Você é o que compartilha: a educação hacker
Coordenação: Nelson De Luca Pretto
Palavras-chave: Software Livre; Hacker; Recursos Educacionais Abertos
Objetivos e Justificativas
A sociedade passa por profundas transformações, característica de qualquer momento histórico, mas com um diferencial: a velocidade com que elas correm. Estas transformações têm trazido um enorme desconforto para diversas áreas e, especialmente, para a educação, pelo simples fato de que, aolongo dos últimos anos, muito se tem feito na busca da universalização do acesso à escola acompanhado de um alto investimento em utilização de tecnologias digitais de informação e comunicação para uso nas escolas.
No entanto, a situação da educação em todo o mundo deixa a desejar. De um lado, os dados apontam para um verdadeiro fracasso quase que generalizado do sistema escolar mundial. Observe-se aqui que a utilização destes dados precisa ser relativizada uma vez que os mesmos estão impregnados da concepção de educação e de sociedade na qual os parâmetros de avaliação foram construídos e, portanto, eles são coerentes com estas concepções. Neste sentido, jamais poderão identificar as mudanças que estão acontecendo no cotidiano de muitas escolas. Mesmo assim, ou seja, considerando que a avaliação está sendo feita com as bases teóricas do próprio sistema que está em crise, os resultados deixam a desejar. A pesquisadora americana Diane Ravitch, antiga secretária-assistente de educação nos governos de George H. W. Bush (1991 a 1993) e posteriormente de Bill Clinton, em um seminal livro sobre o desempenho do sistema escolar americano (RAVITCH, 2011) é categórica ao identificar que os Estados Unidos haviam saído da rota de melhorar a educação. Para ela, “o que fora um movimento pela referências agora estava sendo substituído pelo movimento de
responsabilização. O que fora um esforço para melhorar a qualidade da educação se transformou em uma estratégia de contabilidade: mensure, depois puna ou recompense.” (p. 32).
No caso brasileiro, o que nossa experiência tem mostrado é que a escola está mudando e os professores não necessariamente são resistentes às mudanças. Pelo contrário, em uma boa parte deles, encontramos profissionais animados e comprometidos com as radicais transformações do sistema e, mais do que tudo, isso precisa ser fortalecido. Para que isso seja possível, de outro lado, necessário se faz compreender o momento contemporâneo com um olhar multifacetado, demandando políticas públicas de educação que se articulem fortemente com as políticas públicas de diversas outras áreas do conhecimento.
A presença das tecnologias digitais na sociedade, numa velocidade crescente e quase assustadora, faz também com que as mesmas estejam, queiramos ou não, na escola. Observa-se um empoderamento de cidadãos a partir de um contexto de imersão tecnológica dada por novas formas não hierárquicas e bidirecionais de comunicação. Não mais condicionados por restrições técnicas, o acesso à informação e ao conhecimento, assim como a habilidade dos indivíduos lidarem criticamente com ele, ainda está subjugada a outras formas de expressão
do poder que reproduzem estratégias contemporâneas de colonialismo, ao dificultar a superação do papel de consumidores para o de cidadãos na cultura digital.
Essas tecnologias, como dissemos, tem adentrado na sociedade e nas escolas a partir de um movimento de expansão generalizada conduzido pelas grandes corporações de TI, como Google, Facebook e outras. Isso vem se transformando num dos maiores desafios contemporâneo e ações públicas no sentido de limitar a atuação dessas transnacionais precisam ser enfrentadas, principalmente através de políticas públicas corajosas
em diversas áreas. Em paralelo, um outro aspecto, mais amplo, diz respeito a algo, justamente, associado ao espantoso crescimento dessas empresas, o que tem se tornado uma preocupação mundial. Através de algoritmos que ninguém sabe muito bem como são construídos, Google, por exemplo, deixa de ser apenas o nome de uma empresa e passa a ser um verbo: procurar, buscar. O Facebook passa a se constituir como sinônimo de internet. E, a bem da verdade, nem um nem outros são as únicas e muito menos as mais “neutras” formas de se buscar informações e navegar pela rede.
