O uso social do Twitter

Bom texto de André lemos, falando sobre o uso social do twitter… Os avanços, as adaptações, o crescimento desse espaço que tornou-se uma "febre" no Brasil.  Para André Lemos aspessoas, governos e empresas começaram a passar links, informações pessoais, governamentais ou empresariais, breaking news, etc., transformando-a em uma ferramenta mais séria do que teria sido pensada pelos seus idealizadores. Hoje o Twitter é incontornável, utilizado para reforço social e comunitário, como forma de denúncia política (como recentemente no Irã) ou de ajuda humanitária (nos terremotos do Haiti e do Chile), para a circulação de informações acadêmicas, propaganda governamental e/ou empresarial, como extensão de empresas de informação, etc. Os usos são inúmeros e variados.

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Por Sule

Entrevista sobre redes sociais da internet e educação

Esse foi o tema abordado por Camila Santana, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação, FACED/UFBA e membro do GEC. Temas como interação, o interesse dos jovens em particpar do orkut e Facebook, a atuação da escola nesse contexto, entre outros foram abordados nesta entrevista… Vale a pena dar uma lida na reportagem…(Leia mais)

Bruno e Luciana na mesa de abertura do I Encontro de Formação em Comunicação Comunitária

I Encontro de Formação em Comunicação Comunitária

Em Juazeiro – Ba

O evento começou com as apresentações das entidades realizadoras. Seus representantes falaram que o evento é para aproximar forças sociais e políticas que estavam dispersas. O evento é uma extensão do Seminário Comunicador Comunitário que aconteceu em dezembro passado no Irdeb e que o GEC tb esteve presente.

Considero importante lembrar que estamos em uma região sisaleira, localizada no semi-árido e marcada pelas desigualdades sociais, por tanto uma região que necessita de um meio de comunicação que favoreça a comunicação para discutir questões sociais que a aflinge.

Neste evento há uma preocupação com a criança, fato comprovado pela participação da Unicef, no sábado houve um momento específico para refletir sobre o ECA – Estatudo da Criança e Adolescente.

O resultados da pesquisa Comunicação Comunitária em Juazeiro e Região do Sertão do São Francisco – UNEB foi:

Os municípios, dentro desse perímetro, que possuíam rádios comunitárias e alto-falantes. Revelou que no universo de 175 rádios em 10 municípios, apenas 3 possuíam uma licença definitiva de funcionamento.

Essa pesquisa tb revelou que uma parte das rádios comunitárias comportam-se como repetidoras, fato que acontece por falta de conhecimento dos gestores da rádio sobre o estatuto das rádios comunitárias. A Rádio De Uauá, por exemplo, tinha uma proposta com base neste estatuto, mas hoje, por um motivo ainda desconhecido pelos pesquisadores, ela está fechada.

Essa pesquisa tb mostrou que os comunicadores comunitários consideravam que a participação popular na rádio se resume em uma ligação para pedir música ou anunciar um recado.

Foi apresentado tb o projeto Ondas Livres, que surgiu também a partir do Seminário Comunicador Comunitário no Irdeb. Com esse projeto o Irdeb pretende abrir as rádio comunitárias para o mundo, apostando na GEC – FACED – UFBA, na implatação de rádios pela Web.

Mário Sartorello disse que gostaria de ter a oportunidade de falar para o presidente Luiz Inácio que ele cometeu um equivoco em deixar Hélio Costa no Ministério das Comunicações, pois ele só apertou o cerco contra as rádios comunitárias.

Precisamos dizer mais?
 

Luciana e Bruno.

 

A Revolta das Palavras Digitais

Nas minhas pesquisas sobre escrita de livros digitais encontrei na Biblioteca de Livros Digitais o livro A Revolta das Palavras Digitais, de Carlos Correia. Este livro é um manifesto sobre livros digitais e suas infinitas possibilidades e mostra como, com o uso das tecnologias, o texto pode deixar de ser rígido para ser interativo, dando liberdade ao leitor de escolher o caminho do seu percurso e explorando a criatividade do escritor em utilizar os recursos que a tecnologia dispõe para enriquecer seu texto.

Uma conversa esclarecedora com minha colega de pesquisa, Marildes Caldeira, sobre o livro citado a cima me fez descobri que o interessante do livro digital é que ele pode ser muito mais do que a mera transposição das letras do papel para a tela. Aliás, o próprio Carlos Correia, no seu site pessoal, falar que existe uma diferença entre o e-livro e ciberlivro, sendo o e-livro a transposição do livro impresso em livro virtual (na tela do computador). Já o ciberlivro é um gênero novo que apresenta na sua estrutura textual diversas possibilidades mediáticas, tornando o livro mais dinâmico. A ciberliteratura é estruturada pelo hipertexto, utilizando-se muitas vezes da hipermídia e resultando numa forte interatividade leitor-livro-escritor. Se por um lado a leitura do livro digital é cansativa, pois nos força permanecer na mesma posição corporal (em frente ao computador), além da luminosidade da tela do PC cansar a visão, por outro, essa dinamização das letras e a utilização de outros recursos como áudio, vídeo e animação com certeza tornam a leitura mais interessante, nos livrando da leitura muitas vezes maçante dos livros impressos. Isso revela uma das vantagens do livro eletrônico, ou melhor, do ciberlivro em relação ao livro impresso:  a de poder interagir com ele.

