transparency Of health Research, no acrônimo em inglês), por sua vez, é uma iniciativa internacional que objetiva promover a transparência e fidedignidade dos relatos dos estudos em ciências da saúde de modo a aumentar a confiabilidade na literatura biomédica.

Será que de fato QUALIS e adesão à Iniciativa EQUATOR se encontram?

E será que isto resulta em variação positiva no desempenho de citação de uma revista em comparação com revistas similares no QUALIS?

O estudo desenvolvido por Helena Fraga Maia (Universidade do Estado da Bahia), Lorena Rosa Santos (Hospital Geral Roberto Santos) e João de Deus Barreto (Universidade Federal da Bahia e membro do GEINFO) encontrou, na amostra pesquisada, que a transparência dos relatos variou de acordo com o QUALIS do periódico, que as revistas que aderem à iniciativa EQUATOR tiveram, no geral, melhor desempenho de citação mas não necessariamente um melhor QUALIS e que as revistas que tiveram um melhor QUALIS não necessariamente aderiam aos checklists da iniciativa EQUATOR, incorrendo em possível perda de transparência no relato publicado (o que é problemático para garantir a idoneidade do relato). Apesar disto, as revistas de maior QUALIS mantiveram o maior desempenho de citação mesmo sem concomitante adesão ao EQUATOR.

Os resultados sugerem na amostra pesquisada que QUALIS, e transparência e reprodutibilidade não se sobrepoem.

O estudo completo é parte do livro Metodologia científica aplicada à Fisioterapia: incertezas, probabilidades e raras evidências, organizado pelas pesquisadoras Cristiane Maria Carvalho Costa Dias e Katia Nunes Sá, e pode ser baixado […]

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    [Leituras] Avaliação dos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia: a biblioteca universitária em foco, de 2010 a 2017

[Leituras] Avaliação dos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia: a biblioteca universitária em foco, de 2010 a 2017

É preciso conhecer a contribuição da biblioteca na avaliação executada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) dos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia, tendo como foco as bibliografias básicas e complementares e os periódicos especializados. Para isto, as pesquisadoras do GEINFO Nidia Lubisco e Flavia Bulhões optaram por analisar as notas atribuídas aos cursos de graduação da UFBA pelos avaliadores, nas visitas in loco, entre os anos de 2010 a 2017 em uma metodologia descritiva, qualitativa e quantitativa.

A análise dos dados, comparativamente à realidade conhecida e vivenciada pelas bibliotecas da UFBA, revelou que os critérios de avaliação registrados pelos avaliadores se apresentaram com frequência subjetivos, não revelando com fidedignidade o estado real das bibliotecas e carecendo de sofisticação metodológica.

Saiba mais no link para o artigo, publicado na Revista Íbero-Americana de Ciência da Informação.

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    [Leituras] Práticas predatórias e anticientíficas em publicação científica

[Leituras] Práticas predatórias e anticientíficas em publicação científica

Você já escutou ou leu sobre periódicos predatórios? São correntemente considerados periódicos predatórios aqueles que publicam conteúdo indiscriminadamente apenas mediante o pagamento de taxas de publicação e sem garantias de um peer review aprofundado e retêm os direitos autorais do conteúdo submetido através de engodos e golpes desenrolados no ambiente virtual. Costumam também possuir títulos parecidos com os de periódicos famosos. Essa é a percepção comum entre cientistas sobre periódicos predatórios e um checklist foi desenvolvido para facilitar a identificação dessas revistas, o ThinkCheckSubmit. Prevenir é sempre melhor que remediar.
Até janeiro de 2017, havia disponível online uma lista de periódicos predatórios compilada pelo bibliotecário Jeffrey Beall, sediado no Colorado, nos Estados Unidos. A lista foi encerrada sumariamente. Listas são uma das ferramentas possíveis, entre muitas outras, para rastreio e monitoramento de periódicos predatórios. Mas, em si, são insuficientes: a lista de Beall tinha um viés antagonista ao movimento de acesso aberto por exemplo e o bibliotecário chegou mesmo a estigmatizar a Scientific Electronic Library Online – SciELO, nomeando o indexador como “favela” de periódicos científicos, o que rendeu uma nota de repúdio emitida pela equipe do indexador.

É possível que um conteúdo seja bom e correto e metodologicamente rigoroso apesar de não ter passado pela chancela do peer review?
É possível que autores íntegros possam ter sido enganados e publicado em periódicos considerados predatórios?
Podemos punir esses autores nessas circunstâncias?

Se você não possui certezas e afirmações categóricas para responder às questões anteriores, ao invés de soluções rápidas e – talvez – pouco sofistifcadas para a solução dos problemas em publicação científica, não seria melhor falarmos/conversarmos/discutirmos sobre práticas predatórias em publicação científica?

Saiba mais neste editorial da Revista Pesquisa em Fisioterapia de agosto de 2019.

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    [Leituras] Análise da produção científica sobre mídias sociais e bibliotecas nos periódicos da Ciência da Informação no Brasil

[Leituras] Análise da produção científica sobre mídias sociais e bibliotecas nos periódicos da Ciência da Informação no Brasil

As mídias sociais se inserem na vida de grande parte da sociedade ao redor do mundo, nos mais diversos segmentos, impactando a forma de agir, pensar e se relacionar dos sujeitos. Às bibliotecas, como organizações responsáveis por disponibilizar acesso à informação, ao conhecimento e à aprendizagem, é imprescindível o acompanhamento das mudanças sociais e transformações tecnológicas, para que possam cumprir o seu papel na sociedade contemporânea.

Neste contexto, as pesquisadoras Maira Nani França (UNESP) e Angela Maria Grossi de Carvalho (UNESP) buscaram identificar as características da produção científica brasileira sobre mídias sociais e bibliotecas de modo a acompanhar sua evolução e identificar tendências. Maira é pesquisadora da Linha 01 do GEINFO, que estuda Gestão Institucional e de Unidades de Informação.

Elas constataram que o domínio analisado tem sido discutido pela comunidade científica de Ciência da Informação desde 2007, principalmente no âmbito das bibliotecas universitárias. A maioria dos autores citantes e citados pertence à CI, em colaboração com pesquisadores da Comunicação Social e Sociologia.

Para ler o texto completo, acesse o artigo na Revista Em Questão neste link.