Por isso, defendemos que o acesso aos artefatos tecnológicos, à conexão em redes digitais e aos conteúdos das pessoas deve ser irrestrito, total e público, entendendo a internet como um patrimônio da humanidade e não como um serviço a ser prestado.
Para enfrentar esse estado de coisas, muitas pesquisas já estão sendo realizadas, em diversas áreas do conhecimento. No campo da educação, temos privilegiado pensar na perspectiva do aberto e do colaborativo como uma maneira de poder articular as pesquisas em andamento em outras áreas e, com isso, pensar nas necessárias transformações para a educação.
Esses movimentos em torno do colaborativo e do aberto vem crescendo no mundo e precisam ser mais investigados. Nas palavras de David Weinberger (2008), “em uma sala cheia de experts a maior inteligência está na sala, não num dos indivíduos experts.”
Será essa a sala de aula?
Certamente, para que seja ela, precisamos, e muito, analisar com mais profundidade o que vem acontecendo nas escolas e as dificuldades que as mesmas estão encontrando para poder fazer aflorar a “inteligência coletiva” defendida por Pierre Levy (LEVI, 1998).
Temos argumentado que precisamos que a escola considere como uma das suas tarefas a inclusão de crianças, jovens e professores na cultura digital através de uma apropriação desconfiada e criativa de todas essas tecnologias. A escola é, em última instância, um privilegiado espaço para tal. Portanto, precisamos de políticas públicas para a educação que sejam articuladas e articuladoras de políticas em diversas outras áreas, como temos insistido ao longo do tempo.
A ideia de produção colaborativa e compartilhada ganhou destaque no final do século passado a partir do desenvolvimento da computação e com os movimentos do software livre e do código aberto. Aqui aparece o movimento dos hackers, que surgem no início do desenvolvimento da ciência da computação: aqueles primeiros jovens estudantes interessados no desenvolvimento tecnológico e nas mudanças do mundo, que começaram a desenhar programas e máquinas a partir de uma nova linguagem que começava a ser concebida. Desta forma, nasceu a linguagem binária, que possibilita o digital. Foram esses jovens, reunidos nas garagens ou laboratórios das universidades americanas, particularmente no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), com ou sem os seus professores, que começaram a desenvolver os primeiros computadores pessoais.
De forma paralela, a pesquisa precisa, além de compreender os movimentos maiores, planetários, em torno das questões postas, adentrar no campo educacional, voltando o nosso olhar para a realidade da escola e das políticas públicas em educação, estabelecendo, quem
sabe, esses tão necessários elos entre o local e global.
Assim, temos a questão central que dá sustentação a essa pesquisa em particular – e ao nosso grupo no âmbito mais geral – que indica que a trabalhamos com o objetivo de pensar a imersão na cultura digital dentro de um ecossistema caracterizado pela ética hacker, como autores e produtores de um futuro projetado pelos próprios sujeitos e buscado em ações concretas, colaborativas, abertas, inovadoras, no contexto da mediação das tecnologias digitais.
Com vistas a aprofundar as temáticas aqui expostas, nos propomos nessa pesquisa, articulada com o projeto maior Escola-mundo: espaços inovadores para a formação cidadã, aprovado e financiado pelo CNPq, a:
- Compreender as contribuições dos processos colaborativos de produção de conhecimentos e culturas e sua relação com a Educação.
- Desenhar elementos para a formação de professores (com um jeito hacker de ser), professores a(u)tores dos processos, com intensificação da perspectiva de produção de culturas e conhecimentos no interior da escola e da universidade.
- Propor elementos para a estruturação da escola (em qualquer nível) como um espaço em que impere um círculo virtuoso e permanente de produção de culturas e conhecimentos.