Nessa Biblioteca Digital onde encontrei o livro, também é possível encontrar outros ciberlivros, principalmente infantis, que utilizam diversas mídias. Esse formato de livro infantil com certeza torna a leitura mais interessante para a criança, porque não é estática. O pessoal de pedagogia pode com mais propriedade do que eu, que a dinamização, o colorido, a utilização de diversos recursos é mais interessante para a aprendizagem da criança. Certo? Então o ciberlivro aparece também como um recurso interessante para a aprendizagem infantil.

Para os adultos, leitores ou não de livros digitais, fica a dica para ler o livro de Carlos Correia e entrar no site dele que também é bem interessante. Carlos Correia doutor em Sistemas Audiovisuais e Multimédia, professor da Universidade Nova de Lisboa e escritor de peças de teatro e livros. Bastante premiado, vem desenvolvendo trabalhos sobre hipermídia e educação.

Então é isso.
Boa viagem à todos
Agora podem soltar os cachorros.

Raquel Maciel

Challenges 2009

Participantes do nosso grupo de pesquisa estão em Braga, Portugal no evento Challenges.2009.

São membros do comitê cientĩfica os professores Maria Helena Bonilla e Nelson De LUIca Pretto.

Estão aqui Maristela MIdlej, Edmea Santos, Nicia Ricco e Nelson Pretto.

Festival de Software Livre

Festival Bibliofilmes



O projeto RIPE (Rede de Intercâmbio de Produções Educativas), coordenado pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologia, esta concorrendo ao  Festival Bibliofilmes, com o filme "Além das massas" na categoria vídeo de uma critica/recomendação a um livro. A votação popular começará amanhã, às 17h de lá (ou seja, 14h daqui) no sítio http://www.bibliofilmes.com, e encerrará às 17 horas do dia 23.

Contamos e pedimos o seu voto… Vejam o filme…

Abraços
Sule Sampaio

Jogo de modificação: a paz pela musica

Pessoal, muito legal esse documentário premiado, "Jogo de Modificação: a Paz pela Música", vem a primeira de muitas "canções ao redor do mundo" lançado independentemente. Apresentando é uma cobertura de Ben E. Clássico de rei por músicos que ao redor do mundo, cada sujeito acrescenta a sua parte à canção como ele viajou o globo.

Por Nicia e Sule!

Ciber-crimes? E no Brasil como anda essa história?!

Essa semana, algumas notícias relacionadas ao combater aos ciber-crimes esteve em pauta no cenário europeu. Lá lutam contra o Ciber-criminosos sim! Mas procuram não comprometer a liberdade de expressão e a privacidade. E essa foi a decisão do Parlamento Europeu que, esta semana, aprovou uma recomendação que vem enfatizar a liberdade da web.

De acordo com o documento, que a partir de agora estará em análise pelo Conselho da União Europeia, os Estados-Membros não podem, em nome da segurança, interceptar e controlar o tráfego na internet. Vale destacar que no Parlamento Europeu, foi aprovada por uma esmagadora maioria de 481 a 25, com 21 abstenções.

Alguns pontos a destacar nesse documento, é que as discussões Europeia deixam claro que:

  • Na internet é preciso considerar o  " pleno sentido à definição de liberdade de expressão";
  • "Pode representar uma oportunidade extraordinária para reforçar a cidadania ativa";
  • O acesso à internet não deve ser negado como uma aprovação de uma lei por parte de governos ou de empresas privadas; e
  • Investigações devem ser feitas no âmbito de mandados válidos emitidos pelas autoridades judiciárias competentes, e portanto, precisam evitar violar o princípio da legalidade e o direito à privacidade.

A questão é que os debates estão a tona mundo a fora! E aqui no Brasil como anda essa polêmica??? A luta permanece contra o projeto do Senador Azeredo. Aqui o tal "projeto" em discussão atualmente piora ainda mais o projeto original, principalmente quando inclui a questão do “provedor de conteúdo”, propondo a extensão de uma medida que vai ser extremamente onerosa, difícil de implementar e que dará margem a uma infinidade de irregularidades e abusos que todos nós já conhecemos. Aqui permenece uma ideia absurda de  exigência de cadastro (RG, filiação e etc) para todo e qualquer provedor de acesso e de conteúdo.

Abraços
Sule Sampaio