Metodologia
Essa pesquisa é qualitativa possuindo alguns elementos de pesquisa-ação, uma vez que nossa interação com os diversos grupos fora da escola e com os futuros professores em processo formativo na Faculdade de Educação da UFBA estão envolvidos nesses processos da pesquisa e de nossas intervenções. Adotamos aqui, assim como o fazemos para o conjunto do nosso grupo, a perspectiva apontada pelo pesquisador italiano Massimo Canevacci, que considera fundamental “descentralizar o método, multiplicá-lo em seu próprio agir e diferenciá-lo ao longo de narrativas assimétricas” (CANEVACCI, 2005, p. 8).
O pesquisador inglês Garry Hall (2008), ao analisar a produção no campo dos Estudos Culturais e o papel da universidade no mundo contemporâneo, propõe ampliar nossas abordagens para além dos conteúdos, objetos disciplinares e das abordagens, metodologias e
mesmo teorias que estamos habituados. Em vez disso, propõe Garry Hall, precisamos de uma “abertura à alteridade, à ‘singularidade dos outros’, incluindo a da conjuntura política contemporânea e, portanto, a diferença” (HALL, 2008, p. 202) que nos possibilitara um outro olhar para os fenômenos e análises. Será essa, também, a nossa perspectiva de análise, uma perspectiva aberta, com um olhar amplo, mas ao mesmo tempo fechado para o singular, num movimento de expansão e contração do próprio olhar. Assim, acreditamos ser possível perceber movimentos maiores, planetários, em torno das frentes de pesquisa abertas, ao
mesmo tempo em que voltamos nosso olhar para a realidade da escola e das políticas públicas, estabelecendo, quem sabe, esses tão necessários elos entre o local e global. Mais uma vez, urge ampliar esse olhar já que a complexidade do mundo contemporâneo não nos permite um olhar fragmentado (MORIN apud MARTINS e SILVA, 1999). Para a ampliação desse olhar buscar-se-á contextualizar a pesquisa a partir do já produzido em termos das políticas públicas. Para tal, será fundamental dar continuidade à identificação e análise do já produzido (MACEDO e MUNIZ, 2007, entre outros).
Ao analisarmos os espaços tecnológicos coletivos existentes dentro das escolas (Projeto Escola-Mundo) e os demais espaços fora da escola (Hackers Lab, FabLab), sempre em diálogo com as demandas apontadas pelas escolas envolvidas na pesquisa maior já referida, buscamos articular tudo isso com os componentes curriculares das licenciaturas e
da pedagogia da UFBA.
A pesquisa também terá que estar mergulhada de forma profunda nas redes sociais. Precisamos, portanto, do ponto de vista metodológico, nos aproximar dos pressupostos da chamada netnografia (AMARAL et ali, 2008). Isso porque, é importante considerar que estes fenômenos estão “em constante transformação, apresentando-se em formas constantemente provisórias, além de representarem um fenômeno embrionário”, conforme (MOSCOVICI, 2006, p. 78 citado por AMARAL, 2008, p. 35). As pesquisadoras Adriana Amaral, Geórgia Natal e Lucina Viana, ao refletirem sobre a netnografia, buscam suporte na própria etnografia como um método interpretativo e investigativo. Neste sentido, analisar a postura/posicionamento do pesquisador no campo em que ele está inserido, como no caso desta nossa pesquisa, importante se faz compreender o papel deste pesquisador-etnógrafo que, segundo as autoras, e baseado em Hine (2000), é um pesquisador que “habita numa
espécie de mundo intermediário, sendo simultaneamente um estranho e um nativo, tendo que cercar-se suficientemente tanto da cultura que estuda para entender seu funcionamento, como manter a distância necessária para dar conta de seu estudo” (AMARAL et ali 2008, p. 40).
O que se deseja, então, é continuar a investigação que já estamos fazendo nos documentos, processos, comunidades virtuais, grupos e pessoas envolvidas com a educação e interessadas em compreender a presença das tecnologias digitais de informação e comunicação e, com
isso, possibilitar que desta pesquisa possam emanar novos subsídios para o próprio campo educacional e para a formação de professores (objeto maior das Faculdades de Educação, onde esta pesquisa está inserida). Assim, almeja-se produzir conhecimento na perspectiva de contribuir com a construção de outras possibilidades para a educação, a partir dos movimentos de reorganização da produção do conhecimento e da sua socialização e estímulo através dos projetos de produção coletiva de conhecimentos e de culturas. Portanto, ao longo dos próximos quatro anos trabalharemos com a análise documental, com o acompanhamento das políticas públicas através dos seus respectivos sites, acompanhando
a tramitação das leis propostas no Congresso Nacional para os temas aqui investigados, analisando as experiências em andamento e acompanhando a distância as práticas em diversas áreas que têm como princípio a liberdade de expressão e a possibilidade de partilha de conhecimento.
Importante levantamento de práticas envolvendo a cultura contemporânea e tecnologias digitais precisam continuar a ser realizadas por acreditarmos que elas podem fortalecer e empoderar professores em seu cotidiano. A partir da análise bibliográfica incluindo livros, revistas acadêmicas e sites, buscar-se-a identificar questões mobilizadoras na relação cultura digital e educação, o potencial das práticas hacker e dos movimentos em torno do aberto (ciência aberta, educação aberta, softwares livres, recursos educacionais abertos, entre outros) como subsídios para a construção de propostas de princípios para o que
denominamos de educação com um jeito hacker de ser.
Nas práticas cotidianas do ensino de graduação na UFBA se considerará importante registrar e analisar as vivências com os licenciandos para o desenvolvimento de intervenções pedagógicas nas escolas integradas às demais ações do projeto maior.
Em termos de integração da pesquisa com o ensino de graduação e a extensão, continuaremos desenvolvendo o subprojeto Memória em Vídeo da Educação na Bahia, com a oferta de um componente curricular com esse nome (EDCC61) centrado na formação das pedagogas para o conhecimento das histórias de vida de marcantes personagens da
educação na Bahia, associado com uma preparação midiativista para a apropriação tecnológica dos mecanismos de produção de áudio e vídeo, com uso exclusivo de softwares livres. O resultado dessas ações será a gravação de vídeos-documento baseado na história de vida de educadoras e educadores baianos. Todo o material está disponível licenciado de maneira aberta (Creative Commons) no portal Noosfero UFBA (Memória da Educação) acompanhado da produção de vinhetas e clipes para a Rádio Educadora da Bahia e a TVE Bahia.
Viabilidade e financiamento
Esta pesquisa está inserida nas demais ações ativistas e de pesquisa, ensino e extensão que são desenvolvidas em nosso grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC). Para tal, contamos com financiamentos de outros projetos que contribuirão com a sua execução a saber: Projeto de Pesquisa apoiado pelo CNPq com bolsas PQ, projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq no edital Ciências Humanas e Sociais (projeto Escola-mundo: espaços inovadores para a formação cidadã) e C_Livre: comunicação livre e divulgação científica, apoiado por uma emenda parlamentar da senadora Lídice da Mata.
Resultados e impactos esperados
Inicialmente importante registrar que não acreditamos que as pesquisas no campo das humanidades estejam voltadas para a apresentação de resultados. Teremos, ao longo desses quatro anos, alguns elementos que poderão subsidiar a elaboração de políticas públicas visando a construção de projetos de educação que considerem a diferença como fundante
(SERPA, 2004).
Assim, penso que esse projeto de pesquisa nos possibilitará vivenciar
novos paradigmas para a escola (uma escola hacker!). As reflexões teóricas que daqui emergirão, estão sempre associadas e acompanhadas do trabalho da equipe que estou coordenando, articulando intensamente essa reflexão teórica com o chão da escola (no
caso as escolas participantes do projeto e os cursos de formação de professores das universidades envolvidas), criando-se, com isso, um ciclo dialético teoria e prática. De forma complementar, porém não secundária, nossa prática de pesquisa é, ela mesma, uma pesquisa com um jeito hacker de ser: estudamos teoricamente os princípios desses movimentos
e da educação, colocamos na roda para as vivências práticas e aperfeiçoamos no coletivo, em um trabalho colaborativo de produção. Imaginamos, assim, que teremos, ao longo e ao fim do período da pesquisa, uma sistematização dos dados coletados nos documentos analisados e nas experiências vividas para a construção de um referencial para formação do “professor com jeito hacker de ser”; uma sistematização de estratégias de integração curricular na formação de professores a partir de metodologias participativas oriundas dos projetos
envolvidos e questões mobilizadoras na relação cultura digital, ciência e educação; elementos das práticas fazedoras (cultura maker) e da cultura hacker para que possam ser consideradas como possíveis elementos para as escolas do sistema público de educação, entre outros aspectos mais gerais como publicação de artigos acadêmicos e de divulgação, vídeos e programas de áudio, material para a internet, relatórios de pesquisa, produção de Recursos Educacionais Abertos (REA), atuação intensa nos movimentos e nas ações de formação na Faculdade de Educação da UFBA e em seminários e Congressos que participamos.
Cronograma de execução
Resgatar e analisar a história do movimento software livre e as disputas históricas e contemporâneas nesse campo;
Iniciar pesquisas e experimentação em torno dos hardware livres Identificar, testar e documentar programas livres para produção de conteúdo;
Acompanhar e analisar os movimentos em torno do controle da internet pelas grandes corporações;
Identificar, analisar as diversas Licenças abertas e criativas Analisar as experiências de produção de Recursos Educacionais Abertos (REA);
Experimentar a produção de Recursos Educacionais Abertos em vídeo, com foco na memória da educação na Bahia;
Analisar a produção midiativista no campo da comunicação e suas potencialidades para a educação;
Identificar e analisar experiências significativas de produção colaborativa no Brasil;
Identificar, testar e documentar plataforma colaborativas (rede sociais e similares) de gestão de projetos e organização ativista;
Estudar e propor políticas públicas para uma educação hacker, construindo uma escola com um jeito hacker de ser;
Estudar e propor desdobramentos das ações de intervenção na formação inicial e continuada de professores;
Atuar diretamente nos componentes curriculares ofertados pelo Departamento de Educação II no campo da cultura digital, com experimentação da dimensão produção de conteúdo desse projeto de pesquisa;
Caracterização do movimento hacker e suas possibilidades para a educação;
Identificar e caracterizar experiências do fazedores (movimento makers) e suas potencialidades para a educação;
Atuar diretamente nas escola envolvidas com o projeto Escola-mundo na perspectiva hacker de ser Produção de relatórios;
Produção de artigos de divulgação, em diversos suportes;
Produção de artigos científicos.
Referências bibliográficas
AMARAL, A.; NATAL, G. e VIANA, L. Netnografia como aporte metodológico da pesquisa em comunicação digital. Revista Sessões do Imaginário – Cinema | Cibercultura |Tecnologias da Imagem, Porto Alegre : Famecos/PUCRS, ano 13, no 20, dezembro de 2008.
CANEVACCI, M. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoes. Tradução de Alba Olmi. [S.l.]: DP&A, 2005.
HALL, G. Digitize this Book!: The Politics of New Media, Or why We Need Open Access Now University of Minnesota Press, 2008.
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
MACEDO, R. S. e MUNIZ, D. S. (Org) Educação, Tradição e Contemporaneidade: tessituras pertinentes num contexto de pesquisa educacional. Salvador/Bahia, Edufba, 2007.
MORIN, E. Da necessidade de um pensamento complexo, In: MARTINS, F M e SILVA, J M da S (Org). Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e cibercultura. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1999.
RAVITCH, D. Ravitch: Standardized Testing Undermines Teaching, in nprBokks, 28.04.2011, Disponível em: http://www.npr.org/2011/04/28/135142895/ravitch-standardized-
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RAVITCH, D. Vida e Morte do grande sistema escolar americano: como os testes padronizados e o modelo de marcado ameaçam a educação. [S.l.]: Porto Alegre: Sulina,
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SERPA, L F Pt. Rascunho digital: diálogos com Felippe Serpa, EDUFBA, 2004.
WEINBERGER, D. Everything is miscellaneous: The power of the new digital disorder. [S.l.]: Macmillan, 2007. 00